Justiça peruana rejeita prisão preventiva de Keiko Fujimori

Keiko responde pelos crimes de lavagem de dinheiro, suborno e caixa 2. Segundo a promotoria, ela teria recebido US$ 1,2 milhão de forma irregular da empresa brasileira no Peru durante as eleições de 2011 e 2016. Nas duas situações ela saiu derrotada.

A líder direitista chegou a ser presa em janeiro de 2020, mas está em liberdade provisória.

O procurador do caso, José Domingo Pérez, alegou no pedido de prisão que Keiko teria entrado em contato com testemunhas do processo. Pérez pediu que a candidata cumprisse 11 meses e 22 dias por desrespeitar as restrições da liberdade provisória.

A advogada de Keiko, Giulliana Loza, nega ter descumprido restrições e agido para obstruir o processo judicial.

Keiko questiona derrota nas urnas

A candidata não aceitou a derrota para o socialista Pedro Castillo nas eleições presidenciais de 6 de junho. Castillo teve apenas 44.058 votos a mais que sua opositora e se declarou vencedor. Ela pediu à justiça eleitoral peruana que analisasse cerca de 500 mil votos por supostas irregularidades. Leia aqui porque resultado da eleição presidencial no Peru ainda não é oficial.

O tribunal eleitoral peruano chamou de “irresponsáveis” as acusações de fraude sem provas, mas está recontando os votos antes de declarar o vencedor.
poder 360.