O Brasil está em vexatório último lugar, no mundo, entre os 44 países que publicaram ao menos mil trabalhos científicos ao longo de 2017, ano do levantamento mais recente. O número de artigos foi razoável, 73,6 mil no total, mas os 5,1 mil trabalhos na área de ciências sociais não produziram impacto minimamente relevante: apenas 711 citações, de acordo com índice mundial de Citações Por Publicação (CPP), segundo estudo divulgado pela Scimago Journal & Country Rank. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Meca do “capitalismo opressor e insensível”, os Estados Unidos fizeram 64,5 mil pesquisas sociais, quase 13 vezes a mais que o Brasil.
A produção acadêmica da Suíça em ciências sociais é metade da brasileira, mas tem mais que o dobro em citações (CPP): 1,5 mil.
Considerados os 158 países cujas pesquisas em ciências sociais foram mais relevantes, o Brasil, oitava maior economia, está em 78º lugar.
Estudo do professor Marcelo Hermes-Lima mostrou que 70% das pesquisas em ciências sociais no Brasil tratam de gênero (LGBT etc).
(Diário do poder)