As famílias e seu poder de influenciar nas decisões políticas
O poder das primeiras damas é revelado em algumas atitudes, Michely Bolsonaro não consultou o marido presidente para discursar na cerimônia de posse, usando a Linguagem Brasileira de Sinais, ela apenas o comunicou minutos antes do evento. No campo político, mostrou sua força mais uma vez, ao vetar o nome do senador Magno Malta para um ministério. Aqui no Rio Grande do Norte, não é diferente, essa influência feminina se materializa mais fortemente na política. Em Parnamirim, Leda Taveira saiu na frente e anunciou primeiro a posição política da família em apoiar a candidatura de Gustavo Carvalho, deixando de lado o compromisso com Maurício Marquês e, como desculpa, comenta-se que o pivô desse rompimento foi um desentendimento com a ex-primeira dama Kátia Palhano. Em São Gonçalo do Amarante, a candidatura de Terezinha Maia, lançada como uma estratégia de ampliação de poder político do marido- o prefeito Paulinho, por muito pouco não abalou a parceria com o grupo de Jaime Calado, pois a derrota da mulher de Paulinho-Terezinha Maia- está sendo atribuída a Mada Maia, filha da senadora eleita Zenaide Maia e Jaime. Em Extremoz, o prefeito Joaz Oliveira com sua ambição política e aproveitando a carência de lideranças políticas em seu município, não perdeu tempo e tentou emplacar sua mulher, Elaine Neves, em uma cadeira na Assembleia Legislativa, no início mostrou força, mas com a derrota em seu sonho de ver a primeira dama deputada estadual, criou dificuldades para sua gestão, pois deixou seu município sem um representante no legislativo e ainda dificultará seu projeto de reeleição.