Instabilidade no PIX afeta clientes de diversos bancos nesta quinta-feira | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O sistema de pagamentos instantâneos PIX apresentou instabilidade na manhã desta quinta-feira (13), dificultando a realização de transferências e pagamentos em diversos bancos. Relatos de usuários nas redes sociais indicam que a falha atingiu instituições como Banco do Brasil, Bradesco, C6 Bank, Itaú, PicPay, Nubank, Santander, Stone, Inter e Caixa Econômica Federal.
De acordo com o site Downdetector, que monitora queixas sobre serviços online, as falhas começaram por volta das 8h38 e registraram um pico de mais de 4.400 reclamações às 9h10. A busca por termos como “problema no Pix hoje” e “Pix fora do ar” aumentou significativamente no Google Trends.
Até o momento, o Banco Central do Brasil, responsável pelo funcionamento do sistema, não se pronunciou sobre a falha. A instabilidade é semelhante à registrada na última sexta-feira (7), quando o PIX também ficou fora do ar para clientes de todas as instituições financeiras.
Nas redes sociais, clientes demonstram insatisfação com o problema e relatam dificuldades para concluir transações. Empresas e consumidores foram impactados pela falha, já que o PIX é amplamente utilizado para pagamentos instantâneos no país.
Ainda não há previsão para a normalização do serviço, e os bancos afetados não divulgaram informações sobre o motivo da instabilidade.
Quase um ano após a fuga dos presidiários Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, da Penitenciária Federal de Mossoró, o Ministério da Justiça instaurou três Procedimentos Administrativos Disciplinares (PAD) contra dez servidores, e duas Investigações Preliminares Sumárias (IPS). Além disso, a corregedoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) penalizou quatro agentes penitenciários que trabalhavam no local com suspensão de 30 dias.
Os dois presidiários foram capturados depois de 50 dias de buscas, que resultaram em despesas de milhões de reais para os cofres públicos, tendo mobilizado policiais e agentes de segurança de todas as esferas públicas.
Segundo a Corregedoria, a falta de revistas nas celas por pelo menos 30 dias foi determinante para a fuga, pois facilitou que os detentos fizessem um buraco na luminária da cela e fugissem do presídio.
O Ministério da Justiça informou que a Corregedoria da Senappen formalizou Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com dezessete 17 servidores, que comprometeram a adotar diversas medidas, como a a participação em cursos de reciclagem e a obrigação de não reincidir nas mesmas infrações.
Depois do episódio, o Ministério anunciou reformas no sistema penitenciário federal, que incluem a revisão dos protocolos de segurança em todas as prisões de segurança máxima; a instalação de videomonitoramento com reconhecimento facial e a implementação de muralhas em torno dos presídios.
O Brasil é um país sem memória. Ainda hoje, pessoas públicas das mais diversas matizes ousam desprezar o óbvio e afirmam que não existiu o golpe militar e que sustentar que houve Ditadura no país é um excesso. Certamente esse foi um dos motivos que fez com que bolsonaristas, desinformados, obtusos e, em regra, de extrema direita, fossem às ruas pedir a intervenção e a volta dos militares. Um povo que não conhece a sua história tende a repetir os seus erros. Mesmo quando esses significam evocar a morte, a tortura, o estupro de mulheres grávidas e o desaparecimento de pessoas.
Foi preciso uma mulher de esquerda, que foi barbaramente torturada, assumir a Presidência da República para ser instalada a Comissão da Verdade, que jogou luzes no período sangrento e nebuloso da Ditadura militar. O Brasil não fez um museu, ou um memorial, para mostrar ao seu povo os horrores dos porões da barbárie. Agora, em 15 de fevereiro, haverá um debate sobre a construção de um museu-memorial no lugar do antigo DOI-CODI do II Exército, no bairro Paraíso em São Paulo. O local era chamado de “sucursal do inferno” pelo seu comandante, o torturador Brilhante Ustra, ídolo do fascista Bolsonaro. Estima-se que mais de 7000 pessoas foram barbarizadas naquele espaço. Quase todas torturadas e com o registro de 78 mortos por agentes do Estado. O Brasil merece que essa história seja contada, até para que não se repita. Com a lembrança do Mário Quintana: “O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente…”.
A esquerda brasileira é, em boa parte, ranzinza e mal-humorada. Ouvi críticas ao emocionante filme “Ainda Estou Aqui” de pessoas que o consideraram romanceado demais e sem o foco na denúncia mais explícita da Ditadura e da tortura. Uma crítica exatamente ao grande mérito do filme, conduzido com maestria pelo genial diretor Walter Salles, que soube tirar do excelente livro do Marcelo Paivauma comovente história conduzida com magia por Fernanda Torres e Selton Mello. A participação da Fernanda Montenegro é um momento de grande impacto e reflexão.
O filme, dentre outros méritos, teve a inteligência de conduzir a história por caminhos que, mesmo os que se negam a encarar de frente o período da Ditadura, querem ver e, certamente, serão tocados de alguma forma. Por isso, é emocionante constatar que não só o filme está sendo visto por milhões de espectadores ao redor do mundo, como a lembrança dos tempos da Ditadura é reforçada por cada matéria sobre o filme, em cada debate, em toda menção à história e ao enredo,a qual tem que ser explicada. Na entrega do prêmio GOYA, no discurso de agradecimento, a citação expressa à Ditadura militar no Brasil, com o mundo inteiro acompanhando, valeu milhões de vezes mais do que se o filme fosse panfletário e mais contundente, como reclama parte da nossa esquerda.
Não dou muito valor a essa história de OSCAR, mas vai ser genial se a estatueta for para o filme. Os políticos e a elite brasileira, que esconderam a tortura, as mortes, os estupros e os desaparecimentos, vão ver o valor da arte do cinema, de magia que comove. Foi preciso reunir um grupo talentoso de artistas, um grande escritor e um diretor sensível para que, através da arte, a bolha do silêncio fosse furada.Mais uma vez, a arte salva.
Remeto-me, novamente, ao grande Mário Quintana, em Esconderijos do Tempo:
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“é quando as portas são fechadas e abertas ao mesmo tempo, é quando estamos metade na luz e a outra metade na escuridão, é quando o mundo real chama e preferimos outro…”
Os deputados aprovaram e o governo estadual sancionou a lei 12.076 que prevê sanções e multa de R$ 5 mil a R$ 50 mil aos postos que venderem combustível adulterado. O projeto de lei é do deputado Ubaldo Fernandes (PSDB).
“Este projeto de lei tem como objetivo coibir a prática de venda de combustíveis adulterados no Estado do Rio Grande do Norte, visando garantir a segurança e a qualidade dos produtos oferecidos aos consumidores. A adulteração de combustíveis representa um risco à saúde pública, ao meio ambiente e à economia do Estado”, afirmou Ubaldo.
Preço da gasolina comum chega a R$ 6,69 em Natal – Foto: José Aldenir/Agora RN
ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realiza regularmente operações de fiscalização em todo o país.
O deputado acrescenta que a proposta busca contribuir para a garantia da qualidade e segurança dos combustíveis vendidos RN, promovendo um ambiente mais saudável e transparente para o setor de combustíveis.
Dados do Brasil apontam para a gravidade desse problema. A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realiza regularmente operações de fiscalização em todo o país, e os resultados indicam que a adulteração de combustíveis é uma realidade presente.
Entre os tipos de adulteração mais comuns estão a adição de solventes, a mistura de álcool anidro em teores acima dos limites permitidos e a diluição de combustíveis, todos eles comprometendo a eficiência dos veículos e colocando em risco a saúde dos consumidores.
De acordo com a matéria, será penalizado o posto que adquirir, transportar, estocar, distribuir ou revender produto combustível em desconformidade com as especificações fixadas pelo órgão regulador competente.
Além da multa, estão previstas sanções administrativas como multa, apreensão do produto; interdição parcial ou total do estabelecimento e cassação da eficácia da inscrição estadual do estabelecimento no Cadastro de Contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.
A desconformidade será comprovada por laudo elaborado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis -ANP ou por entidades ou órgãos por ela credenciados ou conveniados.
A interdição poderá ser temporária ou definitiva, a depender da reincidência e quantidade de combustível. Já a cassação da inscrição estadual do estabelecimento será aplicada quando este incorrer em todas as outras penalidades.
Detran alerta que mais de 269 mil condutores estão com a CNH vencida no RN – Foto: José Aldenir/Agora RN
O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran) divulgou nesta quarta-feira 12, um levantamento sobre o número de condutores no Estado que estão com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida. Os dados apontam que 25,7% dos condutores registrados no banco de dados do Detran estão com o documento de habilitação expirado há mais de 30 dias. Em números absolutos, são 269.343 motoristas com a CNH inválida no Rio Grande do Norte, sendo 189.636 do sexo masculino (26,3% do total de homens habilitados) e 79.707 do sexo feminino (24,6% do total de mulheres habilitadas).
O levantamento realizado pelo Setor de Estatística do Detran chama a atenção, pois a condução de veículo com a CNH vencida há mais de 30 dias caracteriza uma infração gravíssima, sujeitando o motorista a multa de R$ 293,47, 7 pontos na CNH, retenção do veículo pela autoridade de trânsito e o recolhimento da CNH até que seja apresentada um condutor com habilitação válida.
De acordo com o subcoordenador de Educação para o Trânsito do Detran, Hamurab Figueiredo, os motoristas devem ficar atentos à validade da sua CNH para evitar surpresas durante uma blitz de fiscalização, uma vez que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) determina que somente condutores com CNH válida podem dirigir legalmente.
“Por ser um documento com validade de três, cinco ou dez anos, muitos motoristas não percebem que a CNH venceu e continuam circulando com o documento inválido. Por isso, alertamos que o motorista deve renovar a CNH assim que ela vencer. É importante lembrar que, após o vencimento, ainda há um prazo de 30 dias para regularizar a situação sem ser punido”, explicou Hamurab Figueiredo.
Atualmente, a validade da CNH é de 10 anos para motoristas com menos de 50 anos. Para condutores entre 50 e 69 anos, a validade é de cinco anos, e para motoristas com mais de 70 anos, a renovação deve ser feita a cada três anos.
Em relação ao processo de renovação da CNH, o Detran implementou modernizações que permitem ao condutor realizar a renovação de forma online, sem necessidade de comparecer a uma unidade do Departamento. Para isso, o condutor deve acessar o Portal de Serviços do Detran (https://portal.detran.rn.gov.br), fazer login e seguir o caminho “habilitação > renovação CNH > iniciar processo de renovação > + renovação CNH”. O condutor completará as etapas fornecendo as informações solicitadas, sendo posteriormente direcionado para uma clínica médica, onde realizará os exames e a captura dos dados.
Após isso, o condutor poderá emitir os boletos para o pagamento das taxas e agendar a data e hora para finalizar o processo de renovação. Para CNH com atividade remunerada, será necessário realizar, além do exame oftalmológico, o exame de aptidão psicológica.
O Rio Grande do Norte possui 1.046.024 condutores registrados no banco de dados do Detran, sendo 721.786 do sexo masculino (69% do total de motoristas) e 324.238 do sexo feminino (31% do total de motoristas).
Nesta sexta-feira, 14, será realizada, na sede da Câmara Municipal de Parnamirim, uma audiência pública para dialogar acerca do papel do agente de saúde para a população e para o aporte financeiro do município de Parnamirim. Por proposição do vereador Michael Borges, o debate público ocorrerá no Plenário Dr. Mário Medeiros, às 9h.
Serviço
O quê: Audiência Pública: o papel do agente de saúde para a população e para o aporte financeiro de Parnamirim
Quando: Sexta-feira (14), às 9h
Propositor: vereador Michael Borges
Onde: Câmara Municipal de Parnamirim, no Plenário Dr. Mário Medeiros
O preço do café torrado e moído no varejo disparou nos últimos cinco anos no Brasil. Segundo dados da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) coletados pelo R7, o quilo do produto custava, em média, R$ 16,78 em janeiro de 2020. Em janeiro de 2025, esse valor saltou para R$ 56,07, um aumento de aproximadamente 234%.
A alta impacta diretamente os consumidores, tornando um dos itens mais tradicionais do café da manhã brasileiro um produto cada vez mais caro na cesta básica.
Segundo a Abic, diversos fatores contribuíram para esse aumento expressivo. Entre os principais estão:
Custos de produção elevados: o preço da matéria-prima subiu mais de 224% nos últimos quatro anos, enquanto o preço do café ao consumidor aumentou 110%; Mercado internacional instável: oscilações no valor do grão impactam diretamente o mercado interno; Mudanças climáticas: a produção sofreu com eventos climáticos extremos, como geadas e secas, reduzindo a oferta e pressionando os preços; Inflação dos insumos agrícolas: fertilizantes, combustíveis e embalagens também tiveram aumentos significativos, encarecendo o produto final.
Diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio explica que, mesmo com o forte aumento nos custos da indústria, o setor tentou minimizar os repasses para os consumidores.
“Nos últimos quatro anos, a matéria-prima aumentou 224%, e o café no varejo aumentou 110%. No último ano, a variação de preço ao consumidor do café torrado e moído foi de 37,4%, um aumento maior que a média da cesta básica [2,7%]”, destacou o diretor.
Ainda assim, os repasses ao longo do ano passado foram inevitáveis, e a expectativa é de que os preços sigam em alta nos próximos meses.
A Abic prevê que o preço do café pode sofrer novos reajustes nos próximos três meses, variando entre 15% e 20%. Entretanto, há a expectativa de que a partir de abril os preços possam se estabilizar, caso a produção nacional tenha um bom desempenho e as condições climáticas sejam favoráveis.