O mês de setembro de 2020 foi o mais quente na história, de acordo com o C3S (Copernicus Climate Change), um centro europeu de pesquisas. O instituto levou em consideração temperaturas do mundo todo na análise.
No Brasil, as temperaturas altas influenciaram nas queimadas da Amazônia e do Pantanal, de acordo com o C3S. O calor também quebrou recordes no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. A capital paulista teve o mês mais quente da história, segundo dados do Inment (Instituto Nacional de Meteorologia). E existe a tendência de mais calor nos próximos dias, com possibilidade de termos a maior temperatura já registrada no Brasil.
As temperaturas elevadas de setembro também deixaram marcas no resto do planeta. O C3S apontou que isso contribuiu para incêndios em regiões como Sibéria (Rússia) e Califórnia (EUA).
O calor deve seguir forte na maior parte das regiões do planeta. Então o C3S aponta que 2020 pode se tornar o ano mais quente já registrado por cientistas, superando o nível de 2016.
O C3S também constatou o maior derretimento do gelo marinho no Ártico desde setembro de 2012. Esse período é tradicionalmente aquele em que o gelo da região atinge a extensão mínima.
Uol Notícias