Governo autoriza doação de imóveis estaduais para construção de hospital, em Parnamirim

Foto ilustrativa: Pixabay

O Governo do RN autorizou a doação de imóveis públicos estaduais, pelo Instituto e Previdência dos Servidores Estaduais do Rio Grande do Norte – IPERN, para a construção de um hospital de urgência e emergência em trauma e neurocirurgia em Parnamirim. A norma foi publicada no Diário Oficia do Estado (DOE), nesta quarta-feira (11).

De acordo com a publicação, terreno onde será construído o hospital está localizado em Emaús. “Fica o Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais do Rio Grande do Norte (IPERN) autorizado a doar ao Estado do Rio Grande do Norte os imóveis constituídos pelos Lotes 219, 220 e 225, obje-to da Matrícula nº 2922-A, com área de 22.500,00m²; e Lote 226, objeto da Matrícula nº 17.243, com área de 7.500,00m², localizados na Rua Rio Jordão, s/n, Emaús, Parnamirim”, diz o DOE.

Tribuna do Norte

Pavimentação da Rua Suboficial Marcelino, em Nova Esperança, em Parnamirim, entra em fase de conclusão

A Prefeitura de Parnamirim está finalizando a pavimentação da Rua Suboficial Marcelino Agostinho Costa, em Nova Esperança. A via passa por adequações de drenagem para resolver os alagamentos de outro ponto do bairro, beneficiando dezenas de moradores. O calçamento já chegou a cerca de 60% da rua que possui 500m de extensão.

Todas as caixas de recebimento de água já foram implantadas. Para acelerar a obra, o município acionou mais uma equipe de trabalho no sentido oposto da via. Enquanto a obra acontece, a Prefeitura também nivelou o terreno para permitir o trânsito de veículos dos moradores, ainda que de forma temporária.

Mesmo antes da conclusão, o objetivo do serviço já foi alcançado: acabar com os alagamentos na Rua Antônia de Lima Paiva (rua do IFRN), melhorando a vida de quem mora na região. A previsão é que os serviços sejam concluídos em até 40 dias.

Sesap convoca 141 servidores efetivos para a rede de saúde do RN

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) publicou no Diário Oficial do Estado (DOE) da terça-feira (10) a nomeação de 141 profissionais de saúde para atuar como servidores efetivos na rede estadual de saúde.

Os convocados, aprovados no concurso realizado em 2018, foram nomeados para os seguintes cargos: enfermeiro (73), farmacêutico (7), fisioterapeuta (25), técnico em radiologia (3), fonoaudiólogo (1), nutricionista (2), psicólogo (2), TAS/contador (4) TAS/administrador (2), engenheiro de Segurança do Trabalho (19), assistente social (1), médico neurologista (1) e terapeuta ocupacional (1).

Do total das novas nomeações, 63 são decorrentes de acordo ou cumprimento de decisões judiciais, e 78 se relacionam a reposições, vacâncias ou ausências.

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Número de casos suspeitos de dengue aumenta 177% no Estado

Foto: Reprodução

O número de casos de dengue no Rio Grande do Norte teve crescimento alarmante em 2024. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto deste ano, foram contabilizados 16.947 casos prováveis da doença, um aumento de 177,4% em relação ao mesmo período de 2023, quando o estado registrou 6.109 casos. Além disso, o Estado contabilizou três mortes por dengue e dois óbitos estão em investigação. Os casos registrados até agosto deste ano já superam o total do ano passado, que foi de 7.679.

Apesar desse aumento significativo, a adesão à campanha de vacinação contra a dengue tem sido irrisória. A campanha de 2024, que tinha como público-alvo 112.321 pessoas, alcançou apenas 7.212 indivíduos com a primeira dose da vacina, representando 6,42% do total. A situação é ainda mais preocupante com relação à segunda dose: somente 2.464 pessoas, ou 2,19% do público-alvo, completaram o esquema vacinal.

Deolane está em presídio superlotado, mas conta com cela exclusiva

Foto: reprodução

Após ter a prisão domiciliar revogada, a influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi encaminhada à Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, a 280 km do Recife.

Além da empresária, o presídio abriga as “Canibais de Garanhuns” e outras 262 detentas – no entanto, a unidade prisional só teria capacidade para 107 mulheres e está superlotada, de acordo com o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco.

Apesar da superlotação, à CNN, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (SEAP/PE) explicou que a empresária está em uma cela privada.

“Por tratar-se de um caso de grande repercussão, Deolane Bezerra está em uma cela reservada, com o objetivo de garantir sua integridade física. A medida é comum em casos envolvendo figuras públicas, visando proteger a detenta de eventuais ameaças de outras internas”, esclarece a SEAP.

CNN

Solidão, presença indesejável

Padre João Medeiros Filho

A solidão, ausência de companhia e interlocução, marcada pelo isolamento, é algo doloroso. Existe o risco de levar alguém à depressão e morte. Faz-nos pensar na música de Vinícius de Moraes e Toquinho “Um homem chamado Alfredo”. Este contava tão somente com a companhia de um papagaio e um gato de estimação. Desistiu de viver, inalando gás de cozinha. Dizia-se cansado da vida, por não ter ninguém com quem falar, alguém para amar, uma mão para apertar. Entediou-se com sua invisibilidade e existência que não atraía ninguém. A solidão é um dos grandes males testemunhados nos dias de hoje. Pode acontecer em um pequeno quarto ou sentida em meio às multidões que passam e não veem, escutam e nem se dão conta de que ali há um semelhante com sentimentos, sonhos e desejos. “É solitário andar por entre a gente”, desabafava Camões num soneto.
Os seres humanos são relacionais, necessitando da presença e interação de outrem para viver. O isolamento acaba destruindo uma pessoa, prematura ou repentinamente. O governo britânico criou o Ministério da Solidão, ao constatar que o Reino Unido invertia a corrida mundial pela longevidade, apresentando índices de mortalidade precoce em seus cidadãos. Tornou-se para os ingleses problema de saúde e política pública. Carecia de um órgão para cuidar dessa nova situação humana. Suas maiores vítimas são os idosos. Há cidadãos que já não contam mais no mapa da produtividade, contribuição social e beleza. Têm suas atividades físicas limitadas. Segundo os versos de Vinicius, “andam com os olhos no chão, pedindo perdão por existir e incomodar.” São impotentes, não tendo a quem pedir socorro, quando se aproximam do abismo da depressão. Esse grupo avoluma-se nas aglomerações modernas. A longevidade aumenta e não se morre mais no apogeu da existência ou na flor da idade. Nestes casos, a partida era sentida e pranteada. Na velhice, o óbito poderá deixar um alívio para alguns.
Os solitários de hoje são majoritariamente os idosos, órfãos de filhos vivos, esquecidos pela família. Não raro, os descendentes e familiares moram longe, acarretando dificuldade financeira e de deslocamento para visitá-los. Ou, porque atrapalham a ânsia de lazer e consumo que predomina na nas gerações atuais. Quem vai querer um velho incomodando um fim de semana de festas, comemorações e programas? E o idoso fica em casa, geralmente pequena e sem muitos recursos. Onde estão os amigos do ancião? Muitos, doentes; vários já partiram. E os recursos para passeios e diversão? As aposentadorias são parcas, mal dão para comprar comida e remédios. Os filhos ajudam? Provavelmente. Nem sempre com o suficiente. Há outras prioridades, como levar as crianças a Disney, esquiar na Europa, divertir-se em casas de campo ou de praia, bem como frequentar restaurantes badalados. E assim, o final de muitos idosos é marcado de Alzheimer, confinamento em algum asilo, tristeza com a presença domiciliar de um cuidador impaciente ou improvisado.
A solidão cresce com a diminuição das energias, o desaparecimento dos círculos de amizade. Em muitas cidades brasileiras há ainda o agravante da violência e insegurança, impedindo o hábito de um contato assíduo. Os vizinhos cuidam cada um de sua casa, vida, família etc. Alguns solitários se apegam a animais. Alfredo tinha um louro e um bichano que estimava. Quando morre o companheiro de bico ou quatro patas, a dor é equivalente à perda de um parente. O idoso sente-se descartado por uma sociedade, que não previu um lugar para ele, por uma família que progressivamente o abandona e esquece. É necessário tornar-se mais humano, aprendendo a povoar a vida do semelhante. Cristo prometeu aos apóstolos: “Não vos deixarei sozinhos” (Jo 14, 15). E acrescentou: “Estarei convosco todos os dias” (Mt 28, 20). O cristianismo é comunhão, pois é trinitário. Solitários não, e sim solidários somos chamados a ser! Isso implica em estar atento ao outro, à sua tristeza e dor, a seus anseios e alegrias. Na solidão, o ser humano mergulha dentro de si mesmo numa autodefesa contra o isolamento a seu redor. Toma consciência de sua pouca importância no mundo externo. Mas, Deus assegura-nos sua permanência a nosso lado: “Não temas, porque eu estou contigo” (Is 41,10).

Prefeitura de Parnamirim inicia ensaios gerais para o espetáculo cultural de fim de ano

Prefeitura de Parnamirim inicia ensaios gerais para o espetáculo cultural de fim de ano
Foto: ASCOM PMP

A Prefeitura de Parnamirim deu início, nesta segunda-feira (9), aos ensaios gerais para o tradicional espetáculo de fim de ano, que terá como tema “Nísia Floresta Brasileiras Augustas” e será apresentado nos dias 13 e 14 de dezembro, no bairro Cohabinal.

Este ano, o evento contará com a participação de aproximadamente 600 alunos das oficinas de canto, dança e teatro oferecidas pela Secretaria Municipal de Cultura (SEMUC), que são realizadas em 10 bairros da cidade. O elenco é diversificado, composto principalmente por crianças, adolescentes e jovens, mas também inclui adultos e idosos.

Participarão do espetáculo os alunos das oficinas de teatro, do Coral da SEMUC, do grupo de Percussão Afro e de diversas modalidades de dança, como Hip-hop, Capoeira, Ballet, K-pop, Jazz e Danças MIX, Contemporânea e Popular. Além disso, os pais dos alunos estão envolvidos na produção do cenário, que será confeccionado com materiais recicláveis.

Nísia Floresta Brasileiras Augustas

Como nas edições anteriores, o espetáculo aborda temas de relevância social e cultural, incentivando a reflexão e o aprendizado. O tema deste ano é inspirado na obra da escritora, educadora e poetisa potiguar Nísia Floresta, reconhecida como pioneira do feminismo no Brasil. Nísia também se destacou por denunciar as injustiças contra escravizados e indígenas no país.

ASCOM PMP