Ex-ministro Delfim Netto morre aos 96 anos

Delfim Netto
Foto: Reprodução

Ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além de ex-deputado federal, Antônio Delfim Netto faleceu nesta segunda.

Morreu na madrugada desta segunda-feira (12/8), o economista Antônio Delfim Netto, aos 96 anos. Ele se encontrava internado desde a segunda da semana passada (5/8), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Ele faleceu em decorrência de complicações no quadro de saúde.

Netto ocupou o cargo de ministro da Fazenda entre os anos de 1967 e 1974, Também foi ministro do Planejamento entre 1979 e 1985, ministro da agricultura em 1979 e embaixador do Brasil na França em 1975 até 1977.

Metrópoles

Feliz Dia dos Pais

Foto: Jean Xavier e seu filho Gabriel

Há momentos na vida em que as palavras parecem tão pequenas diante do amor que temos. No Dia dos Pais, cada mensagem se transforma em algo mágico capaz de expressar toda a admiração que sentimos por quem nos ajudou a trilhar nossa estrada. Aquele que nos ensinou de mãos dadas o caminho da vida, merece todo carinho e apreço, não somente neste dia, mas durante a vida inteira e para sempre.

Assim é o amor de pai! Sublime, mágico, acolhedor e inspirador. Seja vindo dos que ainda vivem conosco ou dos que moram eternamente nos braços de Deus.

O Blog do GM deseja Um feliz Dia dos Pais para todos aqueles que sempre serão verdadeiros guias para seus filhos, mostrando que cada passo é uma oportunidade de crescimento.

Texto: Jean Xavier

Os contos

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Sob o ponto de vista da extensão do texto, numa ordem decrescente, a ficção em prosa é classificada em romance, novela e conto. Longe de ser arbitrária, essa classificação tem sua razão de ser, pois, entre outras coisas, os recursos imaginativos do escritor e a própria formatação da narrativa dependem muito do estilo/subgênero em que se deseja escrever.

Como explica Alan Wall, em “Writing Fiction” (Collins, 2007), “a mais óbvia diferença entre o romance e o conto é a extensão/tamanho. O romance é algo muito mais longo, e todas as outras diferenças decorrem desse fato. A maior extensão permite uma variedade de vozes, retratos detalhados de diferentes vidas; ela permite uma ambientação variada, com a descrição dos locais e de suas populações. A narrativa pode acelerar ou diminuir de velocidade, pode ter longas seções meditativas, em que nada acontece com exceção da descrição das inúmeras reflexões. Por isso o romance é talvez a mais flexível forma literária já inventada”. A novela, basicamente, fica no meio do caminho, no que toca a tamanho e características, entre o romance e o conto.

Quanto ao conto, os especialistas ensinam o que dá forma e conteúdo a um texto de excelência: partir de um fragmento da vida ou de uma história; daí retornar a um tema universal; apresentar uma mínima biografia das personagens; sugerir mais do que contar; ter um narrador irreal, num monólogo, ou ter um diálogo, com duas visões de mundo; ter um mistério a ser decifrado; apresentar um caso sobrenatural com a exploração do suspense ou do terror; sugerir uma estória de amor, em regra não realizado; e, ao final, ter uma epifania. Edgar Alan Poe, Guy de Maupassant, Anton Tchecov, Ernest Hemingway, Flannery O’Connor, Jorge Luis Borges e o nosso Machado de Assis, entre outros gigantes, foram os “craques do jogo”.

Embora o romance ainda seja o subgênero narrativo ficcional mais glamouroso, o conto é um meio de expressão narrativa sobremaneira ajustado ao mundo “líquido” atual, certamente bem mais fragmentado do que o mundo/vida de outrora. O já citado Alan Wall lembra mesmo que “as estórias da modernidade são frequentemente fragmentadas: isso porque a própria modernidade é fragmentada. A vida moderna, ela mesma, não se nos apresenta num todo contínuo. Ela é comumente uma montagem de fragmentos desconectados”. Na roda-viva de hoje, a ficção em forma de conto é uma dádiva tanto para o escritor como para o leitor. A duração de sua leitura, bem menor que a de um romance, é o suficiente para gostarmos da estória sem cansarmos. É um mundo em miniatura para se viver, com começo, meio e fim.

É nesse contexto agitado que me caiu em mãos o livro “Contos do Tirol” (Sarau das Letras, 2024), do prolífico escritor mossoroense David de Medeiros Leite, que é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Mestre e Doutor em Direito pela Universidade de Salamanca (USAL) – Espanha. Li-o de uma tirada. Adorei. E desejo recomendá-lo por aqui.

As estórias de “Aurora”, “Tatuagem”, “Húmus de minhoca”, “Medo de dedo”, “Dahora”, “Unhas roídas”, “Fim do mundo”, “Reencontro”, “O colecionador de guarda-chuvas”, que compõem os “Contos do Tirol”, seja na voz de um narrador imaginário ou nos seus diálogos, retornando a temas universais, têm amores não realizados, um tico de pornografia, psicologia, suspense e, claro, várias epifanias. Identifiquei-me, inclusive, com algumas dessas estórias.

Sophie King, em “How to Write Short Stories” (How To Books, 2010), ensina que “escrever contos é tanto uma ciência como uma arte”. Pois David de Medeiros Leite, professor doutor e fino escritor, em “Contos do Tirol”, misturou muito bem essas duas sabenças.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Brasil fecha Paris 2024 com 20 medalhas; veja comparação com outras edições

Rebeca Andrade conquista o ouro no solo e é reverenciada por dupla dos Estados Unidos
Foto: Elsa/Getty Images

Delegação não consegue alcançar os sete ouros conquistados nas Olimpíadas de Tóquio e Rio de Janeiro.

Entre celebrações, conquistas improváveis e decepções, o Brasil encerra sua participação na Olimpíada de Paris 2024 com 20 medalhas no total, sendo 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes.

Os números ficam abaixo das últimas edições se levarmos em consideração o total de medalhas de ouro. Nas Olimpíadas de Tóquio e Rio de Janeiro, o Brasil bateu seu recorde ao subir no lugar mais alto do pódio em 7 oportunidades.

Antes, o recorde era de Atenas 2004, quando 5 medalhas douradas foram garantidas pela delegação brasileira. Em outras edições os números eram mais modestos, com 3 medalhas no máximo.

Em 24 participações na história olímpica, o Brasil deixou de ganhar medalha de ouro em 10 edições: Paris 1924, Los Angeles 1932, Berlim 1936, Londres 1948, Roma 1960, Tóquio 1964, Cidade do México 1968, Munique 1972, Montreal 1976 e Sydney 2000.

Paris 2024 marcou para o Brasil um ponto importante. Na edição em que a delegação brasileira é composta por mais mulheres do que homens, pela primeira vez na história, as mulheres conquistaram mais medalhas que os homens para o Brasil.

Número total de medalhas

Já no ranking do número total de medalhas, o Brasil ficou próximo de alcançar os 21 pódios de Tóquio 2020, maior marca conquistada pela delegação verde e amarela até hoje.

Nas edições de Paris 1924, Los Angeles 1932 e Berlim 1936 o Brasil não somou nenhuma medalha.

Ranking de medalhas de ouro do Brasil

  • Tóquio 2020 – 7 ouros
  • Rio 2016 – 7 ouros
  • Atenas 2004 – 5 ouros
  • Paris 2024 – 3 ouros
  • Londres 2012 – 3 ouros
  • Pequim 2008 – 3 ouros
  • Atlanta 1996 – 3 ouros
  • Moscou 1980 – 2 ouros
  • Barcelona 1992 – 2 ouros
  • Los Angeles 1984 – 1 ouro
  • Seul 1988 – 1 ouro
  • Antuérpia 1920 – 1 ouro
  • Helsinque 1952 – 1 ouro
  • Melbourne 1956 – 1 ouro

Ranking do número de medalhas do Brasil

  • Tóquio 2020 – 21 medalhas
  • Paris 2024 – 20 medalhas
  • Rio 2016 – 19 medalhas
  • Pequim 2008 – 17 medalhas
  • Londres 2012 – 17 medalhas
  • Atlanta 1996 – 15 medalhas
  • Sydney 2000 – 12 medalhas
  • Atenas 2004 – 10 medalhas
  • Los Angeles 1984 – 8 medalhas
  • Seul 1988 – 6 medalhas
  • Moscou 1980 – 4 medalhas
  • Antuérpia 1920 – 3 medalhas
  • Helsinque 1952 – 3 medalhas
  • Cidade do México 1968 – 3 medalhas
  • Barcelona 1992 – 3 medalhas
  • Roma 1960 – 2 medalhas
  • Munique 1972 – 2 medalhas
  • Montreal 1976 – 2 medalhas
  • Londres 1948 – 1 medalha
  • Melbourne 1956 – 1 medalha
  • Tóquio 1964 – 1 medalha

CNN Brasil

Taveira autoriza obra de drenagem para resolver alagamentos no cemitério

Chuva alaga imediações do cemitério São Sebastião, em Monte Castelo, em Parnamirim, em maio de 2020 / Foto: Arquivo
Foto: Arquivo

Investimento é de R$ 10,5 milhões; obra será realizada em duas etapas.

O prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira (Republicanos), assinou nesta sexta-feira 9 ordem de serviço para a implantação do sistema de drenagem de Monte Castelo, que inclui a área do Cemitério São Sebastião.

Segundo a gestão municipal, será a maior obra de drenagem já executada na cidade. Pelo tamanho da intervenção, o serviço foi dividido em 2 etapas. A assinatura desta sexta é o ato que marca o início da primeira fase.

O impacto na vida das famílias que moram no bairro será direto. A obra vai implantar galerias e tubulações subterrâneas para escoar a água de chuva e acabar definitivamente com os alagamentos. O investimento é da ordem de R$ 10,5 milhões.

A primeira etapa contempla intervenções no entorno do Cemitério São Sebastião, incluindo a reativação das duas vias da Senador Georgino Avelino, e nas avenidas Paulo Afonso e Brigadeiro Trompowsky. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em até 12 meses.

Agora RN

Parnamirim implementa novo desvio para segunda fase das obras de duplicação da RN-313

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Foto: Reprodução

A interdição permanecerá enquanto durarem os serviços.

A Prefeitura de Parnamirim informou nesta sexta-feira 9 que, devido à segunda fase das obras de duplicação da RN-313, a via estará interditado até a BR-101. Por este motivo, um novo desvio com rotas alternativas para os motoristas, foi implementado na região. A interdição permanecerá enquanto durarem os serviços.

Para quem trafega no sentido RN-313 (Cajupiranga) para a BR-101, o desvio recomendado é virar à esquerda na Rua Gilberto Roberto Gomes, próximo ao Posto Real, seguir por cerca de 1 km e então virar à direita na Rua Campo Azul.

Em seguida, os motoristas devem continuar até a Rua Campo Comprido, onde devem virar à direita, depois novamente à direita na Rua Campo Alegre e à esquerda na Rua Belmonte, seguindo até a BR-101, próximo ao Ponto Pichilau. No sentido inverso, da BR-101 para a RN-313 (Cajupiranga), basta seguir o mesmo caminho em sentido contrário.

Agora RN

Bolsonaro visita RN para apoiar candidatos do PL em três cidades

Ex-presidente Jair Bolsonaro e senador Rogério Marinho assinam ficha de filiação da prefeita Jussara Sales ao PL / Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Ex-presidente cumpre agenda nos dias 15 e 16 de agosto, articulada por Rogério Marinho, com foco em cidades onde o PL possui candidaturas majoritárias, incluindo possível visita a Natal.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estará no Rio Grande do Norte nos próximos dias 15 e 16, para cumprir uma agenda de visitas aos municípios onde o Partido Liberal possui candidatura própria, especialmente Extremoz, Mossoró e Parnamirim. Em Natal, a legenda apoia a candidatura do União Brasil. A visita de Bolsonaro ao RN foi articulada pelo presidente estadual do PL e secretário-geral nacional da sigla, o senador licenciado Rogério Marinho.

Conforme divulgado pelo PL, na quinta-feira 15, Bolsonaro participará de um evento interno com os candidatos da legenda. A programação detalhada do dia não foi divulgada pela legenda. Na sexta-feira 16, o ex-presidente terá uma agenda intensa, com visitas previstas às cidades de Extremoz, Mossoró e Parnamirim, onde o PL tem candidaturas majoritárias. Há ainda a expectativa de que ele faça uma parada em Natal, onde a legenda apoia a candidatura de Paulinho Freire (União Brasil).

Em Parnamirim, terceiro maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte e único município potiguar onde Bolsonaro teve mais votos que o presidente Lula nas eleições de 2022, o PL possui a candidatura do ex-vereador de Natal Salatiel de Souza para a Prefeitura. O vice é o ex-secretário Homero Grec (Republicanos). A chapa é apoiada pelo atual prefeito Rosano Taveira (Republicanos).

Já em Extremoz, o partido busca a reeleição da prefeita Jussara Sales, com Izidoro Filho (PSDB) como vice.
Segundo maior colégio eleitoral do Estado, Mossoró tem uma chapa “puro-sangue” do PL, com Genivan Vale candidato a prefeito, tendo Nayara Gadelha de vice. Eles são oposição ao prefeito Allyson Bezerra (União Brasil).

Conforme o comunicado do PL, há a possibilidade de Bolsonaro também marcar presença em Natal, onde a legenda desistiu da candidatura própria para apoiar o projeto do União Brasil, que tem Paulinho Freire como candidato a prefeito e Joanna Guerra como vice. A chapa tem apoio do prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

Em entrevista ao AGORA RN, Rogério Marinho afirmou que Jair Bolsonaro é o “grande líder da direita brasileira” e que o ex-presidente tem percorrido o País sendo recebido com carinho pelos apoiadores. “Ele plantou, como presidente da República, e vem colhendo esses gestos de apoio e confirmação de sua liderança”, disse.

Mesmo inelegível até 2030, após condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro continua a representar e apoiar os pré-candidatos da direita nas eleições municipais de 2024.

Agora RN