Em Patu, a balança da justiça tem dois pesos e duas medidas e o que vale é a lei do prefeito. Nos últimos dias, alguns fatos vêm chamando a atenção da população de Patu, pois muitos não conseguem compreender como o prefeito Rivelino Câmara lida com a balança da justiça.
Ele carnaubense, veio atuar em Patu a convite do Dr. Ednardo Moura, posteriormente elegendo-o prefeito como total e irrestrito apoio. Passados os anos, o alcaide não consegue manter sua pele de cordeiro e a máscara vem ao chão. Logo percebe-se o quão pelé ele é, e chega a ser do tipo, farinha pouca, meu pirão primeiro e f@…-se o resto.
O prefeito forasteiro deixa transparecer seu caráter ao ser tão deselegante no tratamento dado ao filho do Dr. Ednardo Moura, o também médico Dr. Ednardo Junior, proibido-o de prestar serviços ao município. Pasmem, o pai de Júnior foi o anfitrião, o professor e o abrigo para o prefeito forasteiro. Dr. Ednardo, e também foi um dos fundadores do hospital. Por meio dele, houve diversas melhorias na área da saúde municipal. Mas o ilustre Rivelino tem sua concepção de “justiça” materializada ao admitir que sua filha, recém formada em medicina, “por amor” , possa atuar no município. Eis a justiça na concepção do chefe do executivo municipal, sr. Rivelino Câmara.
Com relação à atuação da recém médica, o Ministério Público terá muito a averiguar, visto que processo seletivo não houve e o “amor do papai” não dará para tudo acobertar. Não há nada contra, a filha do prefeito trabalhar na cidade. Agora, barrar o filho daquele que lhe deu a oportunidade de ser prefeito em uma cidade bem distante da sua, e somente em Patu o profissional não poder atuar, tem alguma coisa aí…
Enquanto isso, na sala da justiça, tem um pai chorando calado e o outro sorrindo em silêncio.