A Secretaria de Educação de Parnamirim (SME) informa que o período de solicitação de matrícula para novos alunos com deficiência na rede de ensino municipal estará aberto de 18 de novembro a 20 de dezembro. O processo deve ser iniciado exclusivamente pelo link que será disponibilizado no site oficial da prefeitura (parnamirim.rn.gov.br).
Para os pais ou responsáveis que tenham dúvidas ou precisem de apoio com o processo de matrícula, a orientação é comparecer ao setor de inspeção escolar, na Secretaria de Educação, durante o período da manhã. O endereço é Av. João XXIII, 704, Cohabinal.
Após o término desse período, a Secretaria divulgará as próximas etapas do processo de matrícula, incluindo orientações específicas para alunos que já fazem parte da rede.
Assessoria de Comunicação de Parnamirim – ASCOM Texto: Saulo de Castro
Três em cada dez homens nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal, mostra um estudo do hospital A.A.Camargo Cancer Center feito em parceria com a Nexus. A mesma pesquisa aponta ainda que 44% dos entrevistados não têm conhecimento sobre prevenção ao câncer de próstata. Hoje, dia 17 de novembro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, que dá origem à campanha Novembro Azul.
Segundo a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), no último ano a doença matou, em média, 47 homens por dia no Brasil. O exame de toque é uma das formas de descobrir se o paciente tem ou não o câncer de próstata.
Professor titular da USP (Universidade de São Paulo) e vice-presidente da SBU, Rodolfo Reis diz que o teste faz parte do protocolo de exame físico para rastreio da doença. “Além de ser mais acessível, é por onde muitas vezes detectamos a presença de nódulos”, afirma o especialista.
Outro teste usado para rastreio da doença é o PSA, um exame de sangue. De acordo com médicos, os dois devem ser realizados conjuntamente, como complementares.
Líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo, Stênio Zequi diz que o protocolo de testes precisa ser individualizado e, embora o exame de toque já tenha sido mais popular, ainda é importante porque é mais barato e acessível.
“É um exame indolor que avalia o tamanho da glândula, dimensões e limites. Durante o processo, o médico vê se encontra alguma irregularidade ou alguma área endurecida que possa sugerir um câncer”, explica Zequi.
Hoje, o acompanhamento para rastreio do câncer de próstata é indicado para homens com mais de 50 anos. Se o indivíduo tem algum histórico da doença na família, deve começar um pouco mais cedo, aos 45 anos.
Dentre os entrevistados mais jovens, com idades entre 16 e 24 anos, 49% disseram que nunca fizeram nem pretendem fazer o exame de toque retal. De acordo com Reis, a explicação para isso pode estar relacionada à distância que esse público têm do problema.
“Os homens de 18 a 30 anos raramente vão procurar um urologista porque a doença para essa faixa etária ainda é distante”, diz o médico.
A pesquisa apontou também que 60% dos entrevistados entendem que o exame de toque é necessário independentemente de sintomas para câncer de próstata, e 64% dizem que o médico deve ser consultado mesmo que o paciente não apresente sinais da doença.
O levantamento mostrou ainda que mais da metade dos homens entrevistados (53%) diz acreditar que o câncer de próstata é uma doença típica de homens mais velhos. E de fato é, segundo Zequi.
“A grande maioria dos pacientes com câncer de próstata tem mesmo mais de 50 anos”, afirma Zequi, fazendo a ressalva de que já atendeu pacientes mais novos com a doença.
Dos entrevistados para a pesquisa, 44% disseram não ter conhecimento sobre quais são os métodos de prevenção da doença. O vice-presidente da SBU explica que não existem exames preventivos para esse tipo de câncer, mas afirma que o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento mais efetivo.
O câncer de próstata, de acordo com o especialista, está relacionado a fatores genéticos, e isso explica por que aqueles com casos da doença na família devem começar o rastreio antes. Reis, da SBU, acrescenta que até mesmo quem tem parentes mulheres com histórico de câncer de mama devem procurar auxílio médico antes dos 50.
Os entrevistados também foram questionados sobre mitos e verdades em relação ao câncer de próstata, e 68% disseram acreditar que homens que tiveram ou têm problemas no órgão tem mais risco de desenvolver disfunção erétil.
O levantamento ouviu 966 homens com idade a partir de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, e o intervalo de confiança é de 95%. As entrevistas foram realizadas entre os dias 18 e 24 de setembro deste ano.
A educação de São Gonçalo do Amarante acaba de ganhar um importante reforço tecnológico. Quatro escolas da rede municipal receberam 40 computadores novos completos, fruto do Programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações. A ação foi viabilizada por meio de articulação do deputado federal Fernando Mineiro, que tem sido um parceiro estratégico da cidade.
As escolas contempladas com os equipamentos foram: Escola Municipal Joaquim Ines do Nascimento, em Pajuçara, Centro Educacional 1° de Maio, em Jardim Lola, Escola Municipal Maria Rufina de Lima, em Maçaranduba e Escola Municipal Professora Jéssica Débora de Melo Bezerra, em Guanduba. Cada escola recebeu 10 computadores, que já estão instalados e compondo as suas respectivas salas de informática, fortalecendo o ensino tecnológico e ampliando o acesso dos estudantes às ferramentas digitais.
Segundo a secretária municipal de Educação, Marluce de Paula, a chegada desses computadores é um avanço na qualidade da educação pública em São Gonçalo do Amarante: “Essa ação é fundamental para preparar nossas crianças e jovens para os desafios do futuro, oferecendo melhores condições de aprendizado e acesso à tecnologia. A inclusão digital é um passo essencial para a equidade educacional e social, e estamos muito felizes com essa conquista.”
O prefeito Eraldo Paiva também celebrou o recebimento dos equipamentos, ressaltando a parceria do deputado Fernando Mineiro: “Ter um amigo e aliado como o deputado Mineiro faz toda a diferença para nossa cidade. Ele tem sido um parceiro presente e comprometido com as melhorias em São Gonçalo. Esse tipo de articulação é fundamental para continuarmos avançando e oferecendo mais oportunidades para a nossa população.”
A iniciativa fortalece o compromisso da gestão em garantir uma educação de qualidade e inclusiva, com investimentos em infraestrutura e tecnologia para as escolas municipais, contribuindo diretamente para o desenvolvimento e o futuro dos estudantes de São Gonçalo do Amarante.
Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
Tenho gostosa lembrança da época em que eu era um razoável cinéfilo. Frequentava mesmo os cinemas de então e procurava estudar amiúde a coisa.
Lembro-me de quando, cursando mestrado em São Paulo, pelos idos de 1994 e 1995, era assíduo no saudoso Espaço Banco Nacional de Cinema, na Rua Augusta, uma casa inteiramente dedicada ao que apelidamos de “cinema de arte” ou “cinema cult”. Cheguei ali a fazer um curso – acho que de “história do cinema”, pois comemoravam-se os 100 anos da invenção dos irmãos Lumière – com o craque Celso Sabadin, à época apresentador e crítico de cinema da Rede Bandeirantes de TV. Diletantíssimo dos melhores.
Teve também o período “londrino”, quando do meu doutorado, em que frequentava, numa das abas da badalada Leicester Square, o Prince Charles Cinema, que se intitula “The Home of Cult Film” na capital do Reino Unido. Ali via, a preços módicos, em duas pequenas salas (285 assentos “downstairs” e 104 “upstairs”), cinema de qualidade, os clássicos da 7ª arte, assim como algumas produções hollywoodianas mais recentes, mas que já estavam fora de cartaz nas grandes salas da cidade. E, claro, “gastava” várias de minhas tardes no British Film Institute – BFI, à margem sul do Tâmisa (Southbank), mais precisamente abaixo da Waterloo Bridge, a joia da coroa quando se trata de cinema em Londres. Esse complexo especialmente dedicado ao cinema britânico, com suas salas de exibição, sala multimídia, biblioteca, loja, restaurantes e cafés, era, e ainda o é, muito mais do que muito.
Devo confessar, contudo, que ultimamente me afastei das salas de cinema. Acho que foi uma consequência da nossa vida bem mais corrida, somada às novas tecnologias/meios de comunicação de massa, como as plataformas de streaming e a Internet em geral, que, mais cômodas, “roubam” bem mais do nosso tempo.
Por isso fiquei contentíssimo com o convite dos amigos Eduardo Gurgel e Ernesto Guerra, respectivamente presidente e diretor da Aliança Francesa de Natal, para assistir, no Cinépolis/Natal Shopping, à abertura local do “Festival Varilux de Cinema Francês – 2024” (de 7 a 20 de novembro), que já é tido como o maior festival de cinema francês do mundo. Ocorre anualmente em inúmeras salas de cinema Brasil afora. O público, nesses vários anos de festival, já é contado na casa do milhão. Foi uma noite inspiradora, quando assistimos à comédia dramática “Apenas alguns dias” (“Quelques jour pas plus”, 2024), que trata, de forma muito leve, de um tema muito pesado, a imigração de refugiados na Europa.
Ainda consegui, nestes dias de festival, assistir à película “Mega cena” (“Heureux gagnants”, 2024), uma comédia de “humor ácido”, “cínica e deliciosamente sombria”, como elogiosamente a descrevem Le Figaro e Le Parisien. Assim como aos documentários, cujos títulos são autoexplicativos, “1874, o nascimento do impressionismo” (“1874, la naissance de l’impressionnisme”, 2024) e “O roteiro da minha vida – François Truffaut” (“Le scénario de ma vie – François Truffaut”, 2024), este último literalmente um “filme sobre filmes”.
De toda sorte, não foi bem a qualidade dos filmes que me encantou por estes dias. Foi algo até mais simples. Por algumas poucas horas, mergulhado na escuridão da sala de cinema, senti-me o outrora jovem diletante estudante de história do cinema, quando todos de minha afeição estavam vivos e bem. Esqueci que o tempo passa. E achei/sonhei que poderíamos trapacear a natureza por mais alguns instantes.
Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
A professora Nilda, prefeita eleita de Parnamirim em 2024, já iniciou os trabalhos de transição de governo, recebendo informações das equipes responsáveis e se inteirando dos principais detalhes da gestão do atual prefeito, o coronel, que passará o cargo em janeiro de 2025. O que tem se destacado nesse processo é a postura da prefeita eleita em relação às informações recebidas. Sua abordagem é marcada pela transparência, pelo diálogo aberto com as equipes e pelo respeito aos profissionais envolvidos na elaboração do relatório final de transição.
O grupo que acompanha a professora Nilda diariamente já compreendeu que, sob sua liderança, os futuros integrantes da gestão precisarão estar alinhados aos valores e ao ritmo de trabalho que ela estabelece: comprometimento, preparo técnico e determinação para alcançar resultados positivos para Parnamirim.
A energia e o dinamismo da prefeita eleita têm sido notáveis. Poucos conseguem acompanhar seu ritmo intenso, com exceção das alunas Rhalessa e Rafaela, que, embora próximas, ainda ficam alguns passos atrás.
Quanto à composição do secretariado, o cenário está em fase final de definição. Entre os nomes especulados, muitos surgem nas conversas do tradicional “café de Seu Moacir”, incluindo Kelps Lima, Tarcísio Ribeiro, Raimundo Filho, Gilney, Fábio Falcão, Vinícius de Batista e Abidene Salustiano. A expectativa é que a escolha reflita o compromisso da prefeita com uma gestão eficiente e voltada para o bem-estar da população de Parnamirim.
A transição segue firme, sinalizando o início de uma nova era na administração municipal, com a promessa de uma gestão participativa, com transparência e transformadora.