Na gestão Maurício Marques, Henrique Costa sempre foi considerado um gestor de excelência, ao ponto de assumir os maiores cargos da administração da saúde do município e quando o assunto é político o diretor da UPA mostrou sua força. A prova maior do filho de Santana do Matos veio com impossibilidade de Naur Ferreira de disputar a eleição em 2016, pois o primeiro nome a ser cogitado para substituir foi o do homem forte de Maurício, não foi o de Taveira e sim Henrique Costa, tamanha era a confiança do grupo de Maurício na figura do atual diretor da UPA de Nova Esperança.
Ele só não foi o candidato na época, devido a desincompatibilização com o cargo de secretário de saúde, que é exigido por lei.
O restante dessa história foi a eleição e reeleição de Taveira.
Mas o grande X dessa questão está na gestão da UPA, vira e mexe, a unidade de pronto atendimento vem ganhando destaque negativo na imprensa local e também nacional.
Em 2020, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Esperança, no município de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal, amanheceu com as portas fechadas, por conta da superlotação.
O cenário não mudou vez em quando faltam profissionais, insumos básicos, medicamentos, etc.
Em 2020, foi fixado um aviso na porta trancada da unidade alertava aos que chegavam que “devido à alta demanda, a UPA se encontra impossibilitada de receber novos pacientes”.
Hoje, não fecham as portas, mas deixam o povo “criar raiz” a espera de uma avaliação médica ou ficam em observação por vários horas, em cadeiras desconfortáveis.
Recentemente, a mídia local divulgou uma entrevista com uma profissional médica que afirmou, diante da escassez de medicamentos, decidir para qual paciente iria administrar um antibiótico. Fato grave que certamente comprometerá o quadro clínico desses pacientes.
Desde o ano passado, esses episódios são recorrentes e causam grande desgaste para a gestão do prefeito Taveira que já amargou até uma matéria no fantástico contra o seu governo.
No primeiro fechamento, Henrique Costa se explicou e permaneceu reinando no cargo.
Algumas pessoas que conhecem o processo de indicações políticas, garantem que o ex-presidente da câmara, Irani Guedes, falou grosso com o coronel e manteve o aliado na direção da UPA.
Passado a reeleição, a caneta de Taveira está cheia de tinta e não vem entendendo o porquê esse assunto da UPA sempre está voltando a ordem do dia.
Para muitos aliados do coronel, ou falta gestão, vontade política ou recursos financeiros e humanos.
O prefeito tem plena condição política e administrativa para decidir sobre qual deve ser o caminho para os que insistem em brincar com um assunto tão sério.
O que não pode é permanecer esse caos nessa unidade de atendimento.
Essa UPA é fruto de uma luta do ex-deputado estadual, Gilson Moura, com o apoio da ex-governadora Rosalba Ciarliny e entregue para gestão municipal, na época Maurício Marques. A pergunta que fica é: qual a influência do ex-gestor municipal na UPA de Nova Esperança?
De acordo o diretor da UPA de Nova Esperança, Henrique Costa, em 31 de 05 de 2020, “nesse momento, nós tivemos que restringir o atendimento à população tendo em vista estarmos acima da nossa capacidade instalada”.
E, hoje qual o novo argumento de Henrique para o mesmo problema? Só lembrando que ele já foi reconduzido ao cargo de diretor da UPA.