Tremor de terra de 1.7 é registrado em Riachuelo (RN)

Foto: Divulgação/LabSis/UFRN

Um tremor de terra de magnitude 1.7 mR foi registrado nesta terça-feira (10) na cidade de Riachuelo, no interior do Rio Grande do Norte. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o fenômeno ocorreu às 00h59 UTC (21h59 do dia anterior no horário de Brasília).

Moradores da região relataram ter sentido o tremor, observando janelas e portas balançando, além de ouvir um estrondo contínuo. Apesar do susto, não há registros de danos materiais ou vítimas até o momento.

O último tremor registrado no estado foi em 6 de agosto, no município de Parelhas, às 19h40 UTC, com magnitude de 2.0 mR.

O Laboratório Sismológico da UFRN continua monitorando constantemente as atividades sísmicas no Nordeste do Brasil e informando a população sobre os eventos registrados.

Ponta Negra News

Ex-diretor de escola é preso suspeito de estuprar alunas menores de idade no RN

Foto: Reprodução/PCRN

Policiais civis da 23ª Delegacia de Polícia de Extremoz cumpriram, nessa segunda-feira (9), um mandado de prisão preventiva contra um homem de 54 anos, pela suspeita da prática do crime de estupro de vulnerável, no município de Maxaranguape, Litoral Nordeste potiguar. De acordo com as investigações, o suspeito era diretor de uma escola local e teria praticado o crime de estupro contra duas alunas menores de idade.

Durante as diligências, o suspeito foi localizado e preso. Além da prisão, foi expedido um mandado de busca e apreensão, cumprido na residência do suspeito. O caso seguirá em investigação pela Polícia Civil.

A reportagem da Tribuna do Norte questionou a Polícia Civil se o suspeito ainda estava na escola. A corporação informou que ele não atuava mais no colégio no momento da prisão.

O homem foi conduzido até a delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Tribuna do Norte

Lotofácil da Independência: 86 apostas dividem prêmio de R$ 206 milhões

Foto: Reprodução

Cada ganhador levou para casa uma fatia de cerca de R$ 2,3 milhões.

Um grupo de 86 apostadores de 18 estados acertaram os 15 números do concurso 3190 da Lotofácil, a Lotofácil da Independência, que aconteceu na última segunda-feira (9). Cada um embolsará cerca de R$ 2,3 milhões.

Os números sorteados foram: 9-18-05-15-25-03-22-12-16-04-21-06-10-23-13.

Além disso, 12.294 apostas acertaram 14 números, garantindo uma premiação de pouco mais de R$ 1.350 para cada. Outras 360.015 apostas acertaram 13 números e levarão R$ 30 cada.

Para o próximo concurso, nesta terça-feira (10), a estimativa é de um prêmio de R$ 1,7 milhão.

As apostas para o próximo sorteio podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de hoje, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com 15 números marcados, custa R$ 3.

Como funciona a aposta?

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no bilhete, e fatura se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

O valor de um jogo simples custa a partir de R$ 3, e os sorteios ocorrem de segunda a sábado. Esta é a 13ª edição do concurso especial da Lotofácil. Ano passado, 65 apostadores acertaram o prêmio principal e cada um recebeu R$ 2.955.552,77.

Infomoney

‘Faz o L’: Léo Santana nega disputa política em processo para registro de bordão

Léo Santana à esquerda e o presidente Lula à direita, ambos 'fazendo o L' — Foto: Reprodução/Redes Sociais | Ricardo Stuckert/PR
Foto: Reprodução/Redes Sociais | Ricardo Stuckert/PR

Cantor tenta obter direitos sobre a marca, também usada politicamente na campanha do presidente Lula (PT), em 2022.

O cantor Léo Santana confirmou que tenta obter os direitos de marca sobre o bordão “Faz o L”. Mas, de acordo com ele, não há qualquer intenção de cobrar pelo uso feito por terceiros.

Utilizada há mais de uma década pelo artista, a expressão também tem viés político. Na eleição presidencial de 2022, por exemplo, a campanha e apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiam o bordão para indicar a opção de voto.

Léo Santana, no entanto, destaca que sua música, shows e bordões “não têm qualquer vínculo com partidos ou órgãos políticos”.

“Eles têm como único objetivo levar alegria ao público. O ‘Faz o L’ já foi utilizado pelo presidente Lula durante sua campanha e continua sendo usado. Além disso, em meus shows, eu costumo pedir ao público que ‘Faça o L’ se gostou do momento. Seria absurdo pensar que eu teria qualquer intenção de processar ou cobrar alguém, especialmente o presidente do nosso país”.

Em posicionamento divulgado à imprensa, a assessoria do cantor disse que ele e a Salvador Produções, empresa responsável pela gestão da carreira de Léo, solicitou o registro de marca ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) em abril de 2023. O processo ainda está em curso.

A equipe do artista defende que foi ele o criador da expressão. Léo passou a usar o termo em 2011 durante o lançamento da música “Madeira de Lei”, quando ele ainda era vocalista da banda Parangolé.

Expressão igual, gesto diferente

O uso político do termo não é completamente igual. Enquanto Léo Santana “faz o L” usando os dedos polegar, indicador e médio, a referência gestual ao L de Lula é feita apenas com os dedos indicador e polegar [confira a diferença na imagem que abre o texto].

G1

Oposição entrega a Pacheco pedido de impeachment contra Moraes

O ministro do STF Alexandre de Moraes durante reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco: abertura de processo de impeachment contra o magistrado segue improvável | Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

No sábado 7, bolsonaristas foram à Avenida Paulista, em São Paulo, sob o comando de Bolsonaro, para pedir a saída do ministro do STF.

A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolou, nesta segunda-feira 9, no Senado Federal, o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O requerimento tem a assinatura de mais de 150 deputados e contou com o apoio eletrônico de mais de 1 milhão de brasileiros. A formalização do documento deve subir no sistema nas próximas horas.

O pedido foi entregue pessoalmente no gabinete da presidência da Casa nas mãos do chefe do Poder Legislativo, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A decisão de abrir um processo de impeachment contra ministros do STF depende do aval do presidente do Senado.

No sábado 7, bolsonaristas foram para a Avenida Paulista, em São Paulo (SP), para pedir a saída do ministro. O ato havia sido convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Cartazes com “Fora Alexandre de Moraes” e “Abaixo a Ditadura” eram maioria entre os apoiadores, que protestam contra a inelegibilidade do ex-chefe do Executivo e contra a decisão que suspendeu a rede social X no Brasil.

Pacheco já sinalizou que não fará nenhum movimento no sentido de dar prosseguimento a um processo de impeachment contra ministro do STF. Nos atos de sábado, o congressista foi um dos alvos dos manifestantes que estavam na Paulista. Atualmente, não há prazo para os chefes das Casas Legislativas decidirem sobre um pedido que chega ao Congresso Nacional.

Moraes é campeão de pedidos

Com o pedido protocolado nesta segunda 7, há um total de 23 pedidos contra Moraes no Senado, deixando o ministro como o que mais tem pedidos de impeachment contra si.

Agora RN

RN conquista seis das 89 medalhas do Brasil em Paris

Foto: Wander Roberto/CPB

Arthur Silva, ouro no judô, Thalita Simplício – 400m T11 (prata), Cecília Araújo – 50m livre S8 (prata), Romário Marques – Goalball (bronze), Maria Clara Augusto – 400m T47 (bronze) e Rosicleide Andrade – judô (bronze) foram os potiguares que colaboraram com a maior campanha do Brasil em Jogos Paralímpicos. O país conquistou o maior número total de medalhas, 89, superando as 72 de Tóquio 2020 e do Rio 2016. Também bateu o recorde de medalhas de ouro, com 25, batendo as 22 douradas de Tóquio 2020. No total foram 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o que rendeu a inédita 5ª posição no megaevento (atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda).

A quinta colocação em Jogos Paralímpicos foi a meta que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu para os Jogos de 2016, no Rio, mas na ocasião não a atingiu, conquistando 14 ouros. O planejamento estratégico feito em 2017, e revisitado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top 8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

A delegação brasileira contou com 280 atletas que participam dos Jogos Paralímpicos de Paris. O Comitê Paralímpico Brasileiro convocou 255 atletas com deficiência, e também viajaram à França 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Antes, a maior equipe nacional era um total de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil foi sede e contou com 278 atletas com deficiência.

“Em cada brasileiro, hoje, pulsa um coração paralímpico, então, eu quero agradecer demais o empenho, os jogos foram extensos. Resultados tão extraordinários proporcionados pelos nossos atletas aqui. O resultado dos Jogos Paralímpicos foi excepcional, mas não dá para falar sobre esse resultado sem voltar a 2017, quando a gente elaborou o nosso plano estratégico e que foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos, foi ele quem nos guiou até aqui”, disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico como jogador de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

O atleta
O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou três medalhas de ouro em Paris, e se tornou bicampeão paralímpico em duas provas. Ele foi escolhido como o “Atleta das Paralimpíadas de Paris 2024”.

O nadador da classe S2 (limitações físico-motoras) voltou a vencer os 200m livre e os 50m costas, provas nas quais também foi medalhista de ouro em Tóquio 2020. A terceira vitória, ainda no primeiro dia de disputas em Paris, veio nos 100m costas, provas em que o mineiro havia sido prata na edição anterior do megaevento.

Além disso, nos 150m medley, prova na qual Gabrielzinho compete com atletas da classe SM3, com limitações físico-motoras menores que as suas, o atleta quebrou o recorde mundial de sua classe por duas vezes no mesmo dia. Nas eliminatórias, o nadador completou a prova em 3min15s06 e, na final, nadou em 3min14s02.

Potiguares faturam R$ 600 mil
Cada medalha rendeu aos atletas uma premiação em dinheiro do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB): 250 mil reais para o lugar mais alto do pódio, 100 mil reais para o segundo e 50 mil reais para o terceiro. Os atletas do Rio Grande do Norte somaram em premiação R$ 600 mil em prêmios.

Arthur Silva (judô) – ouro na categoria até 90kg J1 – R$ 250 mil, Thalita Simplício (atletismo) – prata nos 400m T11 – R$ 100 mil, Cecília Araújo (natação) – prata nos 50m livre S8 – R$ 100 mil, Romário Marques – Goalball (bronze), Maria Clara Augusto – 400m T47 (bronze) e Rosicleide Andrade – judô (bronze), R$ 50 mil cada.

Em nível nacional, a atleta pernambucana da natação, Carol Santiago, foi quem mais faturou em Paris 2024. Com cinco medalhas, dois ouros e três pratas (uma no revezamento 4x100m), ela levou 900 mil reais. Na mesma modalidade, na classe S2, Gabrielzinho foi o segundo atleta que mais faturou. Seus três ouros lhe renderam 750 mil reais.

O terceiro maior valor em premiações ficou com Jerusa Geber, do atletismo, que conquistou dois ouros, no 100m e 200m da classe T11. Com isso, ela vai levar 500 mil reais. Talisson Glock ficou em quarto no quesito premiações e faturou 425 mil reais ao ganhar um ouro, uma prata e dois bronzes (sendo um no revezamento 4x50m).

Os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros também recebem premiação. Eles embolsam 20% do valor da maior medalha que o atleta que acompanham tenha conquistado, e 10% do valor dos pódios subsequentes. Os valores das premiações do CPB em Paris 2024 é quatro vezes maior do que os dados na Rio 2016.

Tribuna do Norte

Obra da engorda de Ponta Negra será finalizada em 2024, diz Prefeitura

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (9), os secretários municipais de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, e o de Infraestrutura (Seinfra), Carlson Gomes, esclareceram pontos sobre a execução dos serviços da engorda da Praia de Ponta Negra, e afirmaram que a obra será cumprida dentro do prazo estimado. Os secretários negaram ainda que os trabalhos foram paralisados.

Durante as explicações, os representantes da Semurb e da Seinfra informaram que, só no último sábado (7), a Prefeitura recebeu o laudo parcial apresentado pela Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec), apontando a má qualidade do material existente na jazida licenciada. Com a constatação do problema, a gestão municipal afirmou que, ao lado da própria Funpec e da empresa que foi contratada para fazer os serviços, iniciou novos estudos em busca de uma nova jazida para dar continuidade à fase da dragagem.

“Em 2022, um estudo feito pela empresa TetraTech indicou a qualidade da jazida. Porém, na análise feita pouco antes de iniciarmos essa etapa da dragagem, os testes detectaram a presença de cascalhos em parte da área de retirada. Não temos um laudo definitivo sobre a jazida, se há material suficiente e de qualidade para utilizarmos na engorda. Os estudos vão seguir para sabermos se o local está parcial ou totalmente inviabilizado para uso, no mais breve período de tempo possível”, disse Thiago Mesquita.

O titular da Semurb disse ainda que a Prefeitura já está em busca de alternativas para dar sequência ao projeto: “Já existem novas jazidas mapeadas, as análises e investigações estão sendo feitas e, no que depender da Prefeitura, a engorda de Ponta Negra será finalizada em 2024”, garantiu Mesquita, destacando a importância do projeto para a cidade: “A população está ansiosa, quer essa obra e não celebra esse problema técnico, pelo contrário. Queremos reafirmar aqui o compromisso de toda a Prefeitura em entregar esse projeto fundamental para o progresso e desenvolvimento de Natal”, concluiu.

Thiago Mesquita fez também um relato histórico sobre as fases do projeto da engorda de Ponta Negra, chegando até este momento. Ele disse que, em 2018, a gestão do Prefeito Álvaro Dias herdou o processo engavetado no Idema por falta do envio de documentações por parte da administração anterior. Entendendo a importância e a necessidade da obra, a equipe se debruçou sobre o tema, fez a licitação do EIA/RIMA, promoveu uma audiência pública para debater o tema e deu continuidade ao processo de enrocamento com uma tecnologia mais moderna e eficaz. Em 2022, iniciou a fase de requalificação do sistema de drenagem de Ponta Negra. Essa parte já foi 70% executada.

A outra etapa foi a autorização para a execução do aterro hidráulico e por fim, agora em agosto, a Prefeitura recebeu a autorização para iniciar a dragagem. Após a finalização da engorda, também será executada a ampliação do calçadão e a urbanização da área. Em todas essas etapas, a Prefeitura de Natal, em parceria com o Governo Federal, está investindo cerca de R$ 108 milhões.

Durante os esclarecimentos, Gomes e Mesquita reforçaram também comprometimento da gestão municipal em realizar o projeto.

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