A atuação da Polícia Civil do Paraná no caso do potiguar Kauet Henrique Nascimento, morto na cidade de Foz do Iguaçu, chegou a um mês na última quarta-feira, com investigação em andamento na busca pelos suspeitos de participarem no crime. O delegado Rodrigo Silva de Souza, responsável pelo caso, adiantou que o “líder” do grupo criminoso foi identificado e que outros envolvidos estão sendo investigados. Até o momento, nenhuma pessoa foi presa pela morte do jovem de 20 anos, que saiu de Natal com destino final ao Paraguai, onde compraria celulares para revenda no Rio Grande do Norte.
“Nós já identificamos pelo menos um, que seria o gestor de toda a empreitada criminosa, seria o líder desse grupo criminoso que estamos investigando. Agora as investigações vão prosseguir para tentar localizá-lo. É uma investigação complexa porque o fato ocorreu num cidade, Foz do Iguaçu, a vítima é de Natal e os outros envolvidos, ao que parece, não tem nenhuma vinculação nem com a cidade da vítima nem com a cidade onde ocorreu a morte”, detalhou o delegado.
Ele também disse que os laudos periciais sobre a morte do jovem foram recebidos pela delegacia nesta semana, confirmando que a causa da morte foi asfixia por estrangulamento. Com o “líder” do grupo criminoso identificado, o delegando afirmou que os próximos passos são cruzar informações para tentar identificar outros suspeitos e também localizá-los.
O caso
O inicial desaparecimento de Kauet Henrique foi notificado à Polícia Civil do Paraná no dia 6 de agosto, um domingo. O jovem foi visto com vida pela última vez dois dias antes, conforme mostram imagens de câmera de segurança, quando ele se deslocava com uma mochila nas costas e arrastando uma bagagem de mão em direção ao imóvel onde foi achado morto.
As investigações da Polícia seguiram outro rumo no dia 7 de agosto, quando o corpo da vítima foi encontrado. Na primeira coletiva de imprensa, o delegado Rodrigo Silva de Souza afirmou que o caso é tratado como extorsão qualificada pelo resultado morte. Kauet Henrique foi coagido a fazer transações financeiras no montante de R$ 85 mil antes de ser morto.
A vítima já havia feito a rota para o Paraguai, onde cruzava a fronteira por Foz do Iguaçu, outras vezes. No país vizinho, ele comprava produtos para revenda no Rio Grande do Norte.
Fonte: www.tribunadonorte.com.br