Podcast ‘Deixa Ela Falar’ é lançado pela Câmara Municipal de Parnamirim

A Câmara de Parnamirim lançou oficialmente, nesta segunda-feira (17), o podcast “Deixa Ela Falar”, um novo canal de comunicação voltado à discussão de pautas femininas e do papel da mulher na política. A iniciativa é liderada pelas três vereadoras que compõem a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher: Rárika Bastos, Rhalessa de Clênio e Rafaela de Nilda.

O programa tem como objetivo dar voz às mulheres, abordando temas como igualdade de gênero, direitos femininos, políticas públicas e desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade e na política. Segundo as parlamentares, a iniciativa busca ampliar o debate e envolver a população em questões fundamentais para o avanço da representatividade feminina.

No episódio de estreia, as vereadoras discutiram a importância da Frente Parlamentar, falaram sobre suas trajetórias na política e apresentaram algumas das ações que serão desenvolvidas ao longo do ano. “Este podcast é um espaço para que possamos trazer informações relevantes, compartilhar experiências e incentivar outras mulheres a participarem ativamente da política e da sociedade”, destacou a presidente da frente parlamentar Rárika Bastos.

As vereadoras explicam que o projeto reforça o compromisso da Casa Legislativa com a transparência, a inclusão e a democratização do acesso à informação. Com essa iniciativa, a Câmara de Parnamirim se soma às instituições que estão investindo em novas mídias para ampliar o alcance de suas ações e aproximar o Poder Legislativo da população. O “Deixa Ela Falar” promete ser um espaço de diálogo aberto e inclusivo, fortalecendo o papel da mulher na política e na sociedade.

O “Deixa Ela Falar” será transmitido mensalmente, com episódios disponíveis no canal oficial da Câmara Municipal de Parnamirim no YouTube.
https://www.youtube.com/watch?v=joCjlwtJLzQ&t=144s&ab_channel=C%C3%A2maraMunicipaldeParnamirim

Saber e sabor

Padre João Medeiros Filho

 Em latim as duas palavras têm origem no mesmo verbo: “sapere” (saber). Dele derivam-se os termos “saporis” (sabor) e “sapientia” (sabedoria). Os portugueses usam-no com dois sentidos: gosto e ciência. Exemplo: “Este prato me soube muito bem. Fulano sabe das coisas.” Segundo etimólogos, saber, enquanto conhecimento, é extensão figurada de sabor. Na vida monacal, comida e entendimento estão intimamente ligados. Os mosteiros medievais eram o berço de excelentes cervejas, vinhos, licores e deliciosos pratos, como também de escolas de alto nível. As grandes abadias europeias ainda são famosas por suas adegas e bibliotecas. Pode parecer estranha a conexão entre paladar e intelecto. Entretanto, é lógica a extensão do significado, ligando o saber à sensação de gosto e prazer. Ter um paladar apurado significa possuir afinidade com o conhecimento ou o discernimento das coisas.

Em vários dicionários, o adjetivo “sapiens” (sábio) tem a mesma acepção e diz respeito tanto ao paladar, quanto ao conhecimento humano. No caso do verbete “sapientia”, o nexo torna-se ainda mais claro. Assim, saber ao mesmo tempo em que é gosto apurado dos alimentos, consiste também em técnicas, habilidades e ciência. Em nossos dias, comer, beber e gastronomia ganharam uma relevância justa e merecida. A culinária, além de arte, adquiriu o status científico. A refeição para os de minha idade dizia respeito a um convívio ao redor da mesa, seja com a família ou os amigos. Hoje, passou também a ser objeto de estudos, refinamento de combinações dos vários elementos, criação de novidades e inusitadas surpresas. A gastronomia está se constituindo em carreira promissora e uma área fértil para pesquisas e estudos. Isso demonstra mais uma vez a conexão indissolúvel entre o sabor e a ciência, o sagrado e o profano. Louvo e exalto a UniCatólica de Mossoró por unir teologia e gastronomia, que cuidam da alma e do corpo.

Pergunta-se: o que entra pela boca passa também pela cabeça? Sem dúvida. Os excessos de alimentos redundam inevitavelmente em efeitos desastrosos na mente. É o caso do alcoolismo, que afeta tantos; da obesidade, que se transformou em epidemia; da bulimia, anorexia e outras doenças da beleza e estética ligadas à alimentação, reflexo de uma sociedade desordenada e desarmônica. Por isso, o paladar e os demais sentidos da corporeidade humana devem ser educados, da mesma forma que o espírito. Um curso de gastronomia faz sentido ao lado de graduações em nutrição, fisioterapia, psicologia, teologia e outras áreas do conhecimento. Nos dias atuais, assiste-se infelizmente a um distanciamento dessa unidade indispensável à vida. Além disso, os agrotóxicos estão poluindo as mesas. Por vezes, ingerem-se alimentos para saciar a fome, desconhecendo-se a ingestão simultânea de doenças e comidas nocivas.

O ato de tomar o alimento e degustá-lo em família vai paulatinamente desaparecendo. O advento da televisão, do celular e outras tecnologias vem impedindo as pessoas de estar à mesa, comendo e exercitando o sabor dos alimentos e o saber nas conversas e trocas do coração. Hoje, a família raramente se reúne em torno da mesa. Em geral, cada um tem um horário de refeição. A comida requentada no micro-ondas é engolida às pressas, sem degustação, comumente em frente à televisão, ao computador ou celular. Rompeu-se o elo entre o sabor e o saber. Nos mosteiros, conventos e alguns seminários, as refeições costumam ser feitas em silêncio, ouvindo-se leituras edificantes. Desta forma, unem-se as duas realidades.

Disse o Senhor Jesus: “O Reino dos Céus é semelhante a um banquete” (Mt 22,1). Nesta sugestiva metáfora, encontra-se um convite à reflexão sobre a importância da gastronomia para dar um sentido profundo à existência humana. À mesa, celebra-se a vida em suas dimensões. Aquilo que parece ser apenas algo para satisfazer uma necessidade biológica, transforma-se em ritual de louvação do nosso existir. Na comida saboreada à mesa, Cristo comparou a beleza desse ato com o Reino de Deus. Donde se infere a grandeza dos gastrólogos, diáconos nessa alegoria sagrada. Entende-se porque Cristo nos legou a Eucaristia numa refeição. “Eu sou o Pão da Vida” (Jo 6, 35). “Tomai e comei todos vós” (Mt 26, 26).

Natalenses usam baldes, bacias, caixa de isopor e até ‘cooler’ para aproveitar promoção de pipoca em cinema

Foto: Reprodução

Balde, bacia, caixa de isopor, caixa organizadora e até caixa térmica foram alguns dos objetos usados por natalenses no último domingo (16) para aproveitar a promoção de pipoca anunciada por uma rede de cinema.

A dinâmica era simples: bastava levar seu próprio recipiente, pagar R$ 19 e receber a quantidade equivalente a 10 litros de pipoca. No entanto, os objetos inusitados chamaram atenção de quem passeava por um shopping de Natal.

Foi o caso do personal trainer Lucas Freitas e da esposa dele, a influenciadora digital Marilia Pitanga, que estavam passeando no local e se depararam com a cena. Eles registraram o momento cômico em um vídeo que rapidamente se espalhou pelas redes sociais.

“A gente também não sabia de nada, estava passeando após um almoço de domingo. Quando a gente para na frente do cinema, tinha um povo andando com mala de viagem, outro com cooler, um cara com isopor, sacola de supermercado, e vejo o pessoal saindo com pipoca”, disse Lucas.

De acordo com ele, ao perceber que se tratava de algo inusitado, ele sugeriu à esposa que fizesse o vídeo que viralizou nas redes sociais, com mais de 500 mil visualizações. “Não sabia que ia tomar essa proporção toda”, disse.

G1RN