Está virando moda a postura de alguns políticos, invadindo Hospitais, UPAs, Maternidades e UBSs em busca de likes nas redes sociais. Essa postura transforma a dor do cidadão que procura atendimento médico em um palco para espetáculo barato. Um verdadeiro desserviço à população e uma afronta à dignidade de quem está doente e aos profissionais que atuam com responsabilidade nessas unidades.
Em Parnamirim, o cenário é mais grave, pois essas ações têm o patrocínio de politico conhecido que insistem em atacar, de forma leviana, a gestão da professora Nilda, tentando manchar uma administração que, apesar das dificuldades, vem buscando avanços concretos na saúde pública.
Essas “visitas” não autorizadas colocam em risco tanto os pacientes quanto os próprios invasores. Sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), esses políticos entram nas unidades sem qualquer preparo, desrespeitando normas sanitárias e atrapalhando o trabalho dos profissionais. É preciso discutir com seriedade como o serviço público de saúde deve reagir diante desse tipo de invasão.
É um equívoco acreditar que esse sensacionalismo seja a solução para os desafios da saúde. A população já começa a repudiar esse tipo de comportamento oportunista. Muitos dos que fazem discursos inflamados têm contracheques pagos em gabinetes de políticos que usam o sofrimento humano como trampolim político, escolhendo a dedo quais unidades atacar para montar suas pautas.
E a polícia? Essa sim deveria ser acionada para investigar essa “turma dos likes”, que vem lucrando com visualizações à custa da dor alheia. A saúde pública merece respeito — e não espetáculo.