Organização e segurança tornam Mossoró Cidade Junina 2024 o maior e melhor de todos os tempos

De 1 a 29 de junho, a Prefeitura Municipal de Mossoró promoveu a 27ª edição do “Mossoró Cidade Junina” (MCJ). Em todos os dias de evento cerca de 950 agentes de segurança garantiram a paz e tranquilidade do São João mais cultural do mundo. A organização da festa, assim como a segurança, foram bastante elogiadas pelos mossoroenses e turistas participantes do evento.

Seguindo os dois anos anteriores, no sentido de fortalecer as ações entre as forças de segurança, a Prefeitura de Mossoró montou dentro do evento, no Corredor Cultural, o Centro Integrado de Monitoramento. Mais de 90 câmeras foram utilizadas para acompanhar todas as movimentações da festa. 

Mais uma vez o MCJ contou com a instalação de equipamentos de identificação facial nas entradas da festa. A tecnologia, com base em dados integrados à polícia, permite a identificação de pessoas foragidas da Justiça.

A Guarda Civil Municipal, Agentes de Trânsito, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Penal, Instituto Técnico Científico de Perícia e o Departamento Estadual de Trânsito, além de segurança privada, foram envolvidos diretamente na festa.

O aparato em segurança foi bastante elogiado pelo público, que curtiu a festa na maior tranquilidade possível. Em todas as entradas os participantes passavam por revista, inclusive, sendo vistoriados com detectores de metais, dando maior eficiência e impossibilitando que pessoas entrassem com armas na festa.

Durante as festas na Estação das Artes Poeta Elizeu Ventania, não era permitido a entrada de cooler e vidro, ações que visam garantir a segurança de quem foi à festa.

Secretário de Segurança, Coronel Walmary Costa destaca que o modelo em segurança pública executado para o evento foi fundamental para a tranquilidade da festa. O titular enfatiza que a iniciativa do Município em integrar as forças de segurança, em trabalho coletivo, foi mais uma vez primordial para o sucesso. O resultado foi exitoso. Durante todo o mês, nenhuma ocorrência ou acidente grave foi registrado pelas forças de segurança e equipes de saúde que atuaram no MCJ.

“Todos os dias garantimos a segurança total daqueles que participaram do evento, trabalhando o planejamento estratégico. Realizamos várias reuniões, de maneira integrada com as forças de segurança do Estado. Com muito empenho e dedicação de todos pudemos realizar uma festa tranquila, com padrão de segurança de excelência, seguindo mais uma vez como modelo para outras cidades”, pontuou.

O Mossoró Cidade Junina se encerrou neste sábado (29), com o tradicional “Boca da Noite”, que levou uma multidão ao Corredor Cultural. Foi um mês de festa celebrando o São João mais cultural do mundo nos polos Estação das Artes, Cidadela, Arraiá do Povo, São João, Poeta Antônio Francisco, Festival de Quadrilhas Juninas, Circo do Forró, além do espetáculo que reconta a história de resistência de Mossoró ao bando de Lampião, “Chuva de Bala no País de Mossoró”, encenado no Adro da Capela de São Vicente. Durante todos os dias, todos os polos registraram lotação de público.

O evento deu um show a parte em programação, agradando a todos os públicos e fortalecendo os polos. A exemplo do polo São João, que teve shows de Adriana Arydes, Padre Nunes e Irmã Kelly. A Estação das Artes foi palco de artistas de renome internacional como Alok e também grandes nomes da música nacional como Leonardo, Gusttavo Lima, Jorge e Mateus, Dorgival Dantas, Felipe Amorim, Wesley Safadão, Simone Mendes e tantos outros. No Polo Poeta Antônio Francisco, o humor e a poesia foram destaque com apresentações de Mução, Bráulio Bessa e Zé Lezin. Já o Arraiá do Povo, em seu segundo ano, se tornou ainda mais com sucesso de público todos os dias para curtir o São João raiz. Em todos os dias de programação, os artistas regionais e locais tiveram presença garantida.

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Minhas traduções

Marcelo Alves Dias de Souza Procurador Regional da República Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Na semana passada, prometi escrever sobre os conteúdos e as traduções de “Essais français: droit et philosophie en édition bilingue français/portugais” (“Ensaios franceses: direito e filosofia em edição bilíngue francês/português”) e “Littératures françaises: récits sur les livres et les écrivains en édition bilingue français/portugais” (“Literaturas francesas: crônicas sobre livros e escritores em edição bilíngue francês/português”), livros siameses, que por estes dias jubilosamente entreguei aos leitores. Os lançamentos se deram ou se darão: em Natal/RN, no dia 24 de junho de 2024, às 18 horas, na Aliança Francesa, sita na Rua Potengi, nº 459, bairro de Petrópolis; em Recife, no dia 25 de julho de 2024, às 19 horas, na respectiva Aliança Francesa, sita na Rua Amaro Bezerra, nº 466, bairro do Derby. E eu estou très content.

Os conteúdos de “Essais français e “Littératures françaises” representam minha curiosidade transdisciplinar sobre o direito, a política, a filosofia, a arte e a literatura da França e da francofonia. Coisa de francófilo atrevido, repito. E, sem querer avançar muito nesse conteúdo – isso eu deixo a cargo do querido leitor –, registro apenas que dividi o material em duas grandes temáticas: direito e filosofia ficaram em um tomo, o “Essais français”; literatura, no outro, o “Littératures françaises”. E o leitor vai notar que, a depender da temática (transdisciplinar) predominante do texto, romancistas como Balzac, Hugo ou Gide, por exemplo, foram trasladados da ambiance de “Littératures” para o mélange dos “Essais”. Espero que vocês aprovem a metodologia.

            Mas quero fazer aqui algumas observações quanto às traduções. Elas me deram uma trabalheira dos diabos.

Decidi publicar os textos em edição bilíngue – e não apenas em francês, como até cogitado inicialmente –, para que o estudante de francês, falante nativo de português, ou vice-versa, de qualquer nível, pudesse aproveitar o que de bom têm os livros.

          Quanto às traduções em si, reconhecerei certa razão se alguém disser que a “boa” tradução é aquela feita de uma língua estrangeira para a língua materna (não é o caso aqui, já que sou criado e educado em bom português). Vertendo um texto para a sua língua materna, um tradutor quase sempre obtém um resultado melhor do que teria ao fazer o mesmo para uma língua dita “aprendida”. Todavia, procurei compensar as minhas deficiências.

Fiz “alianças”, como, por exemplo, com Heloísa Arcoverde de Morais, que “assina” a revisão da tradução. Sou mais do que grato.

Ademais, como lembra Geir Campos (em “O que é tradução”, Editora Brasiliense, 1996), “um fato inegável é que, para traduzir bem qualquer texto, o tradutor deve sentir-se de algum modo atraído ou motivado, ou pela forma ou pelo conteúdo dele, ou pelo autor, ou pela cultura do lugar a que se refere o texto a traduzir”. Não me faltaram atração ou motivação. Definitivamente.

Além disso, para bem traduzir, como anota Paulo Rónai (em “Escola de tradutores”, Edições de Ouro, 1967), “o tradutor deve conhecer todas as minúcias semelhantes da língua de seu original, a fim de captar, além do conteúdo estritamente lógico, o tom exato, os efeitos indiretos, as intenções ocultas do autor”. Os tons e as intenções do autor não me eram ocultos. Por óbvio.

Por fim, também dizem, na “Escola de tradutores”, que “o problema da tradução suscita comentários maliciosos e tópicos indignados, mas que não vão além da conclusão tradicional traduttoritraditori”. Fui fiel a mim mesmo. Escrevendo e traduzindo. Podem ter certeza.

Marcelo Alves Dias de Souza
Procurador Regional da República
Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

RN se consolida como 4º estado com maior geração própria no Nordeste

FOTO: ALEX RÉGIS/ TRIBUNA DO NORTE

O Rio Grande do Norte vive um dos maiores números de geração de energia renovável neste ano. De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Estado tem registrado mais de 65 mil conexões operacionais, com o total de 632,7 megawatts (MW) de potência, se consolidando como o 4º maior do Nordeste em geração própria. Base histórica da Associação Potiguar de Energias Renováveis (Aper) aponta que de janeiro até abril deste ano pelo menos 7.918 novos sistemas residenciais foram conectados no RN, com uma potência de 47.822 MW.

No geral, considerando sistemas em residências e empresas 5.336 usinas foram conectadas no RN à rede elétrica da distribuidora de energia durante os quatro primeiros meses de 2023. No mesmo período de 2024 foram 8.916, ou seja, um incremento de 67%.

Para além de prédios comerciais, a geração de energia solar vem tomando espaço em residências que buscam desafogar as contas a longo prazo, com a economia podendo chegar a 95%. Desde 2012, a modalidade já atraiu mais de R$ 3,1 bilhões em investimentos, geração de mais de 18 mil empregos e a arrecadação de R$ 900 milhões aos cofres públicos do RN, segundo a Absolar.

Karla Régis, de 44 anos, é fisioterapeuta e encontrou na energia solar uma forma de economia para o futuro. A usina instalada no bairro Pitimbu, em Natal, hoje abastece três pontos: a clínica profissional e a residência própria, além da morada da mãe. Até executar a instalação, a profissional chegou a orçar com pelo menos três empresas. “Hoje a economia é em torno de 50% devido ao financiamento. As pessoas estão sempre perguntando da minha adesão”, relata.

Os benefícios acumulados pela usina solar vão além da economia na conta de luz. A Absolar estima que imóveis com instalação fotovoltaicas têm uma valorização de até 10%. “O avanço da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros”, explica Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar.

Para adquirir uma usina de energia solar, o cálculo do orçamento é realizado a partir do gasto comum dos locais que serão abastecidos. Durante a escolha da empresa, o consumidor deve ser minucioso, avaliando o histórico de projetos e a consolidação no mercado. Para isso, a Aper conta com uma cartela de associados de 30 empresas no Rio Grande do Norte, em que são avaliadas uma série de critérios, como quantidade mínima de funcionários, existência de um espaço físico e projetos executados.

“O principal fator de crescimento pode ser atribuído à queda no preço dos equipamentos, o que tem proporcionado retorno ainda mais rápido para os investimentos”, explica Cássio Maia, presidente da Aper.

Esse cenário é confirmado por Karla Simone, 49, que constata resultados efetivos de economia. Com a usina instalada no bairro de Lagoa Azul, em Natal, ela abastece três pontos: uma residência e um apartamento da família, além da casa da mãe. A estimativa é que o retorno do investimento esteja completo no período de três anos. “Nossa decisão foi baseada no custo-benefício. Não só no valor, como também na qualidade do material e suporte antes, durante e após a instalação”, conta satisfeita.

Lenilson Mendonça, 52, possui três usinas em diferentes endereços. Na residência em localizada no bairro de Nova Parnamirim, na região metropolitana de Natal, o administrador possui energia solar desde 2018 e em junho de 2024 realizou uma nova ampliação, puxado pelo aumento de consumo. Nos períodos de verão, ele relata que a usina residencial tem uma geração entre 900 a 1.000kW, enquanto no inverno acontece uma baixa natural, registrando de 500 a 700 kW.

“Na residência a economia é de R$ 700,00 a R$ 800,00 mensais, pois com a instalação da usina passamos a utilizar mais eletrodomésticos elétricos gerando também economia na aquisição de gás de cozinha. Em 24 meses já obtive o retorno projetado”, explica. Com a satisfação constatada, Lenilson conta que amigos e pessoas da família também decidiram aderir à instalação de uma usina fotovoltaica.

Os indicadores de evolução da energia solar no Estado animaram o mercado, que no fim de 2022 percebeu uma estabilização nas conexões, devido ao início de uma nova legislação sobre a energia solar. “Desde o último trimestre de 2023 voltamos a acompanhar um crescimento constante e com as condições de preço dos equipamentos em um patamar atrativo, o acesso à crédito em condições razoáveis e a tendência constante de aumento no preço da energia elétrica faz com que a atratividade do investimento em energia solar se mantenha crescente”, conta o presidente da Associação.

Ainda de acordo com Cássio Maia, o crescimento pela demanda de carros elétricos pode impulsionar a aquisição de sistemas fotovoltaicos nos domicílios potiguares, associando ao aumento da necessidade do uso de energia elétrica. Para 2024, considerando a projeção de volume de projetos e preço dos sistemas atuais, a APER estima que a geração distribuída no Rio Grande do Norte alcance a marca de R$ 500 milhões.

Instalação de energia solar exige cuidados

A instalação de energia solar é uma decisão que exige critérios além da venda, considerando um bom suporte posterior e a necessidade de manutenção e acompanhamento ao longo dos anos da usina. Hoje, a estimativa é que os módulos solares possuam uma durabilidade média de 25 anos, podendo chegar a 30 anos quando bem executados.

Para a adesão ao sistema residencial, o consumidor investe a partir de R$ 7 a 10 mil, dependendo do consumo da residência e da projeção para o futuro. Quanto mais eletrodomésticos e pessoas no espaço, maior será o valor pago para a aquisição da energia solar. Com expertise no mercado desde 2015 e com aproximadamente 3 mil projetos executados, a Megga Solar tem um processo facilitado para obtenção de usinas solares residenciais.

Gabriela Oliveira, sócia-proprietária de Megga Solar, explica que os prazos são pensados para agilizar a economia do consumidor. “Depois de sete dias após a aquisição, o material já está na casa do cliente e temos até 45 dias corridos para fazer a instalação. Se for um financiamento bancário, eles dão a partir de 90 dias de carência, então o sistema já vai estar ligado antes dele começar a pagar”, explica.

Na aquisição da usina com pagamento à vista são ofertadas condições diferenciadas pela empresa, além da disponibilidade de parcelamento em até 12 vezes sem juros no cartão. Nos casos em que for necessário financiamento, bancos parceiros são acionados em busca das melhores taxas bancárias.

A quem decide se tornar consumidor de energia solar e gasta a exata geração de energia proporcionada pela usina, ainda é necessário o pagamento uma taxa mínima mensal à concessionária do referido Estado. Normalmente, o valor envolve o valor de kWh pela cota indicada de acordo com o modelo de alimentação, além da taxa de iluminação da cidade.

Por: tribunadonorte.com.br/

Mega-Sena, 2743: prêmio acumula de novo e sobe para R$ 120 milhões

Foto: Reprodução

Ninguém acertou as seis dezenas do sorteio 2743 da Mega-Sena. Os números sorteados neste sábado, 29, foram: 13 – 25 – 27 – 30 -37 – 53.

Segundo a Caixa, a estimativa do prêmio principal do próximo sorteio subiu para R$ 120 milhões.

Apesar de ninguém acertar as seis dezenas, 147 apostas acertaram a quina e vão embolsar R$ 40.291,15 cada uma. Outros 9.980 apostadores acertaram quatro números e irão receber R$ 847,80 cada um.

A última vez que houve um acertador do prêmio principal foi em 8 de junho, quando uma aposta de Ponta Grossa (PR) levou sozinha um prêmio de R$ 114,1 milhões.

O próximo concurso da Mega-Sena será na terça-feira, 2. As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país, no portal Loterias CAIXA e no app Loterias Caixa, além do Internet Banking CAIXA para clientes do banco.

A aposta mínima da Mega-Sena custa R$ 5, e você tem direito de escolher seis dezenas de 1 a 60. Vale ressaltar que a chance de acerto para uma aposta com seis dezenas é de 50.063.860 para cada uma, segundo a Caixa.

Todos os concursos são transmitidos a partir das 20h, pelo canal da CAIXA no YouTube.

Por: istoedinheiro.com.br/

CERIMÔNIA: Arcebispo de Natal recebe pálio arquiepiscopal das mãos do Papa Francisco. Vejam o que significa

O arcebispo de Natal, Dom João Santos Cardoso, recebeu na manhã deste sábado (29) o pálio arquiepiscopal abençoado das mãos do Papa Francisco em uma cerimônia na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O pálio, segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), é uma vestimenta litúrgica que é colocada sobre os ombros dos arcebispos. A palavra deriva do latim pallium – manto de lã – e simboliza a missão pastoral dos bispos.
Na cerimônia deste sábado, o Papa Francisco abençoou e entregou os pálios a 42 arcebispos nomeados nos últimos 12 meses, sendo cinco deles brasileiros. Dom João Santos Cardoso tomou posse como arcebispode Natal em outubro de 2023.
Na celebração, o arcebispo de Natal também pronunciou o juramento de fidelidade ao lado dos demais novos arcebispos de todo o mundo.
Há mais uma etapa no rito, que, segundo a Arquidiocese de Natal, acontece no próximo no dia 7 de julho, às 18h30 na Catederal Metropolitana de Natal: a imposição do pálio ao arcebispo pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro.
Nesta data também haverá a benção da restauração da Catedral Metropolitana, informou a Arquidiocese de Natal. O Núncio abençoará o novo vitral e os quadros da Via-Sacra, elementos do projeto de revitalização da Catedral.
O que é pálio arquiepiscopal?
O pálio é uma faixa de cerca de 5 centímetros de largura confeccionada com lã de ovelhas criadas pelos monges trapistas da Abadia de Tre Fontane, em Roma, segundo expliocou a Arqudiocese de Natal.
De acordo com o Monsenhor Flávio Medeiros, potiguar que é cerimoniário da Basílica de São Pedro, o pálio dos arcebispos metropolitanos é uma relíquia intimamente ligada ao apóstolo Pedro, cujo sepulcro se encontra embaixo do altar principal da Basílica Vaticana.
O pálio é colocado em contato com o túmulo de São Pedro.
FONTE: Portal G1/RN