Argentina se consagra como a maior campeã da Copa América

Argentina se consagra a maior campeã da história da Copa América
Foto: Reprodução/AFA / Esporte News Mundo

Relembre os desafios da campanha da seleção argentina, que chegou invicta à final da competição e conquistou seu 16º título.

No último domingo (14), no Hard Rock Stadium, Argentina e Colômbia se enfrentaram pela final da Copa América. Após empate sem gols no tempo regulamentar, o título foi decidido na prorrogação. Com gol de Lautaro Martínez, a Argentina se consagrou como a maior campeã da história da competição.

Na fase de grupos, a Argentina passou ilesa por seus adversários. Integrando o grupo A, os argentinos venceram o Canadá por 2 a 0, bateram o Chile por 1 a 0 e derrotaram a seleção peruana por 2 a 0. As vitórias garantiram a liderança e a classificação antecipada às eliminatórias da Copa América.

Apesar de passar tranquila pela primeira fase, a seleção quase se despediu do sonho de se tornar a maior campeã da América nas quartas de final. Depois de empatar por 1 a 1 com o Equador, a classificação foi decidida nos pênaltis. Lionel Messi perdeu a primeira cobrança e Dibu Martínez salvou a permanência da Argentina no mata-mata ao defender duas batidas dos equatorianos.

Na semifinal, os argentinos reencontraram os canadenses e repetiram o feito da fase de grupos. Desta vez, sem sustos, com gols de Julián Álvarez e Messi, a Argentina garantiu 2 a 0 no placar. O resultado deu a vaga na decisão da Copa América à Albiceleste e eliminou os Rouges.

A campanha coroada com o título coloca a Argentina no topo do ranking das maiores campeãs da Copa América. Ao longo da história, são 16 títulos argentinos, 15 títulos do Uruguai e nove do Brasil, que se isolam nas primeiras posições. Chile, Paraguai e Peru têm dois títulos cada, Bolívia e Colômbia fecham a lista de campeões com uma taça.

Terra

Espanha bate Inglaterra e conquista o tetracampeonato da Eurocopa

Nico Williams e Mikel Oyarzabal marcaram os gols da Espanha
Foto: Annegret Hilse / Reuters

Com placar de 2 a 1, a Espanha dominou a seleção da Inglaterra e conquistou o tetracampeonato da competição.

A Espanha confirmou a supremacia no continente europeu, bateu a Inglaterra na decisão deste domingo, 14, em Berlim, na Alemanha, por 2 a 1 e conquistou o tetracampeonato da Eurocopa. Eles também foram campeões em 1964, 2008 e 2012. Se nenhuma seleção venceu o torneio tanto quanto os espanhóis, os ingleses amargaram o vice-campeonato pela segunda edição consecutiva e seguem sem nunca terem sentido o gostinho do título. 

Com o peso da decisão no ar no Estádio Olímpico de Berlim, as duas seleções entraram em campo e entregaram um primeiro tempo morno, mas uma segunda etapa eletrizante, que acabou por consagrar a Espanha a grande campeã da Euro 2024.

A princípio, Espanha e Inglaterra não fizeram uma partida empolgante. Com muita disputa física, mas pouca chance de gol, a final, que contava com a tradição da Espanha de um lado e a esperança depositada nas joias britânicas Jude Bellingham e Harry Kane do outro, teve um primeiro tempo morno com apenas uma finalização no gol para a Inglaterra, nos acréscimos, quando Foden aproveitou cobrança de falta na área, mas parou na defesa de Unai Simón.

Na volta do intervalo, os espanhóis começaram na pressão e abriram o placar logo no primeiro minuto de jogo com Nico Williams, em bela jogada construída por Carvajal tocando de primeira para Yamal, que ainda passou por dois marcadores antes de dar a assistência.

Com o placar favorável, a seleção espanhola administrou o resultado e dominou boa parte da partida, sem diminuir a pressão e com ataques pontuais. Os ingleses tentavam reagir e Bellingham chegou a assustar aos 18 minutos do segundo tempo com um belo chute de esquerda que passou muito perto do gol. Mas foi com o jovem Palmer, que tinha acabado de entrar no lugar de Mainoo, aos 27 minutos, que a Inglaterra encontrou o gol de empate, com um belo chute de primeira e de fora da área do meio-campista.

Quando a partida parecia que ia para a prorrogação, Dani Olmo tocou a bola para Oyarzabal, que achou Cucurella na esquerda. O lateral cruzou rasteiro e o atacante balançou as redes aos 41 minutos garantindo o tetracampeonato espanhol.

A Inglaterra ainda deu um último susto aos 44 minutos, com Guéhi aproveitando um rebote e Olmo salvando em cima da linha. Rice ainda finalizou novamente, mas mandou por cima do gol.

Com placar final de 2 a 1, a Espanha foi superior durante toda a partida e derrotou a Inglaterra, levando seu quarto troféu de Eurocopa para casa.

Terra

O som da história

Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Eu tenho certeza de que já falei aqui sobre algumas séries/documentários de TV que foram fundamentais para a minha formação: “Civilização” (“Civilisation”, 1969), “A escalada do homem” (“The Ascent of Man”, 1973), “A era da incerteza” (“The Age of Uncertainty”, 1977) e “Cosmos” (“Cosmos: a Personal Voyage”, 1980). Produzidas pela BBC e pela PBS (apenas no caso de “Cosmos”), essas séries nos apresentam, sob a visão de Kenneth Clark (1903-1983), Jacob Bronowski (1908-1974), John Kenneth Galbraith (1908-2006) e Carl Sagan (1934-1996), a história da humanidade através das artes, das ciências, da economia/sociologia e do universo/cosmos, respectivamente. Assisti-as, lá pelo fim dos anos 1980 e começo dos 90, em companhia do meu pai. Era o tempo de TV aberta e do videocassete. Alteradas as tecnologias e as companhias, não canso de reassisti-las.

Essas séries/documentários têm uma característica em comum. A seus modos expandidas, elas foram transformadas em maravilhosos livros. E isso é bastante curioso, uma vez que, em regra, os livros é que são transformados/adaptados, quase sempre resumidos, para filmes ou séries de TV. Li-os e reli-os – falo dos livros decorrentes das séries nominadas – também inúmeras vezes. E aqui, sendo hoje um homem mais do texto do que da tela, disso canso menos ainda.

O fato é que outro dia, garimpando raridades no sebo Cata Livros (sito na Av. Prudente de Morais, nº 2907, Natal/RN), despretensiosamente caiu em minhas mãos, por apenas 20 reais, mais um livro da preciosa espécie dos acima citados, cujo título é “A música do homem” (“The Music of Man”, no original), cujo autor/protagonista é o grande violinista e maestro Yehudi Menuhin (1916-1999). A série/documentário para a TV, de 1979, foi produzida pela Canadian Broadcasting Corporation/CBC. A edição do livro que possuo, em bom português, é da Martins Fontes e da Editora Fundo Educativo Brasileiro, de 1981. É uma daquelas edições de formato grande, cheia de desenhos e fotografias. Seguramente, porque adaptado da TV, é um livro prazerosamente visual. E está em razoável estado de conservação, asseguro.

No livro, em nota ao leitor, é dito que “A música do homem é a ampliação de uma série de televisão, constituída de oito programas, produzida pela Canadian Broadcasting Corporation. Seu objetivo é levar-nos a melhor conhecer e apreciar o milagre da música e sua influência sobre toda a humanidade, através dos tempos”. Deixa-se ainda claro que “o livro não pretende esgotar a história da música”. Ou muito menos pretende tratar de todo o conhecimento acumulado sobre aquilo de denominamos “música”, termo que, para além de referir-se à arte por todos nós conhecida, designa também a sua ciência. E aqui lembremos do quadrivium ensinado nas escolas gregas: a aritmética, a geometria, a astronomia e… a música. A série/livro “A música do homem” cuida da “evolução da criação musical desde suas origens até hoje” sobretudo “a partir de uma perspectiva histórica e social”, cronologicamente linear, clara e bem definida. É a história de Bach, de Elvis e de tantos outros mitos do passado e do nosso tempo, de suas respectivas obras, do som, do canto, da harmonia e dos instrumentos musicais, é verdade. Mas é também – e sobretudo – uma infinita trilha sonora da história de todos nós.

Estou adorando “A música do homem”. No momento, infelizmente me encaminhando para o final do livro, leio o som da virada do século XIX para o XX, com os seus Debussy, Richard Strauss, Gustav Mahler. Mas já andei até xeretando o YouTube para assistir à respectiva série de TV. E ela está lá, pelo menos os seus três primeiros capítulos. Viajarei nela, também asseguro.

Na verdade, estou gostando tanto da coisa que, outro dia, pretensiosamente, busquei no deveras organizado Seburubu (sito na Av. Deodoro da Fonseca, nº 307, Natal/RN) algo da mesma estirpe: um passeio na história por intermédio de uma arte ou ciência. O proprietário me disse que sabia de uma “história da humanidade através da matemática”. Prometeu encontrá-la para mim. Só não sei se a matemática pura é tão divertida quanto a música. Mas isso aqui faz pouca diferença. O que importa é conhecer os muitos tons da nossa história.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Trump diz que foi baleado na “parte superior da orelha direita”; veja declaração

Foto: Anna Moneymaker/Getty Images

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que foi baleado e atingido por uma bala na “parte superior da minha orelha direita” neste sábado (13).

Trump disse em uma declaração do Truth Social que “soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele”.

Ainda de acordo com sua mensagem, houve muito sangramento e, após isso, ele percebeu o que estava acontecendo.

Também foram prestadas condolências à família do espectador que estava na plateia e morreu e para a outra pessoa que ficou gravemente ferida.

Veja a mensagem completa de Trump:

“Quero agradecer ao Serviço Secreto dos Estados Unidos e a todas as autoridades policiais pela rápida resposta ao tiroteio que acabou de ocorrer em Butler, Pensilvânia. Mais importante ainda, quero apresentar as minhas condolências à família da pessoa que morreu e também à família de outra pessoa que ficou gravemente ferida. É incrível que tal ato possa ocorrer em nosso país. Nada se sabe até o momento sobre o atirador, que já está morto. Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que algo estava errado, pois ouvi um zumbido, tiros e imediatamente senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo. DEUS ABENÇOE A AMERICA!”

CNN Brasil

VÍDEO: Assista ao momento que tiros interrompem comício e Trump sai ensanguentado

Após os sons de tiros ouvidos durante o comício do ex-presidente Donald Trump, na Pensilvânia, houve tumulto entre as pessoas que participavam do evento em meio a muita tensão.

Imagens divulgadas mostram que logo após os sons, Trump se abaixa e em seguida é visto com a mão perto da orelha ensanguentada

Rapidamente, agentes da segurança chegam ao ex-presidente, que é candidato novamente à presidência dos Estados Unidos, e o retiraram do palco.

Tribuna do Norte

“Grato de ouvir que ele está seguro”, diz Biden sobre Trump

“Grato de ouvir que ele está seguro”, diz Biden sobre Trump
Foto: CNN via YouTube

Autoridades da campanha e do serviço secreto afirmam que Trump está bem; imagens mostram sangue sobre orelha dele.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), se pronunciou sobre o atentado a tiros contra seu rival nas eleições de 5 de novembro, o ex-mandatário Donald Trump, na noite deste sábado, 13 de julho.

“Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações.

[A primeira-dama] Jill [Biden] e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo.”, disse Biden em comunicado oficial.

O Antagonista

‘Inaceitável’, diz Lula sobre atentado em comício de Donald Trump

Donal Trump com ferimento após tiros em comício na Pensilvânia — Foto: Rebecca DROKE / AFP
Foto: Rebecca DROKE / AFP

Em uma rede social, presidente afirmou que o ataque deve ‘ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia’.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como “inaceitável” o atentado a tiros contra um comício da campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos neste sábado (13).

Em uma publicação nas redes sociais, Lula afirmou que o ataque “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.

“O que vimos hoje é inaceitável”, escreveu.

Candidato a presidente dos EUA, Donald Trump foi retirado do palco de um comício em Butler, na Pensilvânia, após sons que se assemelham a tiros.

A imagem mostra o que parece ser sangue na orelha de Trump. Segundo o Serviço Secreto dos EUA, ele está seguro e medidas de proteção foram implementadas ao seu redor.

candidato presidencial republicano levantou o punho enquanto foi escoltado até um veículo pelos agentes do Serviço Secreto.

“O presidente Trump agradece às autoridades e aos socorristas pela sua ação rápida durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em um centro médico local”, informou o porta-voz da campanha do Partido Republicano.

O promotor distrital do condado de Butler, Richard Goldinger, disse que duas pessoas estão mortas, incluindo um aparente atirador, de acordo com jornal The Washington Post.

O Serviço Secreto anunciou que há uma investigação em andamento: “Esta é agora uma investigação ativa e mais informações serão divulgadas quando disponíveis”.

A Casa Branca divulgou uma nota informando que o presidente e candidato Joe Biden foi informado sobre o incidente envolvendo Donald Trump.

G1