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Detran realiza mutirão de exames práticos de direção veicular neste final de semana em Parnamirim

Foto: divulgação – Detran RN

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) realiza, nesta sexta-feira (24) e sábado (25), um novo mutirão de exames práticos de direção veicular. Desta vez, os exames serão aplicados na cidade de Parnamirim e direcionados aos candidatos matriculados em Centros de Formação de Condutores (CFCs) localizados naquele município.

No total, a Coordenadoria de Habilitação de Condutores do Detran pretende aplicar 650 exames nos dois dias, contemplando as categorias A (motocicleta) e B (automóveis). O objetivo é atender os candidatos cujos processos de habilitação estão próximos de vencimento e que possuem como pendência apenas a realização do exame prático de direção veicular. Os agendamentos serão feitos diretamente pelos CFCs de Parnamirim.

Os exames serão realizados em área aberta nas proximidades da Praça Nova Vida, situada na Rua Nova Vida, no bairro Vida Nova, em Parnamirim. Os exames práticos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) são feitos com veículos disponibilizados pelo Detran. A prova prática de direção, etapa final para a emissão da CNH, é aplicada aos candidatos que já foram aprovados nos exames médico e psicológico e que concluíram as aulas teóricas e práticas. Para aprovação, o candidato não pode cometer faltas eliminatórias, e a soma dos pontos negativos deve ser inferior a três.

Durante este mês de janeiro, o Detran já realizou um mutirão de três dias em Natal, concluindo com a aplicação de 2 mil exames práticos. Agora, Parnamirim é a segunda cidade contemplada com mutirão em janeiro.

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Terceirizados da saúde no RN anunciam paralisação de serviços essenciais por falta de pagamento

Foto: Thalles Ikaro/TV Ponta Negra

A empresa Justiz Terceirização protocolou um indicativo de paralisação das atividades de higienização e assistência em unidades importantes de saúde do Rio Grande do Norte a partir da próxima segunda-feira (27). A decisão foi tomada devido à ausência de repasses financeiros por parte do Governo do Estado, situação que, em alguns contratos, já acumulada.

Os serviços afetados incluem a higienização no Hospital Walfredo Gurgel, a enfermagem no Hospital João Machado e os procedimentos cirúrgicos nos hospitais Santa Catarina, em Natal, e Lindolfo Gomes Vidal, em Santo Antônio. Por serem considerados essenciais, a paralisação seguirá as disposições legais, com a manutenção de uma escala mínima de 30% dos profissionais, abrangendo médicos, enfermeiros, técnicos e técnicos e higienistas que atuam em contratos com o Governo do RN.

A crise financeira enfrentada pela empresa ficou ainda mais evidente após uma reunião realizada na última quarta-feira (22) entre representantes da Justiça e a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Segundo a empresa, durante o encontro, o Governo do Estado não apresentou nenhuma previsão de regulapontanegranews.com.

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O dedo quebrado do reitor e as mentiras como estratégia

ARTE:KIKO
Por Kakay.
“O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.”
Guimarães Rosa
A discussão sobre como confrontar a força das mentiras é, como diria lá em Minas Gerais, “mais velha que a Serra”. Em praticamente tudo na vida, temos que enfrentar uma questão, que é, no fundo, ética: como devemos nos posicionar em momentos graves. Em meio a dado embate, todos nós sabemos disso, a maneira com que você vai enfrentar a realidade é que vai definir, aos poucos, seu caráter e sua postura diante da vida.
Nas questões caseiras e mundanas que ocorriam nos pequenos grandes dramas familiares, era possível, em regra, identificar quem era quem. Numa simbólica briga interna familiar, sempre dava para ver quem optava por mentir, por fazer acordos espúrios de delação e por deixar que o medo superasse um esboço de honra que já começava a se definir. Quem tinha medo do chinelo, em casa, e da voz grave do Irmão Reitor, no colégio, muitas vezes usava o caminho mais fácil, ainda que obscuro e sombrio, para resolver os embates. Ali, naquele momento fugaz, já se instalava um vírus da traição, do vale tudo e da não opção por caminhos republicanos. O caráter não se molda em grandes cursos e universidades; no máximo ele se revela com o acúmulo de anos de fazer o que tem que ser feito.
Meu pai era um homem admirável. Não estudou, mas tinha uma postura perante a vida que ensinava a todos. Era essencialmente amado. E amava. Sem pejo e sem nenhum constrangimento. Abraçava e beijava os filhos e os sobrinhos com uma naturalidade que, à época, chamava a atenção dos outros. Não a nossa, pois fomos criados nessa incrível corrente de amizade, confiança, carinho e amor.
Tem um episódio que ocorreu no Colégio Maristas, em Patos de Minas, que mostra a dimensão da solidariedade que ele emprestava aos filhos. Certa vez, o poderoso Irmão Reitor resolveu me tratar com uma virulência inusitada. Reconheço que eu falava muito. Gostava de ouvir minha voz nas pequenas insurreições do colégio. Mas ele, um senhor enorme, resolveu me interpelar na frente de todos no colégio e, de dedo em riste, a um palmo do meu rosto, começou a gritar e a me destratar. Violento. Eu não tive dúvida: peguei o dedo, em riste, repita-se, e o quebrei na hora. Um grito de dor e de perplexidade ecoou forte. E, claro, o uso do poder: eu estava expulso do colégio! Esse era o desastre, eu perderia a minha bolsa tão duramente conquistada.
A minha aflição era a reação dos meus pais. Fui em casa e expliquei a eles. Minha mãe ficou preocupada com a bolsa que me permitiria estudar. Meu pai falou: “vamos ao colégio”. Chegando lá, fomos à Diretoria. O Irmão Reitor, com o braço na tipoia, não queria nos receber. Meu pai pegou minha mão e entramos na sala. Ele se levantou, um homem de 1.90, e eu, um menino de 12 anos. Meu pai disse a ele: “seu dedo foi quebrado, pois estava no rosto do meu filho. Um menino. Eu tenho a sua idade e estou aqui para lhe dar a oportunidade de colocar o outro dedo em meu rosto. O senhor verá minha reação e vai aprender a respeitar os meninos”. Silêncio absoluto. Um pedido de desculpas por parte do Reitor e a expulsão suspensa na hora.
Com o sofisticar das relações e a complexidade das informações, o uso da mentira, do engodo e da falsidade passou a ter um papel definitivo e ainda não totalmente entendido nas relações de poder. A extrema direita, em regra sem ética, sem escrúpulos e sem limites, redescobriu seu lugar no mundo do poder. Vale tudo. O uso deliberado das informações falsas, mentirosas, passou a ser uma estratégia de poder.
Na última semana, um vídeo inverídico sobre o PIX quase desestabilizou a parte econômica do governo. O número de visualizações alcançou milhões e milhões de desavisados. Sem nenhuma preocupação com a verdade, o que interessa é usar, sem absolutamente nenhum critério ético, mentiras, invenções, meias-verdades, maldades, enfim, no imenso lamaçal, que virou um grande esgoto, onde parte da ultra direita chafurda. E com pompas e galas.
Enquanto isso ocorre no Brasil, o rei da mentira toma posse outra vez na Presidência dos EUA. E com um discurso, que pegou, que o controle ético e a imposição de limites dessas ações criminosas seriam, na verdade, um crime contra a liberdade de expressão. Uma defesa deliberada do vale-tudo em um terreno no qual a falta de limites favorece os bárbaros e os inescrupulosos. E, pelo visto, não vai adiantar quebrar o dedo do reitor.
É bom lembrarmos do velho matuto Manoel de Barros: “Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira”.
Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
Fonte: www.odia.ig.com.br

Farmácias criticam proposta de vender medicamentos em supermercados

Foto: Reprodução

O presidente da Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias), Sérgio Mena Barreto, publicou uma nota com críticas à proposta de venda de medicamentos em supermercados. A medida seria adotada para reduzir a inflação de alimentos. Eis a íntegra do texto (PDF ­– 58 kB).

Os supermercados seriam autorizados a vender os MIPs (medicamentos isentos de prescrição). Ao comercializar mais uma categoria de produtos, os preços dos alimentos poderiam cair. O presidente da Abrafarma criticou a medida. Disse que esses produtos representam aproximadamente 30% das vendas dos produtos em farmácias.

“Nas 93.000 farmácias brasileiras, que cobrem 99% das cidades do país, geramos 2 milhões de empregos diretos; 56.000 farmácias são optantes do Simples/micro-empresas”, disse. “Aprovar MIPs em supermercados, apenas para lhe dar MAIS UMA categoria de vendas, é provocar o desequilíbrio econômico de um setor que funciona bem e é muito respeitado em todo o mundo”, completou.

Barreto defendeu ainda que o custo de operação da uma farmácia é alto com aluguel, salários, estoques e outros. Disse que a medida teria um efeito rebote de aumento nos preços de medicamentos de prescrição, impactando negativamente a população, principalmente os mais pobres.

As farmácias dizem que os MIPs têm riscos e podem exigir indicação específica. Afirmou que em 68% dos casos o cliente esclarece suas dúvidas com o farmacêutico.

“Quem vai responder a essas perguntas no supermercado? O açougueiro? O padeiro? O caixa?”, questionou Barreto. “Será lamentável que, num governo que sempre colocou a saúde das pessoas em 1º lugar, a ‘marca’ dessa gestão Lula 2023-2026, seja a destruição das farmácias, o aumento da automedicação e o agravo de doenças crônicas na população”, completou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na 2ª feira (20.jan.2025), durante a 1ª reunião ministerial de 2025, que os ministros têm que trabalhar para abaixar os preços dos alimentos. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou na 4ª feira (22.jan.2025) que o governo está trabalhando em medidas para baratear os alimentos.

Segundo noticiou o jornal Valor Econômico, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) teria sugerido vender medicamentos em supermercados para viabilizar a queda dos preços dos alimentos.

Poder 360