Nikolas zomba de Biden: “Será que amanhã lembrará que desistiu?”

Deputado Nikolas Ferreira
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Congressistas da oposição comentam a decisão do presidente norte-americano; Zambelli diz que a esquerda americana está em desespero.

Os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) publicaram em seus perfis do X (ex-Twitter) no domingo (21.jul.2024) sobre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), desistir da candidatura para reeleição de novembro nos EUA. “Será que Biden vai lembrar amanhã que desistiu?”, zombou o congressista em referências aos lapsos de memória do democrata.

Zambelli (PL-SP) escreveu que a esquerda americana está em “desespero total”, depois que Biden desistiu da sua candidatura.

Poder 360

Mercadante diz que Brasil tem saudade de Dilma

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O presidente do BNDES falou durante o States of the Future, evento paralelo do G20, na manhã desta 2ª feira (22.jul.2024).

O presidente do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, disse nesta 2ª feira (22.jul.2024) que o Brasil sente saudade de Dilma Rousseff. A declaração se deu durante a abertura do States of the Future, evento paralelo do G20, no Rio.

Ao cumprimentar os participantes do evento, Mercadante expressou sua honra ao contar com a presença da “presidenta Dilma Rousseff”, atualmente no comando do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics.

“É uma honra tê-la de novo aqui com o BNDES, o Brasil tem muita saudade da sua presença. Hoje em uma missão tão importante, que é o banco dos Brics, uma instituição parceira do BNDES”, disse antes de seguir com os cumprimentos.

Também estiveram no evento: Michelle Bachelet, ex-diretora-executiva da ONU Mulheres e ex-presidente do Chile; Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação; Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, e Marcos Athias Neto, secretário-geral assistente da ONU e administrador assistente do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Poder 360

Construção do Parque Esportivo de Parnamirim segue em ritmo acelerado

“Sem sombra de dúvidas, esta é uma obra emblemática para o nosso município. Esse investimento vai possibilitar a descoberta de grandes talentos, que poderão representar o município nas grandes competições esportivas pelo mundo”, destacou o prefeito Rosano Taveira.

Orçado em R$ 10 milhões, o espaço conta com uma área de 10 mil metros quadrados e está sendo construído em terreno localizado em frente ao Hospital Maternidade Divino Amor (HMDA), no Centro da Cidade. 

Após concluída, a estrutura contará com quadras poliesportivas, três campos de futebol, pistas de Skate, caminhódromo com largura de dez metros, pista para Bike Cross e muitas outras modalidades esportivas.

Tribuna do Norte

Trecho da BR-101 será interditado a partir desta segunda; veja

Caern interdita marginal da BR-101 para obras de esgotamento sanitário a partir de segunda 22 - Foto: Reprodução/Caern
Foto: Reprodução/Caern

Segundo a Caern, via será interditada por 15 dias.

A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) vai dar continuidade a obra Esgotamento Sanitário de Natal, com implantação de rede coletora de esgotos em trecho que vai da Avenida Alameda das Mansões até a Avenida Integração, em Candelária, na via marginal da BR-101. Por conta disso, a partir desta segunda-feira 22, via será interditada por 15 dias.

Ainda de acordo com a Caern, será necessário realizar intervenções no trânsito local, com alteração temporária da parada de ônibus do transporte intermunicipal em frente ao Carrefour, bem como a abertura da agulha de acesso à BR-101 para desvio dos veículos que vêm do sentido Centro e estão com destino a Parnamirim.

A Companhia afirmou que também está trabalhando com implantações de rede de esgotamento sanitário em outros trechos como na Avenida Xavantes, em Pitimbu, Rua São João del Rei, em Nossa Senhora da Apresentação e em ruas de San Vale.

Agora RN

Casa Branca diz que Biden terminará mandato apesar de republicanos pedirem renúncia

Presidente dos EUA, Joe Biden
Foto: REUTERS/Leah Millis

Joe Biden declarou neste domingo (21) desistência da corrida eleitoral.

A Casa Branca diz que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está “ansioso para terminar seu mandato” quando questionada sobre alguns republicanos do Congresso que estão pedindo que Biden renuncie à presidência.

O atual mandatário disse em sua declaração inicial que concluirá seu mandato.

“O presidente Biden herdou de seu antecessor uma economia em queda livre, uma taxa de crimes violentos disparada e alianças em frangalhos. Ele virou isso para entregar o crescimento econômico mais forte do mundo e a menor taxa de crimes violentos em quase 50 anos, enquanto tornava a OTAN maior do que nunca. Ele espera terminar seu mandato e entregar mais resultados históricos para o povo americano”, disse o porta-voz da Casa Branca Andrew Bates em uma declaração à CNN Internacional.

Bates reforçou que “isso inclui continuar a reduzir custos, criar empregos e proteger a Previdência Social enquanto se posiciona contra a agenda MAGAnomics que pioraria a inflação e nos levaria à recessão. E ele continuará lutando para proteger as liberdades dos americanos de proibições radicais ao aborto e ataques ao estado de direito”.

Desistência da candidatura

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou neste domingo (21) por uma carta divulgada nas redes sociais que desistiu da candidatura à reeleição. Ainda assim, ele disse que cumprirá o restante de seu mandato. Biden afirmou que falará à população com mais detalhes nesta semana.

Em uma publicação momentos depois de divulgar a carta, Joe Biden disse que apoia a candidatura de Kamala Harris à Presidência dos Estados Unidos.

CNN Brasil

Urgente: Joe Biden anuncia desistência de sua candidatura pelo partido Democrata

Após pressão de democratas, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que não irá concorrer à reeleição, em disputa contra o ex-presidente Donald Trump. O anúncio foi feito neste domingo (21), em uma carta.

“Embora tenha sido minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país que eu me demita e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato”, disse Biden.

Veja o comunicado:

Meus companheiros americanos,

Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como Nação.

Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos na reconstrução da nossa nação, na redução dos custos dos medicamentos prescritos para os idosos e na expansão dos cuidados de saúde acessíveis a um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados extremamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovou a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeada a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E aprovou a legislação climática mais significativa da história do mundo. A América nunca esteve melhor posicionada para liderar do que estamos hoje.

Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, povo americano. Juntos, superámos uma pandemia que ocorre uma vez num século e a pior crise económica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos a nossa democracia. E revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo.

Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país que eu me demita e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato.

Falarei à Nação ainda esta semana com mais detalhes sobre minha decisão.

Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim.

Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer – quando fazemos isso juntos. Só temos que lembrar que somos os Estados Unidos da América.

O jurista federal

Amaro Cavalcanti (1849-1922) foi provavelmente o maior dos juristas nascidos na província/estado do Rio Grande do Norte. Muito cedo ele ganhou o mundo. Foi estudar, ensinar e exercer o jornalismo e a advocacia nas províncias do Maranhão e do Ceará. Foi mandado aos Estados Unidos da América para aprender ainda mais. Ali, mais precisamente no estado de New York, cursou e diplomou-se em Direito, habilitando-se ao exercício profissional na famosa Federação. Voltou ao Brasil e não parou mais de prestar serviços ao nosso país. Já residindo no Rio de Janeiro, ainda no Império, foi professor (no Colégio Pedro II), jornalista e advogado. Pelo seu Rio Grande do Norte, já na República, foi vice-Governador, Senador e Deputado Federal. Prestigiado, foi nosso Ministro Plenipotenciário no Paraguai. No governo de Prudente de Morais, foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores. Como ministro, chegou ao Supremo Tribunal Federal em 1906, aposentando-se em 1914. Foi prefeito do Distrito Federal (então o território do município do Rio de Janeiro). Foi por muitos anos membro/juiz da Corte Permanente de Arbitragem em Haia. E exerceu ainda o sempre prestigiado cargo de Ministro de Estado da Fazenda. Após uma vida tão profícua, faleceu no belo Rio de Janeiro, onde se acha sepultado.

Segundo nota biográfica no site do Supremo Tribunal Federal, Amaro Cavalcanti é o autor, entre outros, dos seguintes títulos: “A Religião” (1874), “A meus discípulos, polêmica religiosa” (1875); “Livro popular: Miscelânea de conhecimentos úteis” (1879); “Educação elementar nos Estados Unidos da América do Norte” (1883), “Ensino Moral e Religioso nas escolas públicas” (1883); “Notícia cronológica da educação popular no Brasil” (1883), “Meios de desenvolver a instrução primária nos municípios” (1884); “The brazilian language and its agglutination” (1884), “O meio circulante no Brasil” (1888); “Finances (du Brésil)” (1890); “Resenha financeira do ex-Império do Brasil em 1889” (1890), “Reforma Monetária” (1891); “Política e finanças” (1892), “Projeto de Constituição de um estado, com várias notas e conceitos políticos” (1890), “O meio circulante nacional” (1893), “Elementos de finanças” (1896), “Tributação Constitucional, polêmica na Imprensa” (1896), “Regime Federativo e a República Brasileira” (1900), “Breve Relatório sobre Direito das Obrigações, arts. 1011-1227” (1901), “Responsabilidade Civil do Estado” (1905), “Revisão das sentenças dos tribunais estaduais pela Suprema Corte dos Estados Unidos” (1910), “O caso do Conselho Municipal perante o Supremo Tribunal Federal” (1911), “Pan-american questions means looking to the mutual development of american republics” (1913) e “A vida econômica e financeira do Brasil” (1915).

Dessas obras, gostaria de destacar aqui “Regime Federativo e a República Brasileira” (1900), cuja edição que utilizo é de 1983, da Editora Universidade de Brasília, como volume 78 da “Coleção Temas Brasileiros”.

Um clássico das nossas letras jurídicas, escrito no estilo da época, a virada do século XIX para o XX, nele afirma Amaro que, embora tivéssemos adotado na República (1989) o sistema político-administrativo federativo, é coisa sabida que ainda “predomina grande ignorância do mesmo para a maior parte do nosso público. Muitos dos principais atos e assuntos das novas instituições têm sido, muitas vezes, resolvidos ou praticados, podia-se dizer, por simples outiva…”. E era necessário “firmar, enquanto é tempo, a boa regra e doutrina contra certas ideias preconcebidas e a continuação de práticas abusivas, cujos efeitos, não se ignora, já têm assaz contribuído, não só, para apreciações desfavoráveis dos governos, mas ainda, para duvidar-se da própria excelência do regime instituído”.

Assim, o livro de Amaro é o resultado do seu “sincero empenho de concorrer para a satisfação da necessidade apontada”. Possui uma Parte Geral, belo exercício de historiografia jurídica e de direito comparado, estabelecendo uma firme teoria geral sobre a temática, e uma Parte Especial, que trata especificamente da Federação brasileira de então.  

É sobre a primeira parte – “a teoria do regime federativo, tão completa quanto possível nos limites traçados”, servindo-se, para isso, “da melhor lição dos autores, que no estudo da matéria são reputados os mais proficientes e abalizados” –, até porque atemporal, que faremos alguns comentários. Rogo apenas um tico de paciência.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL