A Olimpíada de Paris-2024 começa oficialmente na sexta-feira, com a cerimônia de abertura marcada para as 14h30, pelo horário de Brasília. Mas a primeiras competições do grande evento esportivo já começam nesta quarta (24), na madrugada, pelo horário de Brasília. Os primeiros eventos da Olimpíada serão as partida de futebol masculino entre Usbequistão e Espanha, pelo Grupo C, e entre Argentina e Marrocos, ambos começando às 10 horas (de Brasília). Outra modalidade que tem início no mesmo dia é o rúgbi sevens.
A estreia do Brasil em Paris será na quinta-feira. O handebol feminino entra em quadra às 9 horas (de Brasília), contra a Espanha, pelo Grupo B. Já às 14h, a seleção feminina de futebol enfrenta a Nigéria, pelo Grupo C.
A capital francesa está cinco horas à frente do horário de Brasília. Por isso, a maior parte dos eventos acontecerá entre 3h e 18h, pelo horário brasileiro. As disputas de surfe vão acontecer além deste horário por serem disputados no Taiti, na Polinésia Francesa, com outro fuso horário.
A cerimônia de abertura será uma das mais diferentes da história, fora de um estádio. O evento acontecerá ao longo do curso do Rio Sena, um dos pontos turísticos da capital francesa. As delegações vão percorrer o rio em dezenas de embarcações até o evento principal, quase no pé da Torre Eiffel. A cerimônia terá transmissão da TV Globo, Sportv, Globoplay e Cazé TV.
Abertura
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou o canoísta Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann, capitã da seleção brasileira feminina de rúgbi sevens, como porta-bandeiras dos Brasil na cerimônia de abertura. Rachel, que se recuperou de um câncer recentemente, será a primeira atleta da sua modalidade a ter a honra de representar o País na solenidade.
Isaquias foi campeão olímpico nos Jogos de Tóquio no C1 1000 metros. Ele acumula também duas pratas e um bronze, conquistados na Olimpíada do Rio-2016, quando se tornou o único brasileiro da história a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos. Caso suba ao pódio pelo menos uma vez em Paris, ele igualará o recorde de cinco medalhas, alcançada pelos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. Há chances, ainda, de ele ultrapassar a dupla caso tenha mais de uma medalha nesta edição.
Tribuna do Norte