Prefeito de Nísia Floresta, Gustavo Santos é escolhido presidente da AMLAP

Prefeito Gustavo Santos (Nísia Floresta), novo presidente, ao lado dos vices Júnior Balada (Pedro Velho) e Wedna Mendonça (Passagem) – Foto: Reprodução
O prefeito de Nísia Floresta, Gustavo Santos (PL), foi eleito presidente da Associação dos Municípios do Litoral Agreste Potiguar (Amlap). Ele assumirá o comando da instituição no biênio 2025-26, tendo como vice o prefeito de Pedro Velho, Júnior Balada (União Brasil).
Na disputa realizada nesta quarta-feira (8), ele empatou com o prefeito de Passa e Fica, Flaviano Lisboa (PSD), que tinha o prefeito de Lajes, Felipe Menezes (MDB), como vice. Gustavo Santos foi declarado eleito, no entanto, pelo critério da idade. Ele tem 44 anos, contra 31 do adversário.
Prefeito Jeferson Gomes eleito para o bienio 2027-2028, ao lados das vices Andreza Brasil e Wedna Mendonça.
Nesta quarta-feira, também foi realizada a eleição do segundo biênio (2027-28). Neste caso, o vitorioso foi o prefeito de Brejinho, Jeferson Gomes (MDB), que terá como vice a prefeita de Sítio Novo, Andrezza Brasil (PT). Ele derrotou o prefeito de Lajes, Felipe Menezes (MDB), por 25 a 23, que tinha como vice o prefeito de Passa e Fica, Flaviano Lisboa (PSD).
Nas duas eleições, houve ainda um voto em branco. Ao todo, integram a associação os prefeitos de 49 municípios. Nas últimas horas, às vésperas da eleição, pelo menos 10 prefeitos decidiram se filiar à entidade, aumentando o colégio eleitoral.

8 de janeiro, um dia que já dura 2 anos

Imagem: Fellipe Sampaio/STF.

Por Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay.

Há exatos dois anos, em 8 de janeiro de 2022, eu estava sentado neste mesmo restaurante de onde escrevo, em Trancoso, quando recebi um telefonema de um ministro relatando movimentos estranhos e perigosos que colocavam em risco a Praça dos Três Poderes. A princípio, não dei muita importância ao relato, devido à falta de detalhes. Mas rapidamente chegaram informações que indicavam uma tentativa grave de tomada das sedes dos poderes. A intenção era clara: depredá-las e, ao desestabilizar as instituições, criar uma oportunidade para um golpe.

Para quem acompanhou, com apreensão e com cuidado, os movimentos golpistas de Bolsonaro durante seus 4 anos de governo, era claro que estávamos sob e uma tentativa de golpe de Estado. Não era um ato isolado. Essa percepção cresceu à medida que recebi telefonemas de outros ministros do Executivo e do Judiciário, de governadores — especialmente de Celina Leão, de Brasília, com quem falei várias vezes — e de outras autoridades do Legislativo. Impressionou-me a postura firme e decidida do então ministro da Justiça, Flávio Dino, com quem também conversei diversas vezes e que liderou as ações para conter a ameaça e preservar a democracia.

Em conversas, quando ouvi menções a GLO (Garantia da Lei e da Ordem), compreendi o plano golpista: caso fosse aceita, o próximo passo seria a intervenção das Forças Armadas. A experiência democrática de Lula e Dino evitou que se abatesse sobre o Brasil o vendaval de uma ruptura institucional. Muitos contribuíram para conter a ameaça, mas esses dois tiveram especial importância.

Apreensivo, retornei à minha casa em Trancoso para acompanhar o desenrolar dos eventos. Informações desencontradas chegavam, mas todas apontavam para a gravidade da situação. Estávamos diante do que poderia ser o ápice da implantação de uma ditadura militar no Brasil. Certa autoridade pediu para que eu voltasse a Brasília. Enquanto eu providenciava um avião, assisti, estarrecido, aos golpistas depredando o plenário do Supremo Tribunal Federal — um espaço que considero quase sagrado como advogado, após 40 anos de exercício profissional. Emocionei-me em pranto silencioso ao ver aquele local, onde tantas vezes defendi os preceitos democráticos, ser vandalizado. Tive a certeza de que, caso os ministros estivessem presentes, seriam mortos de forma cruel e violenta.

Quem acompanhou os passos vacilantes da democracia brasileira nos últimos anos, especialmente durante o governo fascista de Bolsonaro, compreendeu o enredo. À época, o Executivo atuava ativamente para desestabilizar as instituições. Jair Bolsonaro, pessoalmente, arquitetava estratégias para enfraquecer os pilares democráticos. Ao mesmo tempo, grande parte do Legislativo estava cooptada ou era conivente. Durante esses anos sombrios, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral assumiram a resistência, sustentando a democracia. A história há de reconhecer, em sua plenitude, este papel.

É irônico que o Judiciário — historicamente reacionário, patrimonialista e elitista, especialmente nos tribunais estaduais — tenha afiançado a nossa estabilidade democrática. Mas foi o que ocorreu. No final da noite do dia 8, quando recebi um telefonema de um ministro do Supremo que, do plenário destruído, notei em sua voz que chorava. Ao seu lado, o presidente Lula também estava emocionado. Naquele momento, ainda muito tenso, estávamos vivendo a resistência democrática em sua essência, em nome da Constituição e das instituições.

Foi um longo dia aquele 8 de janeiro de 2022. Tão longo que parece ainda não ter terminado. O Judiciário agiu com rapidez, surpreendendo os golpistas. Mais de mil foram presos naquele mesmo dia, e hoje 313 já foram condenados pela Suprema Corte. Entre os detidos, estão altas autoridades, incluindo um general de quatro estrelas, aguardando julgamento. É urgente que o procurador-geral da República apresente denúncias contra Bolsonaro, generais, militares, financiadores, políticos e golpistas em geral, para que possamos alcançar a estabilidade democrática almejada.

A recente revelação de que uma tentativa de assassinato contra o ministro Alexandre de Moraes só não foi levada a termo por detalhes operacionais desestabilizou até mesmo quem ainda dizia que as condenações estavam muito rigorosas. É hora de julgar e punir os responsáveis por tentar instaurar o terror no Brasil. Só assim poderemos retornar à normalidade democrática. Nós merecemos.

O errado não deixa de ser errado só porque a maioria concorda e participa.”
— Leon Tolstói

Fonte: www.cartacapital.com.br

 

Deixe Nilda trabalhar: um chamado à razão e ao compromisso com Parnamirim

A gestão da professora Nilda está apenas começando, mas já enfrenta um fogo cruzado da oposição, que age como se estivéssemos no fim de um mandato, e não no início de uma nova era para Parnamirim. É lamentável que as críticas desproporcionais e, em alguns casos, descabidas, tentem interferir até mesmo em suas escolhas de equipe, ignorando a legitimidade das alianças políticas que ajudaram a construir a vitória histórica de 2024.

A prefeita Nilda está cumprindo com responsabilidade os compromissos políticos assumidos com seu grupo, mas também demonstra abertura para construir uma gestão plural e eficiente. Ainda há espaço para compor seu time com pessoas capacitadas, inclusive de gestões anteriores, reforçando um novo cenário político-administrativo que prioriza os interesses de Parnamirim acima de qualquer divergência partidária.

É importante reconhecer que os desafios enfrentados pelo município não surgiram da noite para o dia e, da mesma forma, não serão resolvidos em apenas 100 dias. A professora Nilda tem demonstrado disposição e competência para encarar os problemas e buscar soluções adequadas, respeitando as prioridades e o tempo necessário para cada ação. Exigir que uma gestão recém-iniciada resolva questões acumuladas ao longo de anos é desonesto e, acima de tudo, prejudicial ao desenvolvimento da cidade.

O programa de governo da professora Nilda foi debatido com a população e escolhido de forma democrática nas urnas. Agora, é hora de permitir que ela coloque suas propostas em prática e forme o time que conduzirá Parnamirim nos próximos quatro anos. A gestão Nilda é uma oportunidade de renovação e progresso e merece o apoio e a paciência de todos os que desejam um futuro melhor para nossa cidade.

Parnamirim precisa de união e comprometimento, não de ataques vazios. Vamos deixar Nilda trabalhar e mostrar que juntos podemos construir uma cidade mais forte e próspera para todos.

URGENTE! Grave acidente neste momento envolvendo quatro veículos na Av. Prudente de Morais. Pedestre é atingido e morre no local

 

Quatro veículos se envolveram em um acidente na manhã desta quarta-feira (08), na avenida Prudente de Morais, na altura do bairro da Candelária, deixando uma vítima fatal.

De acordo com informações preliminares, um veículo que vinha na faixa da direita, no sentido Zona Sul, foi desviar de outro carro que fazia o retorno e acabou batendo em outros dois carros.

O pedestre que caminhava pela calçada foi atingido e foi a óbito no local.

Livrarias de Natal projetam alta de até 10% nas vendas de material escolar este ano

A venda de material escolar nas livrarias de Natal ainda está tímida mas a expectativa é de que, a partir da segunda quinzena de janeiro, haja um incremento na procura por itens que compõem a lista básica, com projeções de alta de até 10% em comparação com igual período do ano passado. O material em si também registra aumentos, os quais podem variar de 5% a 9% no País, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE). Diante dos artigos com preços mais salgados, as estratégias das livrarias vão da oferta de descontos, ao parcelamento em até 12 vezes.

Em uma livraria da Cidade Alta, a expectativa é de um aumento nas vendas de até 7% em relação a janeiro de 2024. Segundo Maura Andrade, gerente administrativa da loja, itens como papelaria, cartolina e massa de modelar estão entre os artigos mais procurados. Evitar deixar as compras para a última hora é a melhor opção, de acordo com a gerente. “O ideal é que as pessoas se antecipem, até mesmo para garantir que não haverá tumulto. Assim, garante-se, do mesmo modo, que o cliente vai ser atendido com tranquilidade”, diz Andrade.

Fernando Capistrano, gerente de uma livraria no bairro do Alecrim, na zona Leste de Natal, afirma que espera aumentar as vendas em cerca de 8% ou 10%. Segundo ele, as estratégias para atrair os clientes envolvem descontos que podem chegar a até 20% em pagamentos à vista. “Além disso, nós temos uma equipe que cuida das redes sociais para que nós possamos concorrer de forma mais igualitária com as vendas on-line”, comenta. A fidelização de clientes também é importante. A psicóloga Lorrayne Santos diz que só compra na livraria da Cidade Alta, que foi visitada pela reportagem nesta terça-feira (7).

“Costumo fazer uma pesquisa para ver a diferença de preços entre um artigo e outro, mas compro tudo por aqui mesmo. Já faço isso há bastante tempo. Minha estratégia é focar mais naquilo que ela [a filha] vai usar no dia a dia, como lápis e caneta. Nesse sentido, busco comprar aquilo que tem uma melhor qualidade. Já os materiais que acabam mais rápido, como massinhas de modelar, eu procuro economizar”, disse ela, que revelou fazer sempre uma lista muito básica, para tentar reduzir custos com o material. “Além de lápis, caderno, massa de modelar e caneta, compro, no máximo, um brinquedinho pedagógico”, pontua.

A professora universitária Juliana Vaez também busca comprar tudo em um único lugar, por uma questão de comodidade. “Procuro otimizar minha pesquisa no sentido de conseguir comprar tudo em uma livraria ou papelaria só. Venho aqui por causa da variedade e porque considero o preço bom. Neste ano, o que percebi é que o lápis está bem mais caro”, analisa Vaez. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os cadernos foram os artigos que mais registraram alta (de 9,65), seguidos dos didáticos (7,64%) e cadernos (6,31%) neste período.

“A variação de preços também se dá em razão das marcas. Por isso, o ideal é pesquisar. Aqui, a gente faz negociações e parcelamentos para permitir que o material fique mais acessível ao nosso cliente”, diz Maura Andrade, de uma livraria na Cidade Alta. A venda de mochilas escolares também deve ficar aquecida nos próximos dias, com incremento de até 80% em uma loja do Alecrim.

“A gente espera um melhor movimento a partir de agora que as pessoas estão retornando das festas de final de ano. Em janeiro, a estimativa é vender algo em torno de R$ 200 mil a R$ 300 mil. Fora desse período, a venda de mochilas escolares é muito fraca”, revela Simone Lima, gerente do estabelecimento. Com as vendas em alta, fica também o alerta para o consumidor se proteger de abusos. Ana Paula Pereira, agente fiscal do Procon/Natal ensina que é preciso muita atenção. “Práticas como venda casada [condicionar a compra de um produto à de outro], por exemplo, não são permitidas”, ensina Pereira. Nos próximos dias, o Procon Natal deverá divulgar uma pesquisa com a variação de preços do material escolar na capital.

Em uma nota técnica, o Procon Natal orienta ainda que sobre eventuais exigências que possam ser feitas pelas unidades de ensino. “As escolas não podem determinar as marcas dos produtos nas referidas listas de material e os pais não são obrigados a realizar compras de livros didáticos, paradidáticos ou material escolar unicamente em determinada loja indicada pela instituição educacional”. A compra de material de expediente (itens como folhas de ofício, álcool, estêncil, entre outros) pelos pais, portanto, é vedada, segundo a nota técnica.

Tribuna do Norte

STF condenou 371 denunciados pelo 8/1; cinco foram absolvidos

Dois anos após os ataques antidemocráticos contra as sedes dos Três Poderes em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 371 réus com penas de prisão. Além disso, cinco pessoas foram absolvidas e outras 552 instruções ainda estão em andamento.

Os dados fazem parte de um balanço divulgado pelo STF sobre o evento, que completa dois anos nesta quarta (8). Os números levam em consideração o período de 8 de janeiro de 2023 a 7 de janeiro de 2025, intervalo em que foram instaurados 15 inquéritos.

De acordo com a Suprema Corte, dentre as condenações, 225 são por crimes graves, como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. As penas para esses crimes variam de três a 17 anos de prisão.

Outras 146 condenações são por crimes simples, como incitação e associação criminosa. Nesses casos, os réus devem cumprir medidas como uso de tornozeleira eletrônica e serviços à comunidade. Além disso, ficam proibidos de usar redes sociais e viajar sem autorização judicial.

Acordos

Até esta semana, o STF firmou 527 acordos de não persecução penal mediante multa. As medidas podem ser aplicadas para crimes cometidos sem violência ou grave ameaça, desde que o investigado confesse o crime e aceite cumprir medidas.

O valor arrecadado com as multas é de mais de R$ 1,7 milhão. Além disso, os acusados devem prestar 150 horas de serviço comunitário e não podem manter perfis em redes sociais. Eles também devem frequentar um curso sobre o funcionamento da democracia, oferecido pelo Ministério Público Federal (MPF).

Foragidos

Segundo o STF, 122 pessoas suspeitas de participação nos ataques ainda são consideradas foragidas. Do total, 61 estavam sendo monitoradas por tornozeleira eletrônica, mas deixaram o país após romperem o aparelho. Elas já são alvo de medidas para pedido de extradição junto a autoridades estrangeiras.

Ato do Executivo

Nesta quarta, o Palácio do Planalto realiza uma cerimônia em memória aos dois anos dos atos antidemocráticos. Segundo o Planalto, o ato é simbólico e terá participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de outras autoridades. Foram convidados ministros do Executivo, membros do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O evento será marcado pela entrega das obras de arte restauradas após os ataques. Depois, as autoridades reunirão no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Ainda deve ser realizado o chamado “Abraço da Democracia”, na Praça dos Três Poderes.

www.cnnbrasil.com.br

Incêndio em vegetação em Ponta Negra mobiliza bombeiros durante madrugada

Foto: Divulgação

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) foi acionado durante a madrugada desta quarta-feira (8), por volta das 1h, para combater um incêndio em vegetação na área de Ponta Negra, na zona Sul de Natal.

Segundo o CBMRN, o fogo apresentava vários focos, com labaredas altas e uma densa fumaça que ameaçava se espalhar pela região. A guarnição conteve as chamas e eliminou as brasas remanescentes, evitando possíveis reignições.

Não houve registros de feridos ou danos nas propriedades próximas ao local atingido pelo incêndio. O Corpo de Bombeiros orienta que qualquer foco de incêndio seja comunicado imediatamente pelo telefone de emergência 193.

Tribuna do Norte