Em nome do pai, dos filhos e do poder.

A velha prática de se perpetuar no poder, transferência do poder de pai para filho, está em extinção no Rio Grande do Norte, mas em Parnamirim virou moda nessa eleição. Tudo começou com a vontade dos políticos em garantir o emprego para os seus parentes. A professora Nilda quer ser candidata a prefeita, mas escalou sua filha, a herdeira, para ocupar sua cadeira. Elienai, de olho na cadeira de Taveira, quer manter o emprego de Thiago Cartaxo, como vereador. Daniel Américo e o seu liberalismo, só não abre mão de eleger o irmão Diego. Abidene já informou que o seu filho, o Júnior, está filiado ao Avante. Jeová Alves está com a filha Micarla pronta para ser sua substituta. Kátia, caso seja indicada a vice do coronel, lançará a filha Carol Pires, Diniz já tem o filho Michael Diniz, testado nas urnas e muito bem avaliado, junto ao eleitorado do pai. Batista quer voltar ao poder, fazendo o filho Vinicuis Barros vereador. Ricardo Gurgel, que sempre contou com o apoio da tia secretária, teve uma triste notícia, Cabral, o chefe político da casa, deixou claro que não irá apoiá-lo, pois o sobrinho rebelde não está do mesmo lado da família. Ricardo ficou tonto e sem eira nem beira para essa campanha, pois quem sempre lhe ajudava era a família de Cabral. Só resta saber se tem agora, a benção do Deus pai, o todo poderoso.