Milhares de fiéis percorrem ruas de Caicó no encerramento da Festa de Sant’Ana

Foto: Juliana Lobo

Milhares de fiéis percorreram as ruas da cidade de Caicó na Procissão que encerrou a Festa de Sant’Ana no domingo (28). A programação, que teve a participação do Padre Fábio de Melo, começou às 6h30 onde foi celebrada a Missa Dominical, às 10h – Missa Solene (Dia Maior da Festa de Sant’Ana de Caicó) – Solene Concelebração Eucarística em honra à Senhora Sant’Ana e São Joaquim, presidida por Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap (Arcebispo Metropolitano da Paraíba).

Já na parte da tarde, às 17h, houve a solene da procissão e missa de encerramento, onde a imagem de Sant’Ana de Caicó deixa o seu nicho e é solenemente ornada, em andor, e é conduzida pelas ruas da cidade, seguindo Itinerário Av. Seridó, R. Pedro Velho e Avenidas Celso Dantas, Cel. Martiniano e Seridó e ao chegar na Catedral, aconteceu a Missa Dominical presidida por Pe. Edson Medeiros de Araújo, Administrador Diocesano Sede Vacante de Caicó, encerramento a Festa e descida do estandarte.

A paróquia de Sant’Ana havia recomendado que todos fossem de branco, se possível, para o encerramento da Festa, em sinal de paz e fraternidade. Logo após a missa de encerramento da Festa de Sant’Ana, às 21 horas, o Padre Fábio de Melo fez um show religioso na Ilha de Sant’Ana. No repertório, sucessos como: “Tudo é do Pai”, “Deus está aqui”, “Viver pra mim é Cristo”, “Tudo posso”, “Vida” e “Cara de Família”.

Ponta Negra News

“Mundo voltou a acreditar no Brasil”, diz Lula em pronunciamento

 

Brasília (DF) 28/07/2024 - Pronunciamento à nação - Presidente Lula faz pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.
Frame Canal GOV

Foto: Frame canal GOV

Presidente fez balanço de um ano e meio de gestão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo (28), que o mundo “voltou a acreditar no Brasil”, como resultado de uma diplomacia “ativa e altiva” do governo brasileiro. Em pronunciamento à nação, Lula fez balanço de um ano e meio de gestão, citando conquistas econômicas e sociais e apontando a reinserção do país no cenário internacional.

“O Brasil recuperou seu protagonismo no cenário mundial. Participamos de todos os principais fóruns internacionais. O Brasil voltou ao mundo, e o mundo agora vai passar pelo Brasil”, disse Lula citando a Cúpula de Líderes do G20, que será realizada em novembro, no Rio de Janeiro. O Brasil está na presidência do G20, grupo composto por 19 países e dois órgãos regionais (União Africana e a União Europeia).

Ele citou propostas no Brasil no bloco, como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a taxação dos super-ricos. “Não podemos nos calar diante de um drama que afeta a vida de 733 milhões de homens, mulheres e crianças em todo o mundo. Para tornar o mundo mais justo, estamos levando para o G20 a proposta de taxação dos super-ricos, que já conta com a adesão de vários países”, explicou.

Em 2025, o Brasil também sediará a reunião dos Brics (grupo composto por 10 países em desenvolvimento) e a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em Belém.

Entre os destaques da sua atual gestão, o presidente citou ainda o crescimento econômico, controle da inflação, a retomada de programas sociais e de investimentos, geração de empregos com carteira assinada, o resgate de políticas de proteção de minorias sociais, a priorização da proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento de políticas com foco na transição energética, para o combate às mudanças climáticas.

“O Brasil se reencontrou com a civilização”, afirmou.

Segundo o presidente, tudo está sendo feito sem abrir mão da responsabilidade fiscal.

“Queremos um Brasil que cresça para todas as famílias brasileiras. Não abrirei mão da responsabilidade fiscal. Entre as muitas lições de vida que recebi de minha mãe, dona Lindu, aprendi a não gastar mais do que ganho. É essa responsabilidade que está nos permitindo ajudar a população do Rio Grande do Sul com recursos federais”, disse, citando o estado que sofreu a maior tragédia ambiental da sua história nos meses de maio e junho deste ano, com enchentes e alagamentos.

O presidente argumentou que governar “é cuidar de milhões de famílias”. “Toda mãe e todo pai sabem a dificuldade que é cuidar de uma família. Garantir que os filhos tenham uma boa alimentação, saúde, educação, segurança e um futuro melhor”, disse.

“É o que venho fazendo desde o início do meu governo. Hoje o que falta ao mundo é paz, solidariedade e humanismo. Estamos prontos para dar o exemplo de que aqui, no Brasil, a inclusão social, a fraternidade, o respeito e o amor são capazes de vencer o ódio”, completou Lula.

Agência Brasil

Maduro vence eleição, diz órgão eleitoral da Venezuela

O presidente Nicolás Maduro se dirige a apoiadores reunidos em frente ao palácio presidencial de Miraflores depois que as autoridades eleitorais o declararam vencedor das eleições presidenciais na Venezuela — Foto: AP Photo/Fernando Vergara
Foto: AP Photo/Fernando Vergara

Conselho Eleitoral é alinhado ao atual presidente; Maduro teve 51,2% dos votos e González, 44,2%.

Com 80% do votos apurados, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apontou a reeleição do atual presidente, Nicolás Maduro.

Ele teve apoio de 51,2% dos eleitores que compareceram às urnas — foram 5.150.092 votos –, segundo o órgão eleitoral, que é alinhado ao presidente. O principal opositor na disputa, Edmundo González, teve 44,2% — 4.445.978 votos.

Maduro foi reconduzido para um novo mandato de seis anos — de janeiro de 2025 a janeiro de 2031.

Houve comemoração na sede da campanha de Maduro em Caracas após o anúncio do resultado. O presidente reeleito abraçou apoiadores ao som da música que dizia que ele era o “coração do povo”.

A vitória de Maduro acontece em meio um cenário de críticas à condução da Venezuela, sendo que por muitas vezes países e organizações questionam o cumprimento dos processos democráticos.

O triunfo de Maduro representa a continuidade do chavismo no poder, que chegou em 1999 pelas mãos de Hugo Chávez. Em 2013, após a morte de Chávez, Maduro assumiu uma posição da qual não saiu desde então.

Quem é Nicolás Maduro?

Nicolás Maduro Moros nasceu em 23 de novembro de 1962, na cidade de Caracas, na Venezuela.

Ele é filho de Nicolás Maduro García e Teresa de Jesus Moros. Além disso, é casado com Cília Flores, com quem teve um filho, Nicolás Jr.

Trabalhou como motorista de ônibus e pertencia ao sindicato de trânsito.

Em 1983, foi guarda-costas do candidato presidencial José Vicente Rangel.

Maduro fez campanha pela libertação de Hugo Chávez da prisão por tentativa de golpe de 1992 para derrubar o presidente Carlos Andrés Pérez. Após a libertação de Chávez, o ajudou a fundar o partido político Movimento V República.

Nicolás Maduro foi eleito em 1999 para a Assembleia Nacional Constituinte, órgão convocado para redigir uma nova Constituição. Um ano depois, foi eleito para a Assembleia Nacional, o Poder Legislativo do país.

Nos anos de 2005 e 2006, foi porta-voz da Assembleia Nacional. Além disso, foi ministro das Relações Exteriores entre 2006 e 2013.

Em 12 de outubro de 2012, foi escolhido por Hugo Chávez como seu vice-presidente.

Entretanto, pouco tempo depois, em 9 de dezembro do mesmo ano, Chávez apoiou Maduro para sucedê-lo, pois passaria pela quarta cirurgia no tratamento de câncer.

Chávez morreu em 5 de março de 2013, e, três dias depois, Nicolás Maduro tomou posse como presidente interino.

CNN Brasil

Eleição Conselho Federal Medicina: Chapa 1 tem mais de 60% dos votos contra 39% da chapa 2

Eleição Conselho Federal Medicina: Chapa 1 tem mais de 60% dos votos contra 39% da chapa 2

As eleições para os representantes do Rio Grande do Norte no Conselho Federal de Medicina acontecem dias 06 e 07 de agosto. A chapa 1 União da Medicina, formada pelos médicos Jeancarlo Cavalcante e Marcos Lima, tem larga vantagem frente aos médicos Karla Emereciano e Antônio Sérgio da Chapa 2.

Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto Consult, que constatou que se as eleições fossem hoje, a Chapa 1 teria 60,4% dos votos válidos, contra 39,6% dos concorrentes. A pesquisa Consult foi realizada entra os dias 12 e 21 de julho. Foram feitas 304 entrevistas, sendo 70,7% presencial e 29,3% por telefone.

O historiador comparatista

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Grande nome da história do direito e da política em nosso país, o potiguar Amaro Cavalcanti (1849-1922) é autor, dentre muitos outros títulos, de “Regime Federativo e a República Brasileira” (1900), um clássico das nossas letras jurídicas, escrito na virada do século XIX para o XX. Nele, constatando a ignorância da maior parte do nosso público sobre o sistema político-administrativo federativo e a necessidade de se “firmar, enquanto é tempo, a boa regra e doutrina contra certas ideias preconcebidas e a continuação de práticas abusivas” na nossa jovem República, o autor promete o seu “sincero empenho de concorrer para a satisfação da necessidade apontada”. E, de fato, ele bem estabelece uma “teoria do regime federativo, tão completa quanto possível nos limites traçados”, servindo-se, para isso, “da melhor lição dos autores, que no estudo da matéria são reputados os mais proficientes e abalizados”.

De logo, entusiasta que sou do direito comparado, sobretudo quando misturado com o conceptualismo jurídico (que visa a sistematizar e esclarecer os conceitos e termos do direito), chamo a atenção para a busca do autor em estabelecer conceitos precisos acerca das expressões/termos Estado unitário, confederação e federação, o que não era de todo comum em sua época.

Amaro Cavalcanti afirma ser o Estado unitário ou simples quando a “organização política de um povo em determinado território é a de um governo geral, único, com autoridade exclusiva sobre o todo”. Já a situação de um Estado simples “ligar-se a um outro ou a vários outros, e, então, sem perder cada um sua personalidade jurídica, estipularem cláusulas, de cuja aceitação mútua resulte uma nova entidade governamental com direitos próprios independentes, não só, vis-à-vis dos governos dos Estados unidos, como também, em relação a quaisquer outros Estados estranhos”, é o que se entende por vínculo federativo, como gênero a englobar as espécies confederação e federação.

Como explica Amaro, “apesar da consonância dos vocábulos e da similitude dos caracteres e dos atos” que se oferecem à primeira vista, o fato é que “confederação e federação, no atual momento significam coisas sabidamente distintas, ou mesmo regimes políticos diferentes, assim considerados no direito público dos povos modernos”. Segundo ele, “coube à rica terminologia da língua alemã e às condições históricas da vida política desse povo ocasião memorável para o emprego de vocábulos, que fixassem a significação especial do que se devia entender por confederação e federação; designando-se a primeira pela expressão ‘Staatenbund’, e a segunda por ‘Bundesstaat’”.

Amaro tem a confederação de Estados como meio mais precário, muitas vezes temporário, de segurança e defesa comum dos membros confederados, com uma mínima renúncia de poder em prol da confederação pactuada. E afirma: “Quando, porém, os Estados soberanos, que se ligam, querem dar-se uma coesão e homogeneidade, renunciando em favor do poder federal a maior ou melhor parte das suas prerrogativas, a união, ora instituída, é uma federação ou Estado-federal. Este pressupõe, não, um simples pacto, mas uma constituição federal, com um governo, dotado de todos os poderes, legislativo, executivo e judiciário, cuja ação estende-se, em maior ou menor escala, sobre os próprios negócios e interesses de cada um dos Estados federados”, tanto no que diz respeito aos negócios internos, como às relações externas do país.

É também interessantíssimo o passeio que Amaro Cavalcanti faz pela história, nos mostrando onde estão as origens assim como a evolução do que hoje chamamos de federação.

Ele trata do federalismo na Antiguidade e nos ensina: “organizações políticas, possuindo os caracteres, às vezes, de uma simples aliança ou liga temporária, e outras vezes, as condições de uma verdadeira confederação de Cidades ou Estados, são fatos, pode-se dizer, comuns ou frequentes nas histórias dos diversos povos antigos. Não querendo remontar além do berço da nossa civilização – Grécia, só esta oferece numerosas provas do nosso acerto; e, nomeadamente, a Amphyctionia, composta dos doze povos principais da raça grega, podia talvez ser mesmo invocada, como uma das origens históricas das uniões federativas dos Estados modernos”.

Amaro também descreve fenômenos aglutinativos mais recentes, em forma de confederação ou federação, a exemplo das idas e vindas da história alemã e da Confederação Suíça. Até chegar na Federação Brasileira. Mas não sem antes passar pelo clássico exemplo dos Estados Unidos da América, para quem ele, a meu ver, tendo ali vivido e estudado, dedica o seu mais sincero entusiasmo. É sobre esse retrato entusiasmado da Federação estadunidense que conversaremos na semana que vem.

Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Willian Lima leva a prata e garante 1ª medalha do Brasil

Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

Willian Lima é derrotado pelo japonês Hifumi Abe neste domingo, 28, na Arena Campo de Marte, em Paris, e garante a medalha de prata no judô, na categoria até 66 kg. Esse é o primeiro pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024. 

O judoca brasileiro avançou para a final depois de derrotar Gusman Kyrgyzbayev, do Casaquistão. Em sua primeira Olimpíada, Willian é o primeiro finalista do judô masculino do Brasil desde Sydney-2000. Os últimos haviam sido Tiago Camilo (73kg) e Carlos Honorato (90kg), que conquistaram as últimas pratas da modalidade em ambas categorias. O último ouro do judô masculino foi de Rogério Sampaio, em Barcelona-1992.

O caminho de Willian até a decisão foi com muita emoção. Contra o usbeque Sardor Nurillaev, venceu a poucos segundos do fim. Nas oitavas de final, Liam derrotou o turcomeno Serdar Rahimov, que levou três punições, número máximo no judô, que gera desclassificação. Já nas quartas, a vitória veio sobre o mongol Baskhuu Yondonperenlei.

Na semifinal, chegou para a disputa com problemas no ombro e na canela e utilizou proteção no combate. A pouco mais de um minuto para o fim, o brasileiro precisou de atendimento médico; no retorno, sofreu punição antes do golden score. Na reta final, Willian soube controlar os avanços do casaque e conseguiu um ippon, após seis minutos de combate, para garantir a primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos.

O japonês Hifumi Abe, seu adversário na final, é o atual campeão olímpico e dono de três títulos mundiais. O judoca é favorito e derrotou Denis Vieru, da Moldávia, na semifinal.

Quem é Willian Lima
Com 24 anos, Willian Lima é natural de Mogi das Cruzes, São Paulo. O judoca é o oitavo no ranking mundial dos 66 kg.

Ele entrou para o clube Pinheiros em 2015, como um dos mais novos da equipe. Ele tem dois bronzes em Grand Slams, segunda principal competição da modalidade, e também conquistou o terceiro lugar nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, quando competiu poucos dias depois do nascimento do seu filho, Dom. Ele também levou a prata pela participação na equipe mista do Brasil.

 

Portal Terra 

Mudança temporária do local de votação pode ser solicitada até dia 22

Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O prazo para determinado grupo de eleitores alterar temporariamente a seção ou local de votação dentro do mesmo município termina no dia 22 de agosto. A data está prevista no calendário eleitoral para as eleições municipais de outubro.

O prazo vale para eleitores que são presos provisórios, militares das Forças Armadas, policiais militares, federais e rodoviários e guardas municipais que estarão em serviço no dia do pleito.

Também podem fazer o requerimento pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, indígenas, quilombolas e integrantes de comunidades tradicionais, além de juízes eleitorais e servidores da Justiça Eleitoral.

Os interessados devem preencher um formulário específico com número do título de eleitor, nome e local e os turnos que pretende votar. O documento deve ser encaminhado para a Justiça Eleitoral até o prazo final, devendo ser assinado pelo comando do respectivo órgão.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Agência Brasil