A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante informa que diante de algum problema de iluminação pública, devido a postes com defeito, a população deve entrar em contato através do Disk Iluminação: (84) 99621-6999.
Comunica também que pretende resolver rapidamente qualquer demanda nesse sentido, garantindo ruas mais seguras para todos, e que segurança é a prioridade.
Thomas E. Woods Jr., em “Como a Igreja Católica construiu a civilização Ocidental” (Quadrante, 2019), nos relembra que a “Universidade foi um fenômeno completamente novo na história da Europa. Nada de parecido existia na Grécia ou na Roma antigas. A instituição que conhecemos atualmente, com as suas Faculdades, cursos, exames e títulos, assim como a distinção entre estudos secundários e superiores, chegam-nos diretamente do mundo medieval. A Igreja desenvolveu o sistema universitário porque, com palavras do historiador Lowrie Daly, era ‘a única instituição na Europa que manifestava um interesse consistente pela preservação e cultivo do saber”. E, da trilha Bolonha, Paris, Oxford e Cambridge, chegamos às Harvards de hoje.
Essa relação Igreja e ensino superior, nas suas origens, não se mostrou muito diferente no Brasil. Peguemos os casos dos primeiros cursos jurídicos do país, criados em São Paulo e Pernambuco. Como anota Nelson Werneck Sodré, em “Síntese de história da cultura brasileira” (DIFEL, 1985), “por circunstância que não importa em coincidência, os dois cursos instalam-se em antigos conventos, em São Paulo e em Olinda, ‘como símbolo da superposição das duas culturas, a religiosa e a profissional que lhe sucede, substituindo o espírito eclesiástico pelo espírito jurídico’. Esses cursos, como fora previsto, tornaram-se provedores de quadros às assembleias e ao governo das províncias e do país”.
De toda sorte, por força de condições impossíveis de aqui analisar, foi tardio, no Brasil, o aparecimento da chamada Universidade. E essa ideia de agrupar faculdades e cursos em universidades deveu-se tanto a uma necessidade premente como a uma mera tendência imitativa do estrangeiro. Datam as primeiras universidades no país de meados da década de 1930, com destaque para a Universidade de São Paulo (USP), de 1934. Já o crescimento industrial pós 2ª Guerra Mundial e, sobretudo, nos anos 1960, firmou a ideia de que o país necessitava de profissionais com formação universitária para enfrentar o exponencial desenvolvimento econômico. A década de 1960 viu a criação de uma gama de universidades federais, públicas e gratuitas, praticamente em todos os estados da nossa Federação.
Não resta dúvida de que a transmissão da “cultura” se dá através de meios sistemáticos e não sistemáticos. O meio sistemático mais usado e efetivo é aquilo que chamamos de ensino. Em todos os tempos e lugares onde enxergamos um desenvolvimento da sociedade sempre existiu um aparelho, uma estrutura, vocacionada à transmissão de cultura/conhecimento. A começar pela alfabetização, sua etapa inicial, e culminando no ensino superior, consagrado nas universidades, como etapa final. A importância das universidades, em especial das universidades públicas, no ensino, extensão e pesquisa no Brasil é intuitiva e evidente. Ela é um compromisso com a razão, a argumentação racional e o espírito de pesquisa que devem caracterizar o mundo contemporâneo.
Todavia – e já adianto que nunca aceitei bem o porquê –, as nossas universidades sempre foram vistas com desconfiança por parcelas da sociedade. Como anota Nelson Werneck Sodré, as contradições da sociedade brasileira, inseridas na questão universidade, operam como explosivos para a destruição desta. Os intelectuais em geral, os professores e estudantes em particular, são tidos sob suspeição. As universidades são ameaçadas ou policialescamente mutiladas, como no Regime Militar, culminando com o expurgo – que tem como antecedente a Alemanha hitlerista, quando esta perdeu, para os EUA principalmente, os seus maiores cientistas –, dos “mestres de mais profundo saber e alto renome”. E “isso corresponde, no fim das contas, a colocar sob suspeita a própria cultura, a supô-la ‘subversiva’ em si”.
É verdade que às vezes a coisa ganha um ar caricato, cômico até. Tenho um primo, que jamais sequer passou pelas beiradas da UFRN, cuja filha está agora ali estudando. Ele está muito preocupado com os comunistas e, sobretudo, com umas tais “surubas” (vão me desculpando o termo), que de há muito, segundo ele, acontecem no curso de direito.
Anoto que fiz direito na UFRN. Depois fui ser ali professor. Mas nunca soube desses bacanais. Talvez seja a confraria mais hermética da civilização universitária ocidental cristã em séculos. Sem qualquer alma caridosa para então me sussurrar, quando hoje oiço dessas míticas orgias, a única coisa que me dá é inveja – de não haver, quando jovem e solteiro, participado delas.
Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
Quina teve 90 apostas ganhadoras, que vão receber mais de R$ 48 mil cada.
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso da Mega-Sena realizado neste sábado (19). Com o resultado, o prêmio máximo acumulou e chegou a R$ 51 milhões.
Os números sorteados no concurso 2.787 foram: 8 – 10 – 23 – 34 – 36 – 50.
A quina teve 90 apostas ganhadoras, que vão receber R$ 48.723,85 cada. Outros 6.537 apostadores acertaram quatro números e, cada um, receberá o prêmio de R$ 958,31.
O próximo sorteio da Mega-Sena acontece na terça-feira (22). As apostas podem ser feitas nas casas lotéricas ou pela internet. O volante com seis dezenas marcadas custa R$ 5, enquanto o bilhete com sete números assinalados sai por R$ 35.
Motorista do carro que atingiu motociclistas, segundo Delegacia de Plantão da Zona Sul, apresentava sinais de embriaguez e resistiu à prisão, ameaçando policiais.
Câmeras de monitoramento registraram o momento que um carro desgovernado atingiu motociclistas na manhã deste sábado (19) no cruzamento das avenidas Senador Salgado Filho e Antônio Basílio, na Zona Sul de Natal (veja vídeo).
O condutor do veículo foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Plantão da Zona Sul para ser autuado. De acordo com o delegado de plantão, o motorista tinha sinais de embriaguez e apresentou resistência a prisão, chegando a ameaçar os policiais.
A polícia informou ainda que o condutor já tinha histórico de embriaguez ao volante.
Segundo a coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Natal, uma mulher precisou ser levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel porque desmaiou. Ela teve lesões leves e passou por uma avaliação da equipe de neurologistas da unidade, mas tem o estado de saúde estável.
Já um outro motociclista, atingido ainda na Avenida Senador Salgado Filho – e trecho onde a câmera de monitoramento não registrou, também foi ao hospital Walfredo Gurgel e, segundo a família, teve fissura na costela e no ombro, além de escoriações. Eles informaram que vão registrar boletim de ocorrência.
Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi
O acidente
O motorista seguia pela Avenida Senador Salgado Filho no sentido Zona Sul, quando colidiu com o primeiro motociclista próximo ao semáforo.
Em seguida, o condutor derrubou uma placa de um posto de combustíveis, entrou na Avenida Antônio Basílio, onde atingiu outros pelo menos mais duas motos e um carro, e atravessou o canteiro central, parando apenas na calçada de um supermercado, após capotar.
Segundo o delegado de plantão, não houve aplicação de fiança neste caso, já que o motorista foi autuado por embriaguez ao volante, resistência à prisão e ameaça aos policiais.
Caso algum dos motociclistas atingidos registre um boletim de ocorrência contra o condutor, ele também pode responder por lesão corporal, segundo o delegado.