Washington Olivetto, ícone da publicidade e criador do ‘Garoto Bombril’, morre aos 73 anos

Washington Olivetto, ícone da publicidade e criador do 'Garoto Bombril', morre aos 73 anos
Foto: Reprodução/Redes sociais

Publicitário foi um dos maiores nomes da área; entre criações, está o movimento que ficou conhecido como Democracia Corintiana.

Morreu neste domingo (13), aos 73 anos, o publicitário Washington Olivetto. Ele estava internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, e a morte foi confirmada pela própria unidade de saúde, que se solidarizou com a família e amigos pela “irreparável perda”.

Washington Olivetto nasceu em 29 de setembro de 1951, em São Paulo. Cursou faculdade de publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Em 1978, criou o “Garoto Bombril”. Na década de 80, foi um dos criadores do movimento que ficou conhecido como Democracia Corintiana, além de ter criado a peça publicitária “O Primeiro Sutiã” para a Valisère.

Em sua trajetória, conquistou mais de 50 Leões no Festival de Publicidade de Cannes, na categoria filmes, e foi o único latino-americano a ganhar um Clio em 2001. Chegou a ser nomeado um dos 25 publicitários-chave do mundo pela revista britânica Media International e eleito duas vezes o publicitário do século pela Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade (Alap) e pelo site de notícias Monitor Mercantil.

Foi nomeado vencedor do “2014 Clio Lifetime Achievement Award” e, em 2015, foi escolhido como o primeiro anglo-saxão da história a entrar para o “Creative Hall of Fame” (Hall da Fama Criativo), da ONG americana The One Club.

O Corinthians lamentou a morte, cuja causa não foi informada pelo hospital. “Um dos ícones da publicidade, herdou a paixão pelo Corinthians de seu tio Armando. Olivetto foi vice-presidente de Marketing do Clube e além de ser um dos fundadores do movimento Democracia Corinthians. Autor dos livros ‘Corinthians x Outros’ e ‘Corinthians – É Preto no Branco'”, ressaltou o clube, que ainda se solidarizou a família “nesse momento de dor”.

SBT News

NAS URNAS ERIKO JÁCOME MOSTROU SUA FORÇA COM EXPRESSIVA VOTAÇÃO E SAI FORTALECIDO PARA FUTUROS PROJETOS POLÍTICOS

Com uma votação acima dos 8 mil votos. o atual presidente da Câmara de Natal Eriko Jácome mostra força e se credencia para voos mais altos , na política. fiel escudeiro de Paulinho Freire , Eriko tem desempenhado um excelente trabalho na presidência da Câmara de Natal,  onde conta com apoio de quase todos vereadores para uma futura reeleição como presidente,  e consequentemente para projetos futuros.  aliás 2026 é logo ali.

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Arena das Dunas receberá evento internacional de skate

Nos dias 02 e 03 de novembro, a Arena das Dunas, em Natal (RN), receberá a última etapa do circuito brasileiro de skate vertical, o Vert Battle, maior campeonato da modalidade no Brasil, com transmissão ao vivo pelos canais Globo e SporTV.

Idealizado pelo skatista profissional Rony Gomes, o Vert Battle é o evento de mais alto nível da categoria no país – e homologado pela Confederação Brasileira de Skate (CBSK). A competição foi dividida em 2 categorias: profissional masculino e feminino open. O evento também oferece altas premiações igualitárias para homens e mulheres.

Para a etapa final, que acontece dentro do Festival Tamo Junto BB, os maiores skatistas brasileiros já confirmaram presença e pretendem levar muita emoção ao público potiguar. Na categoria masculina: o campeão mundial de park e medalhista olímpico Augusto Akio, Rony Gomes, o campeão mundial de vert Gui Khury, o atleta olímpico Luigi Cini, Dan Cezar, Dan Sabino, Ítalo Penarrubia, Diego Takahashi, Mateus Guerreiro, Victor Ikeda e o francês Edouard Damestoy. Na categoria feminina: a campeã mundial de park Raicca Ventura, a atleta olímpica Dora Varella, Yndiara Asp, Helena Laurino, Manu Tomitake, Fernanda Galdino, Marina Lima e Alice Nassi vão comandar a festa.

O campeonato também contará com a presença ilustre da lenda Bob Burnquist.
A primeira etapa do Vert Batlle em 2024 foi realizada em Atibaia, no interior de São Paulo, no mês de junho, e foi vencida por Rony Gomes. A etapa de Natal vai consagrar o campeão brasileiro de vert.

PROGRAMAÇÃO
VERT BATTLE

Sexta-feira – 01 de novembro | Treinos e Demo Session
Horário: 15h às 20h
Local: Arena das Dunas | Natal (RN)
Sábado – 02 de novembro | Treinos, Eliminatórias Masculino e Campeonato Feminino
Horário: 10h às 17h
Local: Arena das Dunas | Natal (RN)

Transmissão: SporTV
Domingo – 03 de novembro | Final Masculino

Horário: 09 às 12h
Local: Arena das Dunas | Natal (RN)
Transmissão: Esporte Espetacular (Globo)

Tribuna do Norte

CER de São Gonçalo comemora o primeiro Dia das Crianças

O Centro Especializado em Reabilitação (CER) de São gonçalo, comemora seu primeiro Dia das Crianças em funcionamento com brincadeiras e integração. Em vez de consultas, a criançada aproveitou a brinquedoteca com guloseimas e diversão. 

A secretária de Saúde, Renata Nascimento, destacou a importância do Centro para o desenvolvimento das crianças, enquanto os pais celebraram a oportunidade de aliviar a tensão do tratamento. O CER, inaugurado em 2024, atende crianças, adultos e idosos com necessidades físicas, intelectuais e auditivas.

O panelão da cultura

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Por estes dias, referi-me aqui à denominada “cultura de massa”, anotando que os gostos, hábitos, valores, ideias e atitudes – o agir do homem moderno – estavam cada vez mais condicionados pelos meios de comunicação de grande escala. Desde a era do rádio, do cinema e da TV, e hoje em tudo amplificado pelo fenômeno, ainda mais agudo e capilarizado, da Internet. A ação crescente desses meios de comunicação – sobretudo a TV e a Internet – criam um certo tipo de “cultura”, dita “de massa”, homogênea e invariavelmente de baixa qualidade, padronizando os gostos, preferências, interesses, motivações, ideias e valores do homem-massa contemporâneo.

E essa cultura, de há muito transformada em mercadoria, mexe com muito – muitíssimo mesmo – dinheiro. Ela tem, para além da sua relevância como “coisa do espírito”, altíssimo “valor”.

De fato, Nelson Werneck Sodré, em “Síntese de história da cultura brasileira” (DIFEL, 1985), reproduzindo o para lá de controverso Karl Marx (1818-1883), já nos alertava para a gritante transformação dos produtos da cultura em mercadorias: “Houve um tempo, como na Idade Média, em que não se trocava senão o supérfluo, o excedente da produção sobre o consumo. Houve também um tempo em que não somente o supérfluo, mas todos os produtos, toda a existência industrial, passaram ao comércio, em que a produção inteira dependia da troca. (…) Veio, finalmente, um tempo em que tudo o que os homens tinham encarado como inalienável tornou-se objeto de troca, de tráfico, e podia ser alienado. Este foi o tempo em que as próprias coisas que, até então, eram transmitidas, mas jamais trocadas; dadas, mas jamais vendidas; adquiridas, mas jamais compradas – virtude, amor, opinião, ciência, consciência, etc. – em que tudo enfim passou ao comércio. Este foi o tempo da corrupção geral, da venialidade universal ou, para falar em termos de economia política, o tempo em que tudo, moral ou físico, tornando-se valor venal, é levado ao mercado, para ser apreciado no justo valor”.

Pondo de lado o tom panfletário de Marx, parece certo – ou pelo menos é o que diz um outro Nelson, o Rodrigues – que, hoje em dia, “o dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro”.

Com isso eu chego aonde quero chegar: é possível “comprar” o sucesso na cultura? Partindo do pressuposto da existência de um mínimo existencial de talento, parece mais do que certo que sim. Publicidade/propaganda é muito mais do que muito.

Como diz Nelson Werneck Sodré (favor não confundir os Nelsons), “na medida em que se amplia a área de atividade artística e que suas criações se tornam mercadoria, muda o quadro e, inclusive, a escala de valores. Antes, quando não havia público ou, nele, reduzido que era, preponderava o julgamento dos oficiais do mesmo ofício, dos confrades, a consagração, pelo menos a curto prazo, ficava na dependência dos especialistas – eram os escritores que julgavam os escritores, por exemplo – e isso conferia uma nota provinciana ao meio, assemelhava-se ao arraial interiorano, permitindo a influência das igrejinhas; só estas poderiam consagrar. O aparecimento e o crescimento do público, que passa a ser árbitro do sucesso, transfere esse poder de consagração àqueles que estão fora da atividade artística e não sofrem as suas injunções e competições. Na medida em que as criações artísticas se transformam em mercadoria e que, portanto, há consumidores para ela, são estes os juízes de seu valor. Com o desenvolvimento desse mercado, surge a possibilidade de forjar falsos valores, à base da publicidade, aquilo que a chamada ‘cultura de massa’ pode impingir. Assim, em seu desenvolvimento dialético, o positivo se torna negativo, o avanço se transforma em recuo”.

De toda sorte, talvez esse panelão da cultura seja melhor do que as panelinhas/igrejinhas de outrora, referidas por um dos Nelsons, que, embora menos poderosas, ainda hoje subsistem tanto nas artes como nos esportes. Pensando bem, deve ser por isso que eu não estou conseguindo apresentar devidamente, na pelada da AABB, o meu futebol clássico e eficiente.    

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL