A revolta silenciosa contra Putin

 

A revolta contra Vladimir Putin é minoritária e silenciosa, porque o risco é ser preso ou assassinado, mas na elite russa há um desconforto crescente com a guerra deflagrada pelo carniceiro do Kremlin.

Diz a Bloomberg:

“Quase oito semanas depois que Vladimir Putin enviou tropas para a Ucrânia, com perdas militares em aumento e a Rússia enfrentando um isolamento internacional sem precedentes, um número pequeno – porém crescente – de altos funcionários do Kremlin está questionando silenciosamente sua decisão de ir à guerra.

Os críticos no centro do poder permanecem limitados, espalhados por cargos de alto nível no governo e empresas estatais. Eles acreditam que a invasão foi um erro catastrófico que prejudicará o país por anos, segundo dez pessoas com conhecimento direto da situação. Todos falaram sob condição de anonimato, com muito medo de represálias.

Mais e mais pessoas do primeiro escalão passaram a acreditar que a decisão de Putin de continuar a invasão condenará a Rússia a anos de isolamento e tensão elevada, que deixará sua economia paralisada, sua segurança comprometida e sua influência global destruída. Alguns magnatas fizeram declarações veladas questionando a estratégia do Kremlin, mas muitos poderosos estão com medo da repressão.”

 

Fonte: o antagonista