Boulos pedirá prisão de Marçal por postagem sobre cocaína

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Candidato do PRTB publicou um receituário indicando que Boulos estava com um “quadro de surto psicótico grave” e teria um exame toxicológico positivo.

O candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) disse, nesta sexta-feira (4), que pedirá a prisão de Pablo Marçal (PRTB) após ser acusado de usar cocaína em publicação nas redes sociais.

“Agora chegou num limite para ele. Nós estamos entrando agora à noite com o pedido de prisão do Pablo Marçal na Justiça Criminal dele e do dono da clínica. Um pedido de prisão de ambos. Além de logicamente de todas as medidas cabíveis na Justiça Eleitoral”, afirmou Boulos.

O receituário divulgado por Marçal, diz que Boulos, no dia 19 de janeiro de 2021, foi atendido na clínica médica Mais Consulta, no bairro do Jabaquara, na zona sul da capital paulista, com “quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas.”

Ele ainda teria “apresentado período de confusão mental e episódio de agitação”. E, que um exame toxicológico externo apresentando por um acompanhante de Boulos indicava positivo para benzolimetilecgonina (cocaína).

E, posteriormente, o candidato do PSOL, teria sido encaminhado para serviço psiquiátrico em critério emergencial.

De acordo com Boulos, o dono da clínica, Luiz Teixeira, seria um apoiador de Marçal e teria falsificado o documento.

O registro de médico que aparece no receituário postado por Marçal é de José Roberto de Souza e está inativo por falecimento.

“Primeiro, o dono da clínica do documento que ele publica tem um vídeo com o Pablo Marçal. É apoiador dele, que nós vamos publicar aqui no meu Instagram esse vídeo assim que eu terminar a live. Falsificou o documento o dele, usando um CRM de um médico que faleceu há dois anos, para que ninguém possa ser responsabilizado como médico”, declarou Boulos.

Ainda de acordo com o candidato do PSOL, no dia posterior ao que consta no prontuário médico, ele estava na Comunidade do Vietnã, na zona sul, “fazendo distribuição de cesta básica”.

CNN