Os principais jornais brasileiros repercutem o incêndio que atingiu a catedral de Notre-Dame, em Paris, e devastou a obra secular. O Globo afirma que dois terços dos telhados foram destruídos, mas a estrutura principal e as obras de arte foram preservadas. O fogo se alastrou rapidamente por causa das antigas vigas de madeira localizadas na estrutura superior da catedral.
A Fundação do Patrimônio da França criou uma coleta internacional de fundos para ajudar na futura reconstrução da catedral. O Globo lembra que a igreja é o monumento histórico mais visitado da Europa e recebe mais de 13 milhões de visitantes por ano.
Na primeira página, O Estado de S.Paulo destaca que o Museu Americano de História Natural de Nova York, nos Estados Unidos, comunicou que não vai sediar o evento que fará uma homenagem ao presidente Jair Bolsonaro, escolhido como “personalidade do ano” pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.
Por meio de uma publicação no Twitter, o museu informou que o evento será realizado em outro local. “Com respeito mútuo pelo trabalho e pelos objetivos de nossas organizações individuais, concordamos que o museu não é o local ideal para o jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos”, afirmou o Museu.
Segundo o Estadão, o Museu foi alvo de críticas desde a semana passada por causa do evento em homenagem a Bolsonaro. Na sexta-feira (12), o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, criticou Bolsonaro e chamou o presidente brasileiro de “perigoso”.
Segundo o matutino carioca, um oficial de justiça do STF entregou a cópia da decisão à revista para que a matéria fosse tirada do ar. Na determinação, Moraes disse que não se trata de censura prévia, mas de responsabilização posterior à publicação. Em nota, a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideraram a decisão um ato de censura e uma afronta à Constituição.
Em sua manchete, a Folha de S.Paulo informa que o governo propôs nesta segunda-feira (15) ao Congresso que o salário mínimo seja corrigido apenas pela inflação em 2020. Se aprovada, a mudança acabará com o reajuste feito informalmente desde 1994, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e oficializado pelo ex-presidente Lula, considerando a inflação do ano anterior somada ao crescimento do PIB de dois anos antes.
A Folha lembra que a proposta atual do governo está alinhada aos pensamentos do ministro Paulo Guedes (Economia), que sempre criticou a forma atual de cálculo do reajuste. De acordo com o jornal, o texto enviado pelo governo prevê um piso de salários de R$ 1.040 a partir do mês de janeiro de 2020, que corresponde a uma correção de 4,2% referente à previsão de variação da inflação.
Até o fim do ano, o governo deve apresentar um projeto de lei que definirá a nova política de reajuste. “Governo suspende aumento real em reajuste do mínimo”, sublinha a manchete da Folha.
O Globo destaca ainda que o governo pretende anunciar nesta terça-feira (16) um pacote de medidas para evitar nova paralisação dos caminhoneiros. Segundo o matutino, entre as propostas estão a melhoria da infraestrutura de rodovias e uma linha de crédito do BNDES.
O jornal carioca aponta que o Cartão Caminhoneiro deve entrar em funcionamento em 90 dias e permitirá que o motorista compre até 500 litros de combustível antecipadamente para que seja usado conforme a necessidade do caminhoneiro.
Após reunião realizada na tarde de ontem, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que a empresa é livre para tomar suas decisões, ao comentar a suspensão do reajuste do preço do diesel, realizada após contato de Bolsonaro na última semana. “Governo anunciará crédito e obras para evitar greve de caminhoneiros”, diz a manchete do Globo.
O Estadão mostra também que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano devem sofrer queda em relação aos três meses anteriores, algo que não acontecia desde 2016. Segundo o Estadão, os bancos Fator, Bradesco e Itaú já trabalham com retração entre 0,1% e 0,2%.
O matutino lembra a divulgação dos dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) nesta segunda (15) que apontam para uma queda do PIB. O índice recuou 0,73% em fevereiro em comparação com o mês de janeiro e passou de 138,15 pontos para 137,14 pontos.
Apesar de a baixa ter ficado dentro do intervalo projetado por analistas, o Estadão afirma que os dados podem indicar a queda do PIB no primeiro trimestre, a ser divulgado em 30 de maio. “Projeções mostram PIB negativo no 1º trimestre”, informa o título principal do Estadão.
(G1)