Após 59 dias de paralisação das atividades, os docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram pelo encerramento da greve da categoria, em consulta plebiscitária realizada na quarta-feira (19) e nesta quinta-feira (20) através do site do ADURN-Sindicato. A expectativa é de que as aulas retornem já na segunda-feira (24).
Participaram do plebiscito 1.760 docentes, dos quais 61,48% votaram pelo retorno das atividades, 36,59% pela continuidade do movimento grevista e 1,93% se abstiveram.
Para o presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, a greve realizada pelos docentes da UFRN foi histórica e cumpriu o seu papel. “Fizemos um movimento forte, que contou com ampla participação da categoria, e mobilizou toda a nossa universidade. Foi uma greve, inclusive, de caráter pedagógico”, afirmou o dirigente.
Na última terça-feira (18), a diretoria do ADURN-Sindicato já havia se posicionado em nota, orientando a categoria a votar pelo encerramento da paralisação. No documento, a direção do sindicato apontou os motivos pelos quais defendeu esse posicionamento, entre eles: a assinatura do Termo de Acordo pelo PROIFES-Federação, garantindo aos professores e professoras o reajuste linear de 9%, em 2025, e de 3,5%, em 2026, além da reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT); o reajuste dos valores dos auxílios alimentação, creche e saúde; e o anúncio feito pelo Governo de R$5,5 bilhões para a consolidação e a expansão das universidades e dos hospitais universitários federais.
Nesta sexta-feira (21), diretoria, conselho de representantes e comando de greve do ADURN-Sindicato se reúnem com a reitoria da UFRN para discutir o ajuste do calendário acadêmico.
A ação se deu em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Regional de Execução Penal do Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Norte.
Natal/RN – A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, 20/6, em Caicó, na região central do estado, um homem de 23 anos, potiguar, condenado a 12 anos e 6 meses por envolvimento com tráfico de drogas, posse irregular de arma de fogo e crimes ambientais, além de integrar organização criminosa.
A ação se deu em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Regional de Execução Penal do Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Norte.
Após investigações, o homem foi localizado quando transitava pelas imediações de um órgão público, no centro daquela cidade, onde recebeu voz de prisão e foi conduzido de imediato para a realização de exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).
Em seguida, devidamente escoltado, ele foi encaminhado para a Penitenciária Estadual do Seridó (Pereirão), em Caicó, onde se encontra à disposição da Justiça.
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Norte
A eleição para os representantes de cada unidade da federação para o Conselho Federal de Medicina acontecerá nos dias 06 e 07 de agosto. A votação ocorrerá de forma online, pelo site do CFM.
No Rio Grande do Norte, a Chapa 1 – União da Medicina, tem como candidatos os médicos Jeancarlo Cavalcante e Marcos Lima. Ambos são os atuais representantes do RN como membros titular e suplente.
Jeancarlo Cavalcante é atualmente 1° vice-presidente do CFM. Médico formado pela UFRN, atua como cirurgião torácico no Hospital Walfredo Gurgel desde 2000. Mestre e doutor em Ciências da Saúde, também é professor da UFRN. Jeancarlo já foi presidente do CREMERN e também é presidente da CMLP (Comunidade Médica de Língua Portuguesa) e diretor da IAMRA (Internacional Association of Medical Regulatory Authorithies).
Marcos Lima também é formado pela UFRN. Neurologista e professor universitário, atuou por quase três décadas no Hospital Giselda Trigueiro. Também já foi presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte, onde atualmente é conselheiro efetivo. É ainda conselheiro suplente do CFM.
“Colocamos nossos nomes à disposição dos colegas médicos para representa-los junto ao Conselho Federal pois acreditamos que ao longo desde período no CFM fizemos um bom trabalho, sobretudo com entregas para nossa classe”, pontuou Jeancarlo.
Em um passo significativo para a área da saúde e educação, a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante assinou um convênio com a UNI RN, permitindo que alunos do curso de Medicina da instituição realizem estágios nas unidades de saúde do município. A parceria também prevê a inclusão futura dos estudantes no Hospital Geral de São Gonçalo, atualmente em construção.
A assinatura do termo de adesão ao convênio ocorreu no gabinete do prefeito Eraldo, que recebeu o reitor da UNI RN, Daladier Pessoa, para oficializar o acordo. “Estamos muito felizes com essa parceria, que traz benefícios mútuos. Nossos alunos ganham experiência prática, e a população de São Gonçalo do Amarante ganha com um atendimento de saúde reforçado e de qualidade”, destacou Daladier Pessoa.
Além do prefeito Eraldo e do reitor Daladier, a reunião contou com a presença de membros da equipe da UNI RN, incluindo Alcir Veras, Aldo da Cunha Medeiros e Maura Nogueira. Representando a administração municipal, a Secretária Municipal de Saúde, Renata Nascimento, também esteve presente.
“Através desse convênio, estamos dando um passo importante para fortalecer a nossa rede de saúde e ao mesmo tempo, proporcionar uma formação prática de qualidade para os futuros médicos. Estamos entusiasmados com essa colaboração, que certamente trará frutos positivos para a nossa comunidade,” afirmou o prefeito Eraldo.
Como contrapartida do convênio, uma parte da receita do curso de Medicina da UNI RN será destinada às repartições públicas que integram o acordo, contribuindo para o desenvolvimento e aprimoramento dos serviços de saúde do município.
O prefeito Eraldo concluiu ressaltando a importância da união entre educação e saúde. “Investir em parcerias como essa é investir no futuro da nossa cidade. A educação e a saúde caminham juntas para o bem-estar da população. Estamos certos de que essa iniciativa trará grandes avanços para São Gonçalo do Amarante,” finalizou.
A parceria entre a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante e a UNI RN marca o início de um novo capítulo na formação de profissionais de saúde e no atendimento à população, reforçando o compromisso com a qualidade e eficiência dos serviços prestados.
Geraldo Magela/Senado Federal Feto de plástico foi utilizado em sessão sobre aborto no Senado Federal
Por Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay
Quem começa uma conversa sobre aborto perguntando: “você é favorável ou contrário ao aborto?” está com má-fé e se nega a ter uma reflexão séria sobre uma questão tão delicada. Obviamente, ninguém é favorável. Não se imagina uma mulher dizendo com naturalidade: “vou ali fazer um aborto e volto para almoçar”. A questão é defender o direito ao aborto com toda a segurança proporcionada, obrigatoriamente, pelo Estado. No Brasil, só existem 3 hipóteses previstas na lei: estupro, risco à vida da mulher e feto anencéfalo.
A realidade crua e dura é constatar milhares de mulheres fazendo aborto em condições precárias, sem a assistência do Estado e com altíssimo número de mortes e mutilações. Salvo as que possuem poder econômico e se submetem ao procedimento em clínicas e hospitais particulares.
O tema mobiliza a classe política, que se acostumou a ser falsa em vários assuntos que são fundamentais para a sociedade. Na reta final do segundo turno entre Dilma e Serra, duas pessoas extremamente qualificadas, sérias, com formação humanista e compromissados com a agenda humanitária, não por acaso ambos de esquerda, por uma opção política de não contrariar os religiosos e os conservadores, nenhum deles colocou esse assunto tão delicado na pauta da campanha. Lembro-me que, decepcionado, escrevi na Folha de São Paulo, em 15 de outubro de 2010, o artigo “Eu fiz 3 abortos”. À época, ocorriam 1,1 milhão de abortos clandestinos anualmente e, a cada 2 dias, uma mulher morria. Naquele ano, passaram pela rede pública 184 mil mulheres para fazerem curetagem. E o dado era que 1, em cada 5 mulheres até 40 anos, já tinham interrompido a gravidez. Há mais de 14 anos, mais de 5 milhões de mulheres tinham passado por esse trauma.
Não escrevi com nenhuma alegria ou prazer, mas me senti na obrigação de me posicionar. Entendo que essa é a questão que passa sobre o direito de a mulher decidir sobre o corpo dela, mas é também um assunto em que o homem tem que se manifestar. Dentre outros pontos, é preciso ressaltar que o aborto é uma questão de saúde pública.
Boa parte desses que se posiciona, até de maneira agressiva, a favor de projetos repressivos na discussão sobre aborto, são hipócritas quando uma gravidez indesejada acontece. Vários recorrem a hospitais e médicos particulares para fazer o que querem criminalizar em nome de uma fé que nada tem de semelhança com Deus.
Impressionantes os números quando se fala sobre o aborto legal em caso de estupro. De cada 10 abortos, 6 são de crianças até 13 anos. Majoritariamente, negras e pobres. Meninas. Crianças. Na sua maioria, abusadas e estupradas por alguém da família. Alguém próximo. Em boa parte dos casos, a criança nem se dá conta da gestação. Só descobre depois das 22 semanas previstas no projeto do estupro. E querem criminalizar a opção de não ter um filho fruto de um estupro com pena maior do que a do estuprador. Um acinte. Um escândalo.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, foram feitos 2.687 abortos legais no ano passado. Desses, 600 foram realizados após a 22ª semana de gestação. As dificuldades das crianças são dantescas. Além do trauma de serem violentadas por pessoas que deveriam cuidar delas, 70% dos estupros ocorrem dentro de casa. Muitas vezes a criança sequer percebe que está grávida. Não conhece direito seu corpo, tem medo, tem vergonha e não tem com quem se consultar ou dialogar. Mesmo depois que se descobre a gravidez indesejada, fruto de um estupro criminoso e covarde, são inúmeras as dificuldades de providenciar a interrupção da gestação, que é um direto das mulheres nesse caso. Somente 2% dos municípios brasileiros oferecem uma unidade de saúde com condições técnicas de realizar o aborto legal.
A cena dantesca promovida por um senador da República, no Plenário do Senado Federal, ao levar uma mulher para interpretar um feto, envergou a todos e causou revolta. A tentativa de apoiar o Projeto 1904/24 proporcionou uma cena teratológica e repulsiva. Infelizmente, perderam o senso do decoro e do ridículo. Com essa omissão por parte do Estado e com a política de criminalizar a mulher e a criança que é estuprada, é importante que compreendamos que esses irresponsáveis são cúmplices dos horrores que defendem em nome de Deus.
Lembrando-nos de Hilda Hilst, no Poema aos homens do nosso tempo:
“Sobre o vosso jazigo -Homem político- Nem compaixão, nem flores. Apenas o escuro grito Dos homens.
Sobre os vossos filhos -Homem político- A desventura Do vosso nome.
E enquanto estiverdes À frente da Pátria Sobre nós, a mordaça. E sobre nossas vidas – Homem político- Inexoravelmente, nossa morte.”
Sorteio será realizado a partir das 20h, no horário de Brasília
As seis dezenas do concurso 2.739 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá a transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 60 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Incêndio atinge plenário da Assembleia Legislativa do Ceará na manhã desta quinta-feira (20) — Foto: Cíntia Xerez
As chamas atingem o Plenário 13 de Maio. Não há informações sobre feridos.
Um incêndio atinge, na manhã desta quinta-feira (20), a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, na Avenida Desembargador Moreira, no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza. As chamas atingem o Plenário 13 de Maio. O prédio foi evacuado e não há informações sobre feridos.
Imagens obtidas pelo g1 mostram uma grande nuvem de fumaça. É possível ver também servidores deixando o local correndo.
Equipes da Polícia Militar interditaram o trecho da Avenida Desembargador Moreira, entre a Avenida Pontes Vieira e a Rua Francisco Holanda. Veículos do Corpo de Bombeiros estão no local.
