A Câmara Municipal de Parnamirim informa que as carteiras de identidade solicitadas entre novembro e dezembro de 2024 estarão disponíveis para retirada na Sala do Cidadão, na sede do Legislativo. Serão entregues 453 documentos de identificação à população.
Para retirar o documento, é necessário ter em mãos o protocolo entregue no ato da realização da identidade. Em caso de perda, a retirada só é permitida ao titular ou responsável, mediante apresentação do documento de identificação.
Em parceria com o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), a Casa Legislativa é um dos órgãos públicos onde você pode realizar a emissão do RG. O atendimento à população em 2025 terá início após a autorização do Instituto, e os cidadãos serão devidamente informados.
O ex-senador José Agripino Maia marcou presença no encontro dos prefeitos do União Brasil em Parnamirim. Nas conversas informais, o prato principal foi a política, com o calendário eleitoral de 2026 na ordem do dia. Também participaram os deputados federais Benes Leocádio e Carla Dickson.
No bloco dos prefeitos, estavam Judas Tadeu (Caicó), Mariana Almeida (Pau dos Ferros), Paulinho Freire (Natal) e Nilda (Parnamirim), acompanhada da vice-prefeita Kátia Pires. O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, acabou sendo um dos destaques do encontro. Ele falou como candidato a governador e saiu do almoço com um gostinho de quero mais, pedindo para repetir a dose, criando espaços nas agendas para essa troca de experiências nos campos administrativos e político.
Durante o evento, a prefeita Nilda expôs as dificuldades financeiras enfrentadas por sua gestão e fez um apelo aos deputados federais pela destinação de emendas para Parnamirim. Ciente da influência de Agripino em Brasília, deixou claro que a união em torno do município será decisiva para definir sua posição política em 2026.
Já José Agripino foi direto, mas estratégico. Mandou um recado à direita potiguar, ressaltando que não estava ali para lançar candidatura, mas sim para buscar a união do grupo em torno de uma grande vitória. Citou nominalmente outras lideranças da direita no estado e alertou: sem coesão, a disputa contra a esquerda será extremamente difícil em 2026.
O encontro serviu para o prefeito Allyson Bezerra apresentar aos colegas de partido algumas estratégias utilizadas na gestão de Mossoró que o tornaram um fenômeno eleitoral da segunda cidade do estado.
A administração municipal de Parnamirim inicia 2025 com um conjunto de medidas inovadoras para tornar a gestão pública mais eficiente e estratégica. Em uma iniciativa pioneira, a prefeita tem conduzido reuniões com todas as secretarias para alinhar prioridades, definir metas claras e garantir um acompanhamento rigoroso dos resultados.
Entre as ações determinadas, destaca-se a revisão de contratos administrativos, com o objetivo de reduzir custos em até 30%, sem comprometer a qualidade dos serviços prestados à população. A proposta não é apenas cortar despesas, mas sim otimizar recursos, eliminando gastos desnecessários e assegurando que cada investimento tenha um impacto real no município.
Com essa abordagem, a prefeita Nilda reafirma seu compromisso com uma gestão pública mais moderna, transparente e responsável. Ao exigir planejamento e resultados concretos, ela estabelece um novo padrão para a administração municipal, garantindo que Parnamirim avance com eficiência e equilíbrio fiscal.
Articulista afirma que a políticos da extrema-direita mudaram a forma de política e apostam na bizarrice como método de ação; na imagem, o presidente da Argentina, Javier Milei, e dos EUA, Donald Trump, e o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro.
Por Kakay.
“A humanidade é uma revolta de escravos. A humanidade é um governo usurpado pelo povo. Existe porque usurpou, mas erra porque usurpar é não ter direito.” –Fernando Pessoa, na pessoa de Caeiro Certa vez, na minha pequena Patos de Minas, houve um assassinato. O político e advogado Milton Campos foi à cidade fazer a assistência de acusação. Ele havia sido governador e ministro da Justiça. O plenário ficava sempre cheio para vê-lo falar. Diz a lenda que o advogado, antes de iniciar o julgamento, perguntou a uma testemunha, no intuito de prepará-la: “Onde a senhora estava no momento.
Iniciado o júri, o advogado avisa baixinho à testemunha: “Como estamos no plenário, com muita gente, responda ânus e não cu, é mais polido”. E então perguntou: “Onde a senhora estava na hora do crime e o que viu?”. A senhora, toda chique para o depoimento, com roupa de festa e bobes no cabelo, havia ficado desconcertada com a instrução recebida. Nervosa e sem graça, respondeu: “Dr. Miltis, como é o apelido que o doutor punhou no cu da nega?”. Ou seja, quase todas as pessoas se preocupam com a maneira de falar em público. Aprendemos, desde cedo, que a oratória pode ser uma arma.
Tentar ser educado, escolher as palavras certas e não ser agressivo sempre foram regras a serem seguidas para passar credibilidade e confiança. Até isso a extrema-direita mudou na forma de fazer política. Basta acompanhar o jeito, trabalhado e intencional, desses estranhos políticos que apostam na bizarrice como método de ação. E com estrondoso sucesso. O modo caricatural do presidente Trump de fazer provocações baratas, ríspidas e ridicularizando as pessoas virou uma marca registrada. E que amealha milhões de seguidores fanáticos. Na mesma esteira, o ex-presidente Bolsonaro aposta nas palavras chulas, no ataque rasteiro às mulheres, aos pobres, aos negros, à comunidade LGBTQIA+, enfim, a toda sorte de atitudes que deveriam expô-lo ao ridículo, mas servem como estratégia política.
Mas a sedimentação da vulgaridade e da agressividade na forma de se comunicar parece fazer parte de uma estratégia mais ampla de introduzir propostas e resoluções macabras para uma sociedade quase anestesiada de tanta agressividade vulgar. Recentemente, um motorista de táxi, na Flórida, respondeu a uma pergunta simples feita pelo ministro da Defesa, José Múcio: “Quem é melhor: Kamala ou Trump?”. A resposta foi significativa: “Kamala é melhor, mas vou votar no Trump. Precisamos de um doido aqui. O povo deixou de ter medo da América. Do lado de lá, tem os aiatolás. Os doidos estão todos do lado de lá. Perderam o temor que tinham por nós”.
É a vitória dessa pregação da força bruta como maneira de agir. A partir dessa verdadeira lavagem cerebral, vão sendo implementadas políticas de terra arrasada. Da esdrúxula, criminosa e imoral proposta de limpeza étnica na Faixa de Gaza, com a criação de uma Riviera do Oriente Médio às margens do Mediterrâneo, até a volta dos canudos de plástico, com a eliminação dos de papel. O detalhe é que, ao criticar os canudos de papel, Trump ainda ridiculariza aqueles que se preocupam com os estragos do plástico no meio ambiente e nos mares: “E eu não acho que o plástico vai afetar muito um tubarão, já que eles estão comendo e mastigando tudo o que podem no oceano”. O grotesco mora nos detalhes. Não basta o retrocesso de incentivar o uso do plástico, tem que fazer pilhéria sobre os que se preocupam com a sustentabilidade. Tudo isso é dirigido a uma turba ensandecida que vibra e se sente representada.
São os mesmos que ocuparam os quartéis em Brasília, batendo continência para pneus e se comunicando com extraterrestres com celulares abertos por cima da cabeça. Não se pode desprezar a força desse movimento concatenado. Pode parecer singelo o exemplo do canudo de plástico, mas tudo está inserido no contexto de fortalecer as hordas radicais e que seguem, cegamente, as políticas de extrema-direita. São organizados, despudorados, antiéticos e sem limites. Têm estratégia e perseguem o poder obstinadamente. Enquanto nos EUA o presidente Trump coloca em prática quase todas as propostas de campanha, mesmo as mais absurdas, para alegria dos norte-americanos que querem um país forte de novo, no Brasil, a estratégia é salvar Bolsonaro da condenação criminal e da inelegibilidade.
Uma forte campanha, ora insidiosa, ora explícita, já está nas ruas. O mote é pregar que não houve golpe em 8 de janeiro de 2023. Desacreditar o Supremo e acuar a Procuradoria, incensando o Congresso. O plano passa por várias frentes: impedir a denúncia, ridicularizar as condenações já proferidas, falar da necessidade da anistia, mesmo sem ter havido sequer processo contra o Bolsonaro e seu bando mais próximo, e ganhar o apoio dos formadores de opinião sobre os “excessos do Supremo”.
Uma inversão completa de valores que conta com forte apoio midiático e com importantes líderes políticos na Câmara e no Senado, empresários e até, pasmem, com o suporte luxuoso de importantes integrantes do governo. A tentativa é levar o governo para as cordas. Depois, será o nocaute da democracia. Lembremo-nos do poema Palavra, de Sophia de Mello Breyner: “Heráclito de Éfeso diz: “O pior de todos os males seria a morte da palavra. “Diz o provérbio de Malinké: “Um homem pode enganar-se em sua parte de alimento. Mas não pode enganar-se na sua parte de palavra”.
Um motorista embriagado foi preso após atropelar uma idosa e bater em um carro estacionado na Avenida Coronel Estevão, no bairro do Alecrim, em Natal, nesta quinta-feira (13). Câmeras de segurança registraram o momento do acidente.
Nas imagens, uma mulher empurra um carrinho de bebê enquanto caminha pela via. Segundos depois, um HB20 em alta velocidade surge desgovernado e atinge a idosa, que sofreu apenas ferim:entos leves. O veículo só parou ao colidir com um carro estacionado, o que evitou um desfecho mais grave.
Populares acionaram policiais do 1º BPM, que patrulhavam a região. O condutor apresentava sinais evidentes de embriaguez e, no interior do carro, foram encontradas bebidas alcoólicas e um frasco com drogas.
Fotografia de: Ruben Rafael Rodrigues e Celso Oliveira
O Planetário Municipal de Parnamirim está passando por um processo de revitalização e modernização de seus equipamentos. Na manhã desta quinta-feira (13), a prefeita Nilda Cruz, acompanhada do secretário de Cultura, Thiago Cartaxo, visitou o local e anunciou que, além da manutenção das instalações, o Planetário também contará com transmissões internas e externas dos filmes.
Fotografia de: Ruben Rafael Rodrigues e Celso Oliveira
A iniciativa é realizada pela Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria de Cultura (SEMUC), e inclui serviços de limpeza e pintura tanto nas áreas internas quanto externas do Planetário. As melhorias fazem parte do Mutirão de Zeladoria da SEMUC, que conta participação de voluntários em diferentes serviços.
Fotografia de: Ruben Rafael Rodrigues e Celso Oliveira
Durante a visita, o secretário Thiago Cartaxo também informou que as atividades do espaço serão retomadas em março, coincidentemente no mesmo dia do lançamento do projeto cultural “Domingo no Bosque”, que contará com atividades de cultura e lazer para toda família.
Entre os principais produtos exportados pelo Rio Grande do Norte estão os óleos combustíveis, melões frescos e melancias frescas| Foto: Alex Régis/ TRIBUNA DO NORTE
O comércio exterior do Rio Grande do Norte registrou números expressivos em janeiro de 2025, movimentando um total de US$ 131,2 milhões em transações comerciais. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico no Boletim da Balança Comercial de janeiro de 2025, na última quarta-feira (12).
As exportações do estado alcançaram US$ 84,5 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 46,7 milhões, resultando em um saldo positivo de US$ 37,8 milhões na balança comercial potiguar.
Entre os principais produtos exportados, os óleos combustíveis lideraram com US$ 27,4 milhões, seguidos por melões frescos (US$ 21,7 milhões) e melancias frescas (US$ 11,7 milhões), reafirmando a relevância da fruticultura para o comércio exterior do Rio Grande do Norte. No que diz respeito às importações, os itens mais adquiridos foram outras gasolinas (exceto para aviação), que somaram US$ 6,6 milhões, seguidas por trigo e misturas de trigo com centeio (US$ 6,3 milhões) e óleo diesel (US$ 6,1 milhões).
Além disso, a compra de células fotovoltaicas, no valor de US$ 3,8 milhões, evidencia o avanço do setor de energias renováveis na economia estadual. Também se destacaram as importações de caldeiras aquatubulares para produção de vapor, que totalizaram US$ 2,4 milhões.
Os principais destinos das exportações potiguares foram Panamá, Países Baixos, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. Juntos, esses países representaram 89% do total exportado pelo estado, demonstrando sua presença em mercados internacionais estratégicos.
Os dados apontam que o Panamá assumiu a liderança como principal destino das exportações potiguares, com um volume de transações que totalizou US$ 26,5 milhões, com o óleo combustível. Os Países Baixos registraram US$ 19,9 milhões e o principal produto da transação foi o melão fresco; em seguida, está a Espanha, que adquiriu US$ 10,7 milhões em produtos potiguares, sendo o item em destaque o melão fresco.
Os Estados Unidos também se destacaram, alcançando um montante de US$ 9,1 milhões, enquanto o Reino Unido consolidou sua relevância na pauta exportadora potiguar com US$ 8,9 milhões.
No cenário das importações, a Rússia foi a principal fornecedora do Rio Grande do Norte, com um volume de US$ 12,8 milhões em outras gasolinas, seguida por China e Argentina.
Estados Unidos e Espanha também figuram entre os principais fornecedores, com valores de US$ 6,1 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente. No total, esses mercados foram responsáveis por 85,6% das importações estaduais.
Os números reforçam a diversificação da pauta comercial do Rio Grande do Norte e sua posição de destaque no comércio exterior brasileiro. O saldo comercial positivo comprova a competitividade dos produtos potiguares no mercado global e sinaliza oportunidades de crescimento para setores estratégicos da economia estadual.
Número
US$ 37,8 mi – Foi o saldo da balança comercial potiguar em janeiro deste ano