A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que Collor comprou, no mesmo período dos desvios, obras de arte com dinheiro vivo, sem declarar. Entre as obras adquiridas está um quadro de Di Cavalcanti de aproximadamente R$ 4,6 milhões.
De acordo com Dodge, esse seria um indício de lavagem de dinheiro. O parlamentar, no entanto, afirma ter cometido apenas o “pecado” de não declarar obras de arte no Imposto de Renda. A compra de carros de luxo também indicariam a mesma prática. Em 2015, foram apreendidos na casa de Collor em Brasília um Lamborghini, um Bentley, uma Range Rover e uma Ferrari.
Além desse processo, Collor é investigado em outras quatro ações da Operação Lava Jato. No mesmo passado, Dodge pediu a abertura de um novo inquérito para investigar a aplicação de R$ 10 milhões de Collor, dinheiro supostamente recebido como propina no caso da BR Distribuidora.
(Diário do poder)