Pesquisa Consult/BG aponta vitória de Jussara em Extremoz, com 54,3% contra 17,8% do segundo colocado Vinicius

O instituto de pesquisa Consult realizou pesquisa de avaliação eleitoral e administrativa de Extremoz. A pesquisa foi realizada em 5 de setembro, com 460 entrevistas, margem de erro de 4,5% e registrada no TSE com o número RN-05802/2024.

No cenário estimulado para a Prefeitura, a atual prefeita Jussara Sales lidera com 54,3%, seguida de Capitão Vinícius com 17,8% e Enilton Trindade 11,3%. 10,8% não sabe e 5,6% nenhum.

Cajueiro de Pirangi será fechado para manutenção

Foto: Reprodução

Nos dias 16 e 17 de setembro, o Cajueiro de Pirangi estará fechado para o público, em razão de obras de recuperação dos passeios e passarela.

O Cajueiro de Pirangi ficará fechado para o público devido às obras de recuperação dos passeios e passarela entre os dias 16 e 17 de setembro. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) informa que a manutenção visa garantir a segurança dos visitantes.

A gestora do Cajueiro de Pirangi, Iracy Wanderley, destacou a importância das obras. O serviço acontece da segunda-feira (16), das 14h às 17h30, até terça-feira (17) durante todo o dia.

“Apesar do pequeno transtorno de fechar o equipamento por alguns dias, a obra é necessária para ampliar a segurança e o conforto dos usuários”, afirmou.

FUNCIONAMENTO

O Cajueiro de Pirangi funciona diariamente das 07h30 às 17h. A entrada custa R$ 8,00, podendo ser paga com cartão de crédito, débito ou PIX.

Crianças de sete a 12 anos, estudantes, professores e idosos pagam meia-entrada mediante apresentação de carteira comprobatória.

Novo Notícias

Isaac da Casca assume mandato na Assembleia Legislativa do RN

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Foto: ALRN/Reprodução

Isaac da Casca informou que pretende continuar seu trabalho de transformação social.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte empossou nesta quinta-feira 12 o deputado estadual Isaac da Costa Filgueira, que adotará como nome parlamentar Isaac da Casca. A posse foi realizada em sessão extraordinária, sob o comando do presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB).

Primeiro suplente do MDB, Isaac assume o mandato em substituição ao deputado Adjuto Dias, que se licenciou da Casa por motivos de saúde e de interesses particulares pelo prazo de 121 dias. O atual deputado estava cumprindo o primeiro mandato de vereador em Mossoró, cidade onde nasceu e pela qual foi eleito para a Câmara Municipal em 2020, onde era também o vice-presidente.

“Prometo desempenhar fiel e lealmente o mandato que me foi confiado, manter defender e cumprir a Constituição da República e do Estado, defender as leis e promover o bem geral ao povo norte-rio-grandense”, disse o novo parlamentar durante o juramento.

Empresário do ramo da casca da castanha, Isaac atuava neste setor em mais de 20 municípios potiguares. É o atual presidente do MDB Mossoró. Na Capital do Oeste, dedicava seu mandato ao combate às drogas e à fome, além da busca pela geração de emprego e renda. 

Como Deputado Estadual, Isaac da Casca informou que pretende continuar seu trabalho de transformação social, com foco nas áreas de assistência social, economia e inclusão, sempre com o objetivo de atender as necessidades mais urgentes da população e promover um desenvolvimento equilibrado e justo para todos.

Agora RN

Advogados e tabeliães suspeitos de estelionato são alvos de operação no RN

Foto: PCRN

Um operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) nesta quinta-feira (12) cumpriu sete mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a uma organização criminosa suspeita de crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos públicos. De acordo com as investigações, o esquema envolvia advogados e tabeliães que obtinham informações sobre contas bancárias de pessoas falecidas, sem movimentação recente, e forjavam escrituras de inventário e procurações públicas.

A operação foi realizadas nas cidades de Natal, Parnamirim, Ielmo Marinho, Lagoa de Velhos e Japi. Além da Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD), a ação contou com policiais da 34ª Delegacia de Polícia de São Tomé (34ª DP) e de Delegacias Especializadas da Grande Natal.

Segundo a PCRN, nas falsificações de inventários e procurações públicas dentro do esquema criminoso, eram colocados “laranjas” como herdeiros únicos, permitindo que os criminosos sacassem os valores das contas. Após o saque realizado por advogados em agências bancárias, o dinheiro era distribuído em diversas contas de passagem, antes de ser dividido entre os membros da quadrilha. Estima-se que os golpes tenham causado prejuízos superiores a R$4 milhões às famílias das vítimas.

Além dos mandados de busca, foram emitidos oito mandados de monitoração eletrônica para os investigados. Também foi determinado o bloqueio de R$4 milhões em bens e contas, além da apreensão de veículos pertencentes à organização criminosa.

Tribuna do Norte

“Operação Snake:” Polícia Civil do RN deflagra operação em capitais brasileiras e causa prejuízo de mais de R$6 milhões ao crime organizado

Foto: Cedida

Policiais civis da Delegacia Especializada na Repressão à Lavagem de Dinheiro (DRLD) de Natal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (12), a “Operação Snake”. A ação teve como foco a conversão de valores obtidos por meio de crimes, principalmente do tráfico de drogas, em ativos legais, como veículos, terrenos e imóveis localizados em Natal (RN), Parnamirim (RN), Eusébio (CE) e Fortaleza (CE).

De acordo com as investigações, o principal suspeito, com extensa ficha criminal e ligações com uma facção interestadual carioca, é conhecido por sua atuação no tráfico de drogas na capital do Rio de Janeiro (RJ), tendo exercido liderança em comunidades como Barreira do Vasco, no bairro de São Cristóvão, Cidade de Deus e Vila Kennedy, em Bangu. Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva nas cidades de Natal (RN), Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ). Além disso, houve o bloqueio de R$6,3 milhões e o sequestro de cinco imóveis.

A operação contou com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (DECCOR-LD/PCRN), da Delegacia de Combate à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Ceará (DCLD/PCCE) e da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Rio de Janeiro (DCOC-LD/PCERJ).

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

 

PC/SECOMS

Obra do DNIT na Ponte de Igapó completa um ano

Foto: Magnus Nascimento

Nesta quinta-feira, 12 de setembro, a obra de recuperação da Ponte de Igapó, essencial para a mobilidade entre a zona Norte de Natal e outras regiões da capital, completa um ano.

Com início em setembro de 2023 e previsão inicial de conclusão para janeiro de 2025, a intervenção sofreu alteração e a perspectiva do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é de que a ponte seja totalmente liberada em maio do próximo ano – uma duração de 20 meses. A situação intensifica os transtornos diários enfrentados por moradores e trabalhadores que dependem da ponte.

No fim do primeiro semestre deste ano, a obra estava cerca de 35% concluída. A Ponte Presidente Costa e Silva, conhecida também como Ponte Velha, segue com o sentido Igapó/Centro bloqueado. Como o canteiro de obras está instalado na pista do sentido contrário, apenas um dos lados da ponte está liberado com duas faixas funcionando. Vale ressaltar que permanece a restrição de passagem para veículos de passeio das 6h às 8h, para priorizar o transporte público. A fiscalização é feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que já aplicou 4 mil multas no primeiro semestre deste ano.

Tribuna do Norte

Ministério Público quer impedir novos investimentos na Via Costeira

A perspectiva de novos investimentos na Via Costeira está ameaçada. O Ministério Público do Estado (MPRN) e o Ministério Público Federal (MPF) apresentaram, nesta quarta-feira (11), uma recomendação para que os acordos firmados para possibilitar a construção de novos empreendimentos sejam revogados. Os acordos foram firmados entre o Estado, por meio da Datanorte, e as empresas que receberam concessões para explorar o espaço. A posição do Ministério Público está presente em uma recomendação e não há obrigatoriedade para que ela seja acatada pelo Estado. Caso seja acatada, milhares de reais em investimentos e vários empregos estarão sob ameaça.

De acordo com o levantamento do MP, a área da orla marítima, considerada entre a Praia de Ponta Negra e Areia Preta, possui mais de 50% livre de construção. Isso acontece após 45 anos de criação do plano urbanístico Via Costeira/Parque das Dunas, em que foram idealizadas construções de hotelaria, algumas nunca realizadas. A recomendação é que esses acordos sejam revisados diante de supostos impactos ambientais nas praias da Via Costeira.

O documento é endereçado ao Governo do Estado, Companhia de Processamento de Dados do RN (Datanorte), Superintendência do Patrimônio da União do RN (SPU), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema-RN) e à Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb). A recomendação foi entregue à governadora Fátima Bezerra durante a quarta e tem publicação no Diário Oficial nesta quinta-feira (12).

Uma das maiores motivações para a publicação desta recomendação, segundo o MPRN e o MPF, está no avanço da erosão costeira, que pode atingir as áreas da Via Costeira. Na percepção do Procurador da República, Luís Camões Lima Boaventura, esse processo precisa ser impedido, principalmente por conta de uma possível intensificação da erosão causada pela obra da engorda na Praia de Ponta Negra. Uma das ações propostas pelo Ministério Público envolve a criação de uma Zona de Amortecimento para o Parque Estadual das Dunas.

“Em virtude da ocupação desordenada que ocorreu ao longo das décadas na Praia de Ponta Negra, e infelizmente dentro do contexto de emergência climática que representou o avanço do nível do mar, a engorda da Praia de Ponta Negra se fez um remédio necessário, mas como todo remédio, há efeitos colaterais. Um dos efeitos colaterais que certamente ocorrerá a intensificação do processo já em curso e alarmante erosivo da Via Costeira”, afirma o Procurador.

Nas medidas recomendadas ao SPU, IDEMA e Semurb, os Ministérios pedem que os órgãos elaborem um diagnóstico técnico para determinar a extensão da área da praia, bem como a faixa de segurança de mais de 30 metros. À Datanorte, Governo do Estado e ao Patrimônio da União, foi recomendado um diagnóstico patrimonial completo, com identificação e georreferenciamento de todos os imóveis da União e os desapropriados pelo Estado.

A promotora Gilka da Mata explica que o pedido já foi encaminhado para a SPU, que solicitou 120 dias para entender a situação da área em razão de divergências nas matrículas das áreas. “Vamos trabalhar com o princípio da prevenção, entender a área, entender a questão patrimonial, entender a questão ambiental para depois ver quais são as construções e quais são as atividades compatíveis com aquele ambiente costeiro”, defende.

O Ministério Público explica que os estudos estavam sendo desenvolvidos, mas foram surpreendidos pela solicitação de renovação de acordos de construção existentes desde a década de 1980.

De acordo com o documento, os órgãos envolvidos possuem até 30 dias para responder se acatarão as recomendações propostas pelo MPRN e MP. Além disso, deverão ser realizados estudos anuais por especialistas para o acompanhamento da erosão costeira.

Entre as ações que poderão ser afetadas pela recomendação pelo MP e MPF estão as Áreas Especiais de Interesse Turístico e Paisagístico (AEITPs). A proposta, que está tramitando na Câmara Municipal de Natal, prevê que o limite do gabarito para construção na AEITP 2 (Via Costeira) será de 15 metros, contados a partir da calçada da Avenida Senador Dinarte Mariz.

Dentro da proposta da regulamentação, as construções nesse espaço abrem o leque para empreendimentos de modelo multipropriedade, consorciado o uso misto com atividades não residenciais, com garantia de acesso à população.

Acordos foram assinados em maio
A procuradoria Geral do Estado (PGE/RN) se reuniu no dia 21 de maio com seis das oito concessionárias de lotes da Via Costeira de Natal para a assinatura de termos aditivos aos acordos anteriormente celebrados entre as empresas e o Estado para a construção de empreendimentos na região. Os aditivos estabelecem, dentre outros pontos, um prazo de seis meses para o pedido de licenças junto ao Município e determinam mais 36 meses, a partir da data do último licenciamento emitido pela Prefeitura, para o início das construções.

O acordo sobre as datas contou com a participação dos detentores dos lotes, PGE, Datanorte e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). Segundo declaração do diretor-adjunto da Datanorte, Haroldo da Cruz, à época, as assinaturas representaram um importante avanço no imbróliglio sobre investimentos na região da Via Costeira.

“É uma questão positiva para o Estado, ao passo que devolve segurança jurídica para aquela área, além de possibilitar que as empresas interessadas apresentem projetos e consigam, de fato, dar o fim que se concebeu para a região, que é garantir viabilidade econômica”, pontuou Haroldo da Cruz.

O momento de assinatura contou com a participação de seis das oito concessionárias de lotes na Via Costeira: Hotel Parque das Dunas; Ignez Motta de Andrade/OWL Comercial; Costeira Palace Hotel; G5 Planejamento e Execuções; Tambaqui Empreendimentos Hoteleiros; Paulistânia Hotéis e Turismo. Não compareceram Zenário Costeira (Pecol – Hotéis e Turismo) e Via Costeira Hotéis.

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